terça-feira, 31 de outubro de 2017

Pelos vivos, pelos mortos e pelos santos

Estamos as portas de mais um feriado. Aos católicos de meia tigela, aqueles que pensam que irão entrar no céu vivendo sua política de salário mínimo, que não inclui obras (Apocalipse 22,12) e nem vida pautada no sacramento, nas obras de misericórdia, obediência aos mandamentos e vivência nas bem-aventuranças, a data não irá passar de mais uma oportunidade para se viajar. É mais um feriadão, como dizem muitos. Pobres destes, se não acordarem enquanto é tempo de misericórdia, depois terão explicação a dar, mas, isto, é entre eles e o justo juiz. Entre nós, como diz Jesus, não deve ser assim. Alguns não se recordam que dia 01 de novembro é dia de todos os santos. Dia em que a igreja faz memória a todos que já passaram por aqui, trilharam o caminho do Cristo e estão nos céus. O faz (a Igreja) dessa maneira para ser justa, imitando aquele que é justo e assim não só fazendo memória dos santos que são públicos e mais conhecidos mas a todos. Depois entramos pelo dia 02 de novembro rezando pelos fiéis defuntos, por todos que adormeceram na esperança da ressurreição. Ademais é importante relembrar a passagem do apóstolo São Paulo que nos recorda a rezarmos uns pelos outros. Como membros do corpo de Cristo cabeça e por isso, parte de sua igreja, peregrina (os vivos aqui na terra), padecente (os que morreram e que estão no purgatório) e triunfante (os que morreram e que já estão na presença de Deus) somos relembrados por São Paulo entre tantos, que devemos sim, agir dessa forma, orar uns pelos outros. Este ensino é obra de misericórdia espiritual. Porém, atenção, o verbo de Deus, sabedoria encarnada no seio da Virgem Maria nos pede mais. E o que ele pede é nossa imitação ao Pai Eterno (Mateus 5,48) nos advertindo que não quer atitudes mornas (Apocalipse 3,16) e não quer uma atitude de salário mínimo (Mateus 5,43-48). Portanto, se devemos ser obedientes ao Pai e aos seus mandamentos que procedem como nos explica o Cristo (Mateus 22,36-40) dos mandamentos do amor, se é pelos vivos, é por todos os vivos, se é pelos mortos, é por todos os mortos, se é pelos santos, é por todos os santos. Jesus não veio para que todos cheguem ao conhecimento da verdade e sejam salvos? Outrossim, vale recordar que o católico não tem hora para ser católico. Jesus disse vigiai e orai “sem cessar”. Ora, não temos hora do dia para sermos católicos, nem hora do dia para rezarmos por alguém. Como diz Nossa Senhora, devemos aprender com a vida e o exemplo dos santos (Hebreus 6,12), muitos deles faziam da oração mental, uma atitude muito presente em seus cotidianos de vida. Com 168 horas na semana, separamos apenas 1 hora para irmos na missa? Não é uma pobreza só? Queremos de Deus o bom e o melhor, mas não queremos agir em resposta ao seu amor na mesma proporção? Não temos tempo? Não temos interesse? Outras coisas nos apetecem mais? Pois é, os Mosqueteiros defendiam o lema “um por todos e todos por um”. Por que muitos não agem assim? Um (Deus) por todos e todos (os filhos de Deus) por um (cada membro do corpo de Cristo, por amor a Deus)? Não temos hora marcada para corrermos a Deus pedir sua ajuda, mas temos falta de tempo para agirmos como soldados de Cristo e fazermos nossa parte pelo bem das almas a serviço da sua Igreja. Temos que lembrar que, como dizem os antigos, Deus está vendo. Tudo no final das contas é entre cada um e Deus e ele já colocou na mesa que nossa situação final passa pela medida das obras (Romanos 2,5-8). Artigos Relacionados: Finados - Comemoração dos fieis defuntos O luto fonte: Jefferson Roger
Leia mais...

O adultério no coração

E disse Jesus: (Mateus 5,27-29) “Ouvistes que foi dito aos antigos: Não cometerás adultério. Eu, porém, vos digo: todo aquele que lançar um olhar de cobiça para uma mulher, já adulterou com ela em seu coração. Se teu olho direito é para ti causa de queda, arranca-o e lança-o longe de ti, porque te é preferível perder-se um só dos teus membros, a que o teu corpo todo seja lançado na geena.”

Pois bem, o arrancar ao olho que Jesus se refere aqui é o tratamento espiritual e atitude concreta de não se deixar mover pelas coisas da carne, e sim pelas coisas do espírito. Jesus ainda nos recorda que o pecado, que é uma realidade do espírito, tem maior ou menor participação do corpo e cabe ao homem, portanto, impor sua vontade e razão, sobre os apetites da carne. Isso é o que ele quer ensinar quando nos ensina a arrancarmos o olho e lança-lo para longe.

Olhemos para o detalhe magnífico da coisa. Muitos não percebem, mas não é para arrancar somente, é para jogar para longe, ou seja, as atitudes precisam de um firme propósito. É preciso se livrar dos vícios de toda a natureza de uma forma definitiva e não com sentimento de culpa apenas. Os sentidos são manipuláveis e se não forem ensinados e educados no Senhor as recaídas irão acontecer. Jesus sobre isso também deixou bem claro que para nos levantarmos de recaídas é muito pior (Mateus 12,45). 

Sempre é importante recordar a passagem da 1ª Coríntios 6,15-20 que diz: “Não sabeis que vossos corpos são membros de Cristo? Tomarei, então, os membros de Cristo e os farei membros de uma prostituta? De modo algum! Ou não sabeis que o que se ajunta a uma prostituta se torna um só corpo com ela? Está escrito: Os dois serão uma só carne (Gn 2,24). Pelo contrário, quem se une ao Senhor torna-se com ele um só espírito. Fugi da fornicação. Qualquer outro pecado que o homem comete é fora do corpo, mas o impuro peca contra o seu próprio corpo. Ou não sabeis que o vosso corpo é templo do Espírito Santo, que habita em vós, o qual recebestes de Deus e que, por isso mesmo, já não vos pertenceis? Porque fostes comprados por um grande preço. Glorificai, pois, a Deus no vosso corpo.” 

Como vemos, não deve ser assim. É preciso fazermos violência para não sermos instrumentos do diabo. O livro do Eclesiástico 9,3-6 nos adverte: “Não lances os olhos para uma mulher leviana, para que não caias em suas ciladas. Não frequentes assiduamente uma dançarina, e não lhe dês atenção, para que não pereças por causa de seus encantos. Não detenhas o olhar sobre uma jovem, para que a sua beleza não venha a causar tua ruína. Nunca te entregues às prostitutas, para que não te percas com os teus haveres.” 

E também em Eclesiástico 9,8-11 lemos: “Desvia os olhos da mulher elegante, não fites com insistência uma beleza desconhecida. Muitos pereceram por causa da beleza feminina, e por causa dela inflama-se o fogo do desejo. Toda mulher que se entrega à devassidão é como o esterco que se pisa na estrada. Muitos, por haveres admirado uma beleza desconhecida, foram condenados, pois a conversa dela queima como fogo.”

E por fim, em Eclesiástico 25,28 lemos: “Não contemples a beleza de uma mulher, não cobices uma mulher pela sua beleza.” E assim, caro leitor, enxergamos que mais claro que isso não pode ser. Não devemos agir como se as palavras eternas não fossem se realizar. Pagar o preço para se viver conforme os prazeres terrenos no fim da conta, querendo ou não, acreditando ou não, só irá resultar em tormentos eternos. Já dizia Santa Teresa de Calcutá “que um dia a beleza acaba”. Até o diabo sabe disso e por isso se esforça em promover a luxúria corrompendo e misturando a ela como ingrediente aquilo, que é belo seja qual natureza for.

Artigo relacionado: Prostituir-se 

Fonte: Jefferson Roger
Leia mais...

segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Nota de repúdio para quê?

Não é de hoje que a natureza das coisas nesta etapa de nossas vidas se movimenta favorecendo os maus. Vamos deixar claras as coisas, para que não exista a tentação de acharmos que o autor anda perdendo a fé no Deus do impossível. Existe o bem no mundo e ele ainda pode ser encontrado, porém, aos olhos de qualquer pessoa, é comprovado que o mal caminha ao som de sua bela fanfarra instrumentando suas diversas melodias para todos os cantos do planeta.

Caro leitor, qualquer um vê quanto do mal vive a nossa volta. Se ligarmos os noticiários policiais, todos os dias somos atualizados com manchetes sempre inéditas que giram em torno de todo o tipo de brutalidade contra a vida humana. O mau se apresenta todos os dias com a vestimenta do assassinato, das drogas, do aborto, do sexo desregrado e fora do contexto divino, da ideologia de gênero, guerras civis, políticas e religiosas e tudo isso incentivado e promovido pelas quatro frentes de opressão: a indústria farmacêutica, a educação, o lobby político e as mídias sociais; e a lista das barbaridades anticristãs ainda prossegue. Muitos afirmam que a riqueza monetária do mundo está na mão de poucos por cento da população mundial e acho que é muito difícil alguém descordar dessa afirmação.

A infestação da maldade se alastra por toda a parte e de nós, cristãos que pretendemos viver o evangelho do Cristo para um dia, por conta de nossas obras (Apocalipse 22,12), chegarmos ao céu, nos é pedido por Jesus, a perseverança (Mateus 10,22). O problema dos cristãos é que eles querem vencer agora e isso está biblicamente escrito que não vai acontecer. Pessoal, vamos recordar, o livro das revelações é muito claro em afirmar que a vida que esperamos viver agora nos aguarda na Jerusalém celeste.

Já que aprendemos que de todo o mau, Deus pode tirar coisas boas, levanto aqui um pequeno aspecto que muitos de nós as vezes nem cogitamos pensar. Da forma como as coisas caminham, mais gente será condenada do que será salva. Viver a cada dia que passa, cada vez mais tem se transformado num remar contra a correnteza. A minoria cristã, cada vez mais está se tornando minoria e falo aqui dos autênticos pois aqueles que se dizem católicos mas vivem ilusoriamente agradando a dois senhores se fazem inimigos de Deus (Tiago 4,4) e farão parte daqueles que Jesus irá apartar no dia do juízo (Mateus 25,41).

Parecem findar os tempos, parece afunilar a caminhada, parece que nossas orações não alcançam o céu. Às vezes, vivemos felizes em nosso mundinho, na paróquia que moramos, indo à missa, para a aula, para nossos trabalhos nos concentrando em tudo que está mais próximo e fazendo um olhar de paisagem sobre a realidade total. É bom agir assim, mas como disse Jesus, não se deve deixar aquilo de lado, ou seja, temos que agir dentro de um todo. Quantas vezes alguém já ouviu na vida nas orações da comunidade dentro da missa pedirmos a Deus pelos governantes? Deu algum resultado até agora? Claro que não e nem vai dar, porque como disse Jesus a Santo Antão, ele está presente mas quer nos ver lutar.

E assim percebemos que nossa vida é algo de muito precioso e sério, ela quer ser tomada de nós, se aceitarmos as ofertas do mundo iremos perde-la (Mateus 10,39), se a entregarmos no martírio iremos salva-la. Adianta manifestos? Adianta repúdios? Claro que sim, eles têm o seu papel, mas precisamos promover um alcance maior e não esquecermos de que não podemos viver, devemos batalhar.


fonte: Jefferson Roger
Leia mais...

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

O santo das causas perdidas

O primo de Nosso Senhor Jesus Cristo, esquecido por muitos por causa de seu nome ser o mesmo daquele que traiu Jesus por trinta moedas, é reconhecido pela Igreja como um grande santo, martirizado por pregar o evangelho de forma missionária, sendo este, um dos escolhidos por Jesus pessoalmente e detalhe, na genealogia de Jesus, sabe-se que Judas Tadeu é primo dele.

Seu nome, Judas, significa “Deus seja louvado”. Judas Tadeu, um dos doze apóstolos era também irmão do apóstolo Tiago, o menor. Devido, como já mencionado, o nome ser o mesmo do traidor, aos poucos a fama do nome Judas foi sendo associada ao longo da história como aquele que é traidor, criminoso, assassino e diabólico, fazendo com que esse fiel seguidor de Jesus fosse pouco recorrido em auxílio. Tanto assim acontecia que na época em que vivia Santa Brígida ela recebeu de Jesus a recomendação, para difundir por toda a igreja, de que ele desejaria conceder graças por intercessão de São Judas Tadeu, intitulado nos altares como o santo das causas perdidas.

Para o fiel que reza sobre seu túmulo no dia 28 de outubro, dia em que se comemora sua elevação aos altares, é concedida indulgência plenária. Em viagem para a região do Egito e em seguida para a região da Pérsia, para anunciar o evangelho de Jesus Cristo, conta-se a tradição da igreja e os escritos apócrifos que por estas terras ele foi martirizado. Após muitas conversões dos persas ele encontrou a morte e a glória dos céus sendo decapitado ao som de um machado, objeto que é representado em sua imagem.

Também aprendemos com este santo em sua carta, a última do novo testamento antes do livro do Apocalipse. Em um único capítulo e vinte e cinco versículos São Judas Tadeu exorta as pessoas a não cederem as tentações expostas pelos homens que não são de bem, faz um pequeno resumo lembrando de outras situações bíblicas que servem a todos de mau exemplo, de caminho a não se seguir, exorta o povo a dar ouvidos a autenticidade do evangelho e a não abrir mão da misericórdia exercendo-a também. Vale a pena muitíssimo a sua leitura que não ultrapassa cinco minutos.

São Judas Tadeu, grande apóstolo de Jesus martirizado por amor ao seu evangelho. Devemos seguir seus exemplos e a ele recorrermos pedindo seu especial auxílio. Ele que foi recomendado pelo próprio Cristo. Eis uma oração deixada pela igreja para invocarmos sua intercessão:

“São Judas Tadeu, glorioso apóstolo, fiel servo e amigo de Jesus, o nome do traidor é causa de serdes esquecido por muitos, mas a Santa Igreja honra-vos e invoca-vos universalmente como padroeiro de casos desesperados, sem remédio. Intercedei por mim que sou tão miserável pondo em prática, eu vo-lo rogo, o privilégio particular que vos é concedido a fim de trazer ajuda pronta e visível onde isso é quase impossível. Vinde valer-me nessa grande necessidade para que eu possa receber as consolações e socorros do Céu em todas as minhas aflições, necessidades e sofrimentos, particularmente (aqui dizer a graça que deseja obter…) e que possa bendizer a Deus convosco e todos os eleitos por toda a eternidade. Eu vos prometo, bem-aventurado São Judas Tadeu, ter sempre presente esta grande graça e não cessar de honra-vos, como meu especial e poderoso Padroeiro e farei quanto possa para espalhar a devoção para convosco. Amém. São Judas Tadeu, rogai por nós e por todos os que vos honram e vos invocam.”


fonte: Jefferson Roger
Leia mais...

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Fatos da depressão

Está comprovadamente anunciado que a depressão já é a doença mais incapacitante do mundo. Segundo pesquisas, nos últimos dezesseis anos, as mortes por depressão cresceram pouco mais de 700% aqui no Brasil. Também já se sabe que a depressão já é a maior causa de suicídios e somente neste ano de 2017, oitocentos mil jovens já se mataram. Vale mencionar que este número de mortes supera o número de mortes por HIV, o vírus da AIDS. Segundo estudos, verificou-se que sete entre dez pessoas não sabem que sofrem de depressão e aqui em nosso país, sabe-se que o número de pessoas depressivas já ultrapassou a marca de 11 milhões de pessoas. Recordem que caminhamos para a marca populacional de 300 milhões.

Pois bem, agora quem vos fala, fala com conhecimento católico e uma pouca experiência de vida que alcançou a marca de 46 anos. Em todas as pesquisas, todas as conversas, todos os testemunhos, documentários ou onde quer que se leia a respeito do tema depressão, é possível enxergar nas entrelinhas um pré-requisito. Falo, vamos ter em mente, com conhecimento de causa cristão.

Todas as pessoas que são depressivas tornaram-se depressivas porque ficaram fora da religião, ficaram afastadas da religião ou não viveram a religião da forma como deve ser vivida. Por conta disso, o estopim, o gatilho pegou-as de surpresa e fora do convívio íntimo com Deus, não souberam lidar com o que as colocou no estado depressivo. É evidente que existem vários níveis de depressão, isso a medicina e a ciência já demonstraram, mas, o que ela não pode demonstrar porque não se serve disso, é a relação da pessoa com Deus e a doença da depressão. Tampouco a psicologia e a psiquiatria. Elas fazem uma excelente contribuição, porém, dentro da parte que lhes cabe. Todavia, se o coração e a alma não forem tratados no hospital de Jesus, mente e corpo continuarão a serem atormentados.

Vamos repetir, não vamos entrar nos méritos da doença e nos tratamentos médicos e especializados, porém, aqui estamos a enfatizar que o composto denominado ser humano, que é formado por corpo também é formado pela sua alma. É preciso tratar ambos. As pessoas lotam clínicas médicas, de psiquiatria e de psicologia e as capelas do Santíssimo Sacramento, onde o salvador delas está presente de corpo, sangue, alma e divindade, pronto a dar-lhes ouvidos, converte-los, consola-los e cura-los na medida que cabe a cada um, ficam vazias. Se lembrado é Jesus, não é lembrado por primeiro. Se o primeiro mandamento diz amar a Deus sobre todas as coisas por que as pessoas não recorrem a ele em primeiro lugar? Notem, não existe dispensa médica pois a ciência é dom de Deus, mas, infelizmente o que existe é negligência espiritual das pessoas.

Não existe relato conhecido de alguém que levou seus problemas para Jesus através de adorações ao Santíssimo Sacramento e tenha ficado por ele desamparado e não atendido. Também é verdade que muitos têm receio de recorrer a Jesus porque ele sempre irá nos conceder o que precisamos e não o que queremos. As doenças permitidas por Deus a cada um de nós têm um motivo embora muitos digam que são coisas da nossa realidade de mundo. Não é assim, não fomos largados aqui para nos virarmos num salve-se quem puder. Nossa escolha em seguir sem o auxílio divino é que resulta na recompensa que escolhemos receber. Vamos lá, Deus no coração, o paraíso na mente e o mundo debaixo de nossos pés, já dizia Santo Antonio Maria Claret.


fonte: Jefferson Roger
Leia mais...

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Jesus cura tudo

Minha Nossa Senhora viu, por mais que esteja escancarado nas sagradas escrituras sobre o que Nosso Senhor Jesus Cristo Ressuscitado é capaz de fazer na vida das pessoas, muitas delas não se aproximam daquele que pode tudo, que pode transformar vidas. Nos evangelhos os relatos das curas que Jesus fez na vida das pessoas que o procuravam é descrito em abundância. Na celebração do sacramento da unção dos enfermos existe uma oração muito bela proferida pelo sacerdote que diz num trecho o seguinte a respeito de Jesus Cristo: “médico do corpo e da alma”.

Começamos bem, porém, existem alguns pormenores comprovadamente históricos que atingiu e atinge todas as gerações. E mais; atingirá. Trata-se do, já comentado neste site, o sofrimento. É difícil para muitos compreenderem que o sofrimento é uma coisa boa. Realmente é muito difícil porque ele é penoso, seja na esfera física ou na esfera espiritual. No entanto, está presente e se fará presente até o fim dos tempos conforme aprendemos no livro das revelações. E por este motivo, as tentações não deixam de existir, por isso rezamos como ensina Jesus pedindo que Deus não nos deixe cair em tentações. Por isso Jesus disse que aqueles que estiverem cansados por causa do peso de seus jugos que recorram a ele, o manso e humilde de coração, que ele os aliviará.

Muitas denominações religiosas colocam o homem no centro de tudo e fazem da religião um meio de Deus servir suas criaturas no aqui e agora de forma próspera. A respeito da religião católica alguns dizem que nossa igreja deixa muita coisa para o amanhã, referindo-se à eternidade. Dizem que o que importa é viver a alegria e abundância agora e por isso pedem tanto que os sofrimentos sejam deixados de lado. Ficam, sem culpa nenhuma “pulando de galho em galho” até que se encontrem dentro de uma denominação que lhes atenda naquilo que esperam”. E então enchem os pulmões para dizerem que “finalmente encontraram Jesus”.

Jesus diz que se dois ou mais estiverem reunidos em meu nome para pedirem seja o que for, meu Pai que está nos céus vos concederá porque onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome, eu estarei no meio deles. Ora, se o Cristo disse isso, a pessoa não parou para pensar por que é que pede a ele alguma coisa e não é atendida? E pior, muda de religião, lá é atendida por Deus e se convence de que “finalmente encontrou Jesus”, passando a cuspir no prato que comeu. Que lástima e que pesar. Como existe o livre arbítrio Deus nos concede o que queremos na medida que ele nos ensina no livro do Eclesiástico 15,17-18 e 15,21-22.

Deus se entristece com isso, com esse virar as costas para ele mas ele não interfere na decisão de cada um. A pessoa quer pagar um preço menor do que o exigido pelo amor de Deus dentro da sua Igreja fundada na profissão de fé de São Pedro (Mateus 16,18). Ela quer menos sofrimentos e mais regalias. Não quer sofrer as demoras de Deus. Não quer ser paciente nas tribulações. Não quer seguir o exemplo de Jesus e percorrer o caminho que ele percorreu e que todos que chegaram ou caminham rumo à pátria celeste, percorreram e estão percorrendo. Ou alguém tem notícia de alguém que leva uma vida maravilhosa sem sofrimentos, com fartura de bens e saúde, livre de todas as adversidades da vida e do mundo e ainda assim vive 100% do seu tempo com Deus, para Deus e por Deus? Não há notícias sobre isso porque se Deus que é amor, entregou por nós seu filho para sofrer, colocou Maria Santíssima a testemunhar toda a sua paixão, depois um a um, os primeiros apóstolos foram caindo por conta do evangelho, e sucessivamente na história da humanidade muitos jovens, crianças, homens, mulheres e idosos foram testemunhando e retribuindo esse amor de Deus até com suas vidas, o que é que fazem as pessoas em achar que a cruz não é a regra? É a exceção?


fonte: Jefferson Roger
Leia mais...

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

O prazer da afronta

Quando uma pessoa tem um vazio em seu coração e não compreende ou não conhece que este vazio só pode ser preenchido pelo amor de Deus e tudo que dele vem, começa a soterra-lo com um monte de quinquilharias e todo tipo de parafernália que nada mais fazem que viciar a pessoa na sensação do prazer e desprazer. Todo mundo conhece, conheceu ou já ouviu de alguém sobre pessoas assim. Não há como não esbarrar com elas por esse mundão afora, estão praticamente por toda a parte e em todos os lugares. Nos trabalhos, espaços públicos, comércios, amizades (que nem são tão amizades assim não é mesmo), parentescos e onde quer que imaginemos.

Ora, na internet, a ostentação das riquezas está escancarada, é um verdadeiro desfile, disputa e demonstração de poder. Infelizmente pessoas que estão por essas veredas caminham nas três formas de situações que enraízam os pecados: o ter, o ser e o querer. Alguns ainda acrescentam uma quarta forma: o poder. No entanto a coisa não é errada em seu princípio, o que a torna errada, ou melhor dizendo, corrompida, é a transformação que permitimos que aconteça com o que é saudável. Ter vontade de seguir Jesus e ser um bom católico pois queremos um dia poder pela sua misericórdia entrarmos no céu é algo excelente para se praticar. Perceberam, o “ter”, o “ser”, o “querer” e o “poder”? Agora ter impulso para ser abastado de bens materiais, querer sempre mais destes bens e para se satisfazer e ainda poder dar amostras externas dessa vaidade destruidora é algo muito diferente e que caminha numa contramão terrível da vontade de Deus. Vamos lá, perceberam o “ter”, o “ser”, o “querer” e o “poder”? Que diferença não é mesmo! Um é saudável, o outro corrompido e desordenado.

O dinheiro, a riqueza, a possibilidade de adquirir bens não é intrinsicamente má ou errada. Como vemos é o uso das essências ou o que fazemos delas que transferem para a natureza imaculada todo o mau. O ser humano não é uma criatura doente, afinal é criado por Deus, porém, ele está doente porque se envolveu com seus três inimigos da alma: o corpo, o mundo e o diabo. E os três inimigos da alma podem facilmente serem financiados pelo dinheiro. Sabemos que muitos pecados não precisam serem pagos, não precisam ter o dinheiro envolvido numa situação para que ela se torne pecado, no entanto, ele não fica de fora de muita situação pecaminosa.

A pessoa está em seu ambiente de trabalho, de repente solta um comentário dizendo que está juntando um dinheiro para comprar para si um novo aparelho eletrônico, um notebook. O comentário é salutar, demonstra que a pessoa não vê aquilo como prioridade, sabe que existem coisas mais importantes e que, por isso, segue sua vida, fazendo seus projetos, guardando seu dinheirinho sem comprometer seu orçamento mensal pois, volto a dizer, sabe das suas prioridades e necessidades, não está com o coração vazio, Deus mora dentro dele. Agora, quem escuta o comentário, conforme seu estado de espírito, irá receber a notícia com bom ou mau grado. Alguém pode dizer: “puxa que bom, é isso aí, junte mesmo e quando você ver já vai ter o montante, que legal”. Porém, alguém pode dizer: “que juntar dinheiro nada, compra parcelado, pra quê esperar?” Mas, uma terceira pessoa pode não dizer nada, pode ficar quieta e aparecer dias depois exibindo seu novo aparelho comprado, justamente o aparelho que aquela pessoa está planejando adquirir, exatamente aquele notebook. E por quê? Por que afrontar dessa forma alguém que vive uma vida sem fazer mal a ninguém? Ora, porque quem vive uma vida sem fazer mal a ninguém termina fazendo mal para quem não vive como ela.

As vezes as pessoas queriam ser uma coisa que sabem que devem ser e não estão conseguindo ser. Ao verem outros a sua volta vivendo felizes com muito menos pois aprenderam que podem ser felizes com o que tem, não se comovem, não tomam como bom exemplo e não se esforçam para mudar, resolvem sustentar sua posição, uma posição que não agrada a Deus (Tiago 4,4).


fonte: Jefferson Roger
Leia mais...

Salvos ou Santos?

Ninguém menos do que o próprio Jesus nos disse que é muito difícil entrar no reino dos céus (Mateus 19,23). No trecho em questão, a história do jovem rico é narrada nos três evangelhos sinóticos. Lá, ouvimos da boca de Jesus que o apego às riquezas dificulta a santificação. É importante perceber que Jesus falou ao rapaz que para que ele tivesse a vida eterna, precisaria seguir os mandamentos. O rapaz falou que isso já fazia a bastante tempo. Mas, existe um porém, muito bem colocado por Jesus e que lemos no evangelho de São Lucas 18,22. Aprendemos do mestre, para o infortúnio de muitos de nós, que não basta seguir os mandamentos. Jesus diz ao jovem que seguia os mandamentos que “ainda te falta uma coisa”, e então complementa com uma verdade arrasadora e muito exigente do amor de Deus: o desapego total, a bem-aventurança da pobreza de espírito que lemos em Mateus 5,3. Os evangelhos concluem a história do jovem rico dizendo que ele foi embora triste porque era rico e tinha muitos bens. Ou seja, era apegado.

O que devemos aprender disso tudo é que, de forma muito clara nos foi ensinado que iremos para a vida eterna se seguirmos os mandamentos, mas, como são as coisas se Jesus disse que “ainda falta uma coisa”? O desapego? Se vamos para o céu, porque ainda falta o desapego? Jesus mesmo disse que se queremos ser perfeitos (santos) devemos desapegar. Encontramos o mesmo ensinamento em Gênesis 17,1, em Levítico 19,1, em Mateus 5,48 só para citar algumas passagens pois existem outras. Sendo assim, os mandamentos nos salvam e o desapego total nos santifica. Ele, o desapego de tudo, é a passagem de ida direto para o paraíso, para a presença de Deus. A obediência aos mandamentos vai obrigar os cristãos a dar uma passadinha no purgatório, satisfazendo os desígnios divinos e purificando nossa alma de tudo aquilo que possa nos fazer tristes, assim como fez ao jovem rico que conversou com o Cristo Ressuscitado.

Se existe uma dor que devemos aceitar e abraça-la para vence-la é a dor de ter que se desapegar de coisas que espiritualmente não nos fazem bem. Muitas pessoas se acham inteligentes, mas a sabedoria terrena (Tiago 3,15) caminha por um trajeto perigoso pois sempre corre o risco da tentação de um atalho, onde já diziam os contos de fada, está à espera da chapeuzinho vermelho, o lobo mau. As vezes as pessoas tentam se desapegar do que lhe impede a entrada no céu. Porém, na primeira crise de abstinência, cedem miseravelmente às ordens do corpo, já escravizado pelos vícios que fazem a razão corroborar a seu favor até criando, para a conveniência própria e deleite do diabo, argumentos e razões até mirabolantes para não abandonar tudo aquilo que é de estimação.

São Tomás de Aquino ensina que a menor pena do purgatório é maior que a maior pena que já existiu aqui na terra e que foi a paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo. Portanto, o lugar das penitências é agora (Mateus 4,17). No céu irá entrar direto quem tirar nota 10. Quem tirar entre 6 e 9,9 vai ao purgatório fazer recuperação. Quem tirar nota vermelha, de 5,9 para baixo, dançou. De tanto faltar a escolinha de Jesus, não aprendeu a lição e as poucas vezes que foi só fez bagunça, agora, no final do ano letivo (fim da vida e hora da morte) só resta colher aquilo que se plantou durante o tempo concedido por Deus com uma única diferença. O reprovado na escola, no ano seguinte vai repetir o ano, na vida real o reprovado (condenado) não vai repetir porque a chance de salvar sua única alma é uma só. A analogia escolar serve para nos abrir os olhos, de qualquer forma teremos que nos tornar santos. Se nosso esforço terrestre for falho mas acontecer, seremos salvos e Deus nos colocará na purificação. O que não pode é trocarmos o esforço da caminhada pelos prazeres terrenos pois eles nos premiarão com tormentos eternos.


fonte: Jefferson Roger
Leia mais...

quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Corações Impenetraveis

Se os sacramentos são o alimento do corpo e da alma, meios eficazes que nosso Senhor Jesus Cristo deixou na sua Igreja para a santificação de seus membros, e tanto também o Santo Rosário e a Santa Missa, além de muitas outras práticas religiosas, por que é que os católicos, nem todos mas muitos, vivem mergulhados nesse meio e não crescem no amor e na santidade? Nem precisamos, e nem devemos, reparar nos outros. Nós devemos olhar para nós mesmos e, com a prática de um exame honesto de consciência, irmos até as raízes de todas as coisas.

Uma pessoa comunga e se confessa a vida inteira e não vai melhorando como pessoa e como filha de Deus. Frequenta muitas missas mas fora dos muros da igreja continua sendo aquela pessoa que quer as coisas do jeito dela, do contrário lá vai chumbo grosso para todo lado. Temos que olhar para o hoje e olhar para o nosso ontem, o nosso passado. Estamos melhor? Iguais? Melhoramos? Quanto melhoramos? Recaímos? Pois é, são questões que permeiam nossa realidade de vida e de fé na caminhada rumo à pátria celeste.

O sujeito adota um santo ou santa para ser seu devoto e este seu padroeiro. Reza ao santo pedindo isso, pedindo aquilo e mais nada. Errado, isto é incompleto! A devoção verdadeira consiste em amar o próximo como a nós mesmos (no caso o santo) e imita-lo (Efésios 5,1 – 1ªCoríntios 11,1 – Hebreus 6,12). A devoção que promove a relação toma lá dá cá é manca e não promove crescimento espiritual. Outrossim, muitos se dizem devotos de Nossa Senhora e só o que fazem é irem no Santuário Nacional de Aparecida, usar alguma roupa com estampa de Maria ou, como já me disseram ridiculamente, basta apenas rezar uma Ave-Maria “bem rezada”, essa é de matar viu!!! Onde anda a vida de oração?

Não aprendemos na bíblia que os discípulos acompanhavam o mestre? Para aprenderem, crescerem, melhorarem e se tornarem além de seus seguidores, também seus imitadores e futuros propagadores? Foi assim no início da Igreja, veja em Atos dos Apóstolos. Devoções são necessárias e até urgentes, em tempos como os que vivemos hoje. Elas têm o seu propósito e nos auxiliam na caminhada, porém, se forem feitas superficialmente, mecanicamente ou apenas com caráter de evento social, como diz São Paulo, de nada adianta.

A pessoa desobedece aos mandamentos e o evangelho, é displicente nos sacramentos e na vida acética, se diz devoto da Virgem Maria, vai no Santuário Nacional uma vez por ano e acha que está tudo resolvido. Acha que Nossa Senhora vai dar um empurrãozinho na pessoa para dentro do paraíso. Tudo errado! É preciso conhecer mas, sobretudo, é preciso entender e viver. Se tudo não passar de externalidade é sinal de que um coração anda fortificado no mau sentido, impedindo que o amor de Deus o penetre e o Espirito Santo faça morada dentro dele.

Se na vida nenhuma transformação concreta acontecer, precisamos abrir os olhos e nos voltarmos para dentro de nós. Como anda nosso coração? Local onde, como nos ensina Jesus, nascem todas as coisas?


fonte: Jefferson Roger
Leia mais...

terça-feira, 17 de outubro de 2017

Exemplo de Fé Católica que vem da Polônia

Não há como não se emocionar um coração verdadeiramente católico que vive a atualidade de tantas barbaridades no mundo de hoje. Pedofilias, apostasias, heresias, injustiças sociais por culpa do egoísmo de poucos, materialismo, abortos, guerras, massacres, ideologia de gênero, inversão de valores cristãos e morais, destruição das famílias e toda a parafernália que cada um de nós presenciamos nesse mundo globalizado e empobrecido no lamaçal dos pecados.

Me refiro ao dia de Nossa Senhora do Rosário, celebrado em 7 de outubro. Lá onde surgiu entre tantos, Santa Maria Faustina Kowalska, São Maximiliano Kolbe e São João Paulo II, só para citar alguns nomes, lá na Polônia, neste ano, a data foi comemorada de forma memorável e em proporções bíblicas. Pouco a de se falar, os poloneses literalmente abraçaram toda a fronteira polonesa num movimento que foi intitulado como Rosário nas Fronteiras, onde além de recordarem o episódio da intercessão de Maria na batalha de Lepanto onde os Otomanos não conseguiram invadir essas terras europeias, pediram a Virgem Santíssima que interceda junto ao seu filho Jesus, pedindo pela abertura de coração de todos os poloneses para a graça de Deus.



fonte: Jefferson Roger e mídia local
Leia mais...

A Unilever e os filhos de satanás

Recentemente caros leitores, a empresa Omo, que pertence ao grupo Unilever, que para quem não sabe é grande apoiadora da maior empresa de controle de natalidade e aborto do mundo chamada Planned Parentood, divulgou um vídeo conclamando os pais e responsáveis através de sua campanha pró-ideologia de gênero a inculcarem nas mentes infantis a ideia de que sexo não é uma condição criada por Deus e sim uma construção social onde cada um pode decidir que papel (sexo) vai escolher. Notaram caros leitores que vivemos em tempos que parece que tudo está afunilando? Não damos conta de assistir, tomar conhecimento ou de denunciar tantas barbaridades. Sabemos que o diabo tem sobre ele o decreto da derrota, mas, mesmo assim, faz todo o estrago possível aos filhos de Deus. Não é possível olhar para o mundo em que vivemos e achar que nossa geração não é a última a passar por essa terra. Parece que é. Embora também possa ter parecido em gerações passadas ao longo da história da humanidade desde o princípio das coisas, nós, que vivemos no hoje, podemos quase apalpar o furor da batalha que acontece frente nossos olhos.

Pessoal, tudo aquilo que o diabo odeia significa que temos que amar muito. O contrário também é muito válido: tudo aquilo que ele gosta significa que devemos odiar muito. Eu como pai, e me dirijo a todos os pais, vivo um dia a dia mergulhado em Cristo, porque sei que sozinho não posso “colocar” eles (minhas filhas e esposa) no paraíso. Tenho que fazer a minha parte, como católico, com pai, marido e como adulto responsável que sou por vidas que dependem de uma parcela do meu eu. Não devemos desanimar, iremos sofrer no caminhar da batalha, mas como membros da igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo, temos por nós o Exército Celeste, a Santíssima Trindade, os santos de Deus e a Virgem Santíssima, excelente estrategista que sabe muito melhor do que cada um de nós, onde colocar munição.

Não devemos pensar que somos um nada perante o barulho do inimigo, se membros de Cristo nós somos, e ele é a cabeça, a vitória é certa e qualquer chaga ou ferimentos que a batalha nos acometa não será eterna, porque eterna é a Misericórdia de Deus e uma fé inabalável capaz de suportar até as piores mazelas que o olhar possa registrar não irá sucumbir perante nosso inimigo cruel. Não vos conformeis com o mundo nos recorda São Paulo apóstolo. A Jerusalém celeste um dia virá, um dia se tornará uma realidade na vida de cada um que escolheu sofrer e amar a Deus e ao próximo. Que venham as dificuldades, a luta está aí “muitos são chamados e poucos os escolhidos”. O muro não nos pertence, pertence ao demônio, não fiquemos em cima do muro, não sejamos mornos, sejamos como São Sebastião que por amor a Jesus, podendo preservar sua vida, escolher professar sua fé até as últimas consequências. Não só ele, como tantos outros. Se não formos imitadores daqueles que pela fé e paciência se tornaram herdeiros das promessas (Hebreus 6,12), agindo como imitadores de Cristo (Efésios 5,1 – 1ªCoríntios 11,1) corremos o risco de sermos politicamente corretos e negar o Cristo perante os homens. Para estes Jesus disse que os negará perante o Pai (Mateus 10,33).


fonte: Jefferson Roger
Leia mais...

Pais que expõe seus filhos

A pouco tempo o Museu de Arte Moderna de São Paulo promoveu horríveis demonstrações do que esse grupo fechado que quer se abrir ao mundo com suas maluquices, define como arte. O pior das coisas, tirando de lado o debate inútil entre o que é arte e o que não é, está no fato de que pessoas adultas desse contexto, adeptas, colocam seus filhos em perigosas situações de vulnerabilidade muito marcantes para o processo de formação de crianças, em seus seis a sete anos de idade e também jovens e adolescentes. Na foto, vemos um cenário onde o “artista” (pelo amor de Deus viu, se isso é um adulto artista, pobres dos artistas) promove uma encenação com crianças e notem que ele está nú. É isso mesmo que você leu e viu.

Promovido pelo banco Itaú essa amostra de arte causou muita polêmica por todos os lugares e muito repúdio por parte do povo cristão. Pense, caro leitor, você leva seu filho ao zoológico, leva ele passear num parque, sai com ele para fazer um piquenique em família, vai até o litoral ou até o interior numa viagem de fim de semana ou feriado, vai com ele na Igreja (graças a Deus). Você que é pai e mãe e que se preocupa em educar seus filhos na fé e educação do Senhor, assim o faz porque está preocupado com a salvação da alma dele. Sabe que não adianta dar do bom e do melhor para ele aqui na terra se depois de morto ele escorregar rumo ao inferno pela ladeira dos ímpios. Sabe que a culpa como pai será sua (Ezequiel 3,20-21 e Deuteronômio 6,6-7).

O que dizer então de pais que inserem seus filhos nessa porcariada toda que, querendo ou não, faz parte da agenda da cultura de morte, já denunciada a anos atrás por São João Paulo II, que move esforços para sua implantação mundial? Pois é, é com pesar que desde a anos passados os santos já temiam e choravam copiosamente lamentando a dor por achar que talvez não houvesse espaço no inferno para tantos pecadores. Entre eles destaco Padre Pio.

Pais que incentivam e aplaudem a atitude das crianças que meio sem saberem, se tornam alvo dessas situações que ferem o pudor, a modéstia e tantos princípios divinos de um corpo santo, feito por Deus para glorifica-lo. Nas palavras do jornalista Luciano Trigo lemos que “Uma menina de 6 ou 7 anos não é uma adulta. Não tem discernimento. Não tem o poder de dizer não, muito menos em uma situação na qual a própria mãe e outros adultos a estimulam a fazer algo. Uma menina de 6 ou 7 anos atravessa uma fase delicada de formação da personalidade. Uma menina de seis anos é vulnerável psicológica e emocionalmente. Uma menina de 6 ou 7 anos é só uma criança. Em um mundo repleto de adultos doentes, uma criança precisa de proteção. É obrigação legal dos adultos –, não um favor –, garantir essa proteção. Curiosamente, em um mundo no qual até a letra de “Atirei o pau no gato” é adaptada para não confundir a cabeça das crianças, haja quem considere normal expor uma menina dessa maneira. Como se o selo “arte” tornasse os artistas inimputáveis. Não torna.

O vídeo está disponível na internet. A menina parece confusa e constrangida, mas ainda assim é estimulada a tocar em diferentes partes do homem nu. Quando termina a performance, a menina corre para sair dali. Na plateia, onde buscava abrigo, ainda é parabenizada por adultos sorridentes. Não importa discutir se isso é arte. Não faz a menor diferença. Uma criança foi exposta a uma situação constrangedora, com a cumplicidade do museu, do curador, do artista, da própria mãe e do público. Qualquer pessoa que tenha filhos sabe como uma criança nessa idade é frágil. Em qualquer outro espaço, esse comportamento seria repudiado, e os adultos envolvidos sofreriam consequências”. Porém, num cenário como esse, se consequências diretas não acontecem fica o alento de que, como dizem os antigos: “Deus está vendo”, e Jesus disse a Santa Faustina que “terá a eternidade toda para praticar a justiça”.


fonte: Jefferson Roger
Leia mais...

Por que não recebo graças?

Pessoal, com certeza todo mundo já passou por aquela sensação de estar rezando, rezando, rezando e rezando, pedindo, pedindo, pedindo e pedindo e nada de Deus lhe conceder aquilo que estais a pedir não é mesmo! Pois bem, e em seguida muitos de nós podem cair na tentação de pensar: o que será que eu fiz a Deus para merecer tudo isso? Fulano nem leva a vida tão a sério e para ele tudo é mais fácil e para mim, que me esforço para seguir Jesus, tudo é mais difícil! É isso caro leitor, bem-vindo ao mundo cristão.

Existem alguns motivos que irão responder a essa pergunta e já vou adiantando que todas as respostas são encontradas nas sagradas escrituras mas, como as pessoas preferem passar horas em páginas de redes sociais e aplicativos de mensagens instantâneas ao invés de se dedicarem a aprender com uma leitura atenta da bíblia, ficam se debatendo pela vida como peixe fora d’água. Vejamos como são as coisas.

1- Pode ser que você não receba de Deus a graça que está pedindo justamente porque você não precisa dela, você pede o que quer mas Deus sempre nos concede o que precisamos;

2- Pode ser que você não receba de Deus a graça que está pedindo justamente porque você não a merece, não estais se comportando como filho de Deus;

3- Pode ser que você não receba de Deus a graça que está pedindo justamente porque você não irá trata-la como tal, irá agir como se Deus tivesse obrigação de te atender;

4- Pode ser que você não receba de Deus a graça que está pedindo justamente porque você ainda precisa cumprir algumas etapas da sua caminhada;

5- Pode ser que você não receba de Deus a graça que está pedindo justamente porque você está pedindo como não convém.

Quando não precisamos da graça é porque Deus ainda não vê em nosso interior um amadurecimento nas questões espirituais e ficamos tentando colher graças sem produzir frutos a partir delas. Quando não recebemos porque não merecemos devemos olhar para nosso comportamento e entender que alguma coisa estamos fazendo de errado que está desagradando o criador. Se acharmos que Deus deve nos conceder a graça porque somos seus filhos, mesmo que não tenhamos atitudes de filhos, é certo que não receberemos e um exemplo disso vemos na parábola dos dez leprosos onde somente um voltou para agradecer. Quando é necessário, como aprendemos no livro do Eclesiástico, sofrer as demoras de Deus, pode ser que a graça seja adiada porque antes dela precisamos nos colocar numa posição cristã que nos faça receptivos a graça na dimensão que ela realmente é, pois se tem uma coisa que Deus não costuma fazer, é antecipar uma graça. E ainda, se não pedimos adequadamente, o Altíssimo sabe que se nos conceder irá mexer na medida de nossos sofrimentos, tão necessários para nossa salvação.

As pessoas esquecem muito facilmente que a cruz é a regra, e não a exceção. O sofrimento em todas as suas formas sempre será uma oportunidade para descontarmos nossa estada no purgatório e para livrar a muitos das chamas eternas. É melhor, bem nos recordam os santos sobre os ensinamentos de Jesus, sofrermos e fazermos penitência no aqui e agora, onde tudo é meritório, do que depois da morte, onde tudo é satisfatório. Portanto, se não recebemos de Deus aquilo que pedimos certamente existe um motivo, do contrário Deus seria um injusto e um mentiroso; antes de rotula-lo olhemos para nós mesmos e procuremos enxergar honestamente, aquilo em nós que fazemos tanta força para não ver mas que aos olhos do Altíssimo, que vê no oculto e enxerga os corações, é muito claro.


fonte: Jefferson Roger
Leia mais...

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Os caminhos do abismo eterno

Todos os pecados mortais são caminhos que vão dar no abismo eterno. Há, porém, alguns que fazem mais estragos e causam a morte a um número maior de almas. O pecado de impureza é, talvez, o que mais povoa o inferno, porque é um pecado muito grave, fácil de cometer, por causa da corrupção da nossa natureza, e depois, difícil de abandonar. Santo Agostinho diz que a soberba povoou o inferno de anjos e a impureza o enche de homens. E Santo Afonso não receia em afirmar que todos os cristãos que se condenam, se condenam pela impureza, ou, pelo menos, não sem ela.

Ai do jovem que chega os seus lábios a esse cálice. Conta que ele mesmo pedira a Deus para cumprir, com merecimento, o purgatório nesta vida. E, atingido por uma penosa doença, todo encolhido pela contração dos nervos que o fazia sofrer barbaramente, dizia: Dói muito, mas não é fogo, não é fogo. Crescia a tortura e aumentava a dor, “mas não era fogo”. A contração dos nervos juntava-se a doença da gota, “mas ainda não era fogo”. Por estar de cama dez anos seguidos, dolorosas chagas cobriam-lhe o corpo aumentando o seu sofrimento, contudo ele repetia sempre: não é fogo, não é fogo, e acabará. E assim se animava a suportar tudo com paciência por amor a Deus.

Um santo solitário, assaltado por violenta tentação, temendo ser vencido, acendeu uma vela e para se compenetrar vivamente no pensamento do inferno, pôs os dedos na chama e os deixou queimar, dizendo de si para consigo: Uma vez que tu queres pecar e merecer o inferno que será o castigo de teu pecado, experimenta antes se és capaz de suportar o tormento de um fogo eterno.

Um rico mergulhado no vício da impureza, embora sentisse contínuo temor do inferno por isso, entretanto não tinha coragem de romper com os maus hábitos e de penitenciar-se. Recorreu, pois, a Santa Ludovina, que então edificava o mundo com a sua paciência, e lhe pediu que lhe fizesse penitência por ele. De boa vontade, respondeu a santa, oferecerei por vós os meus sofrimentos, com a condição, porém, que uma noite inteira vós conservei na cama a mesma posição, sem vos moverdes de nenhum modo. Aceitou facilmente a condição, mas passada apenas meia hora, sentiu o incômodo e já queria mover-se. Todavia, não o fez. Aumentando, porém, o mal estar daquela posição que lhe ia parecendo insuportável, cedeu e começou a mover-se.

Então, uma impressão salutar se despertou no seu coração: se é tão incômodo ficar imóvel num leito macio por toda a noite, oh quão insuportável não será ficar deitado num leito de fogo por toda a eternidade? E terei ainda dúvida de me livrar desse suplício com um pouco de penitência? Como vemos, caros leitores, neste trecho retirado do livro “O inferno existe”, do Padre André Beltrami, uma mensagem nos fica muito clara: devemos levar a sério porque depois... já era.


fonte: Jefferson Roger
Leia mais...

Os assanhamentos

Em linhas gerais o ato de assanhar-se, motivar a, agir com o intuito provocante e insinuante, constitui perigosamente em atitude que fere o ensinamento que encontramos em Eclesiástico 3,27 onde se lê que “quem convive com o perigo, nele perecerá”. Como vemos, esse tal de assanhamento se esconde atrás de um perigoso caminhar por um abismo cuja estrada é chamada de “pecado venial”. Facilmente também, essas práticas irão se enamorar com os pecados capitais e nesse ponto, esse relacionamento entre satisfação saciada pelos frutos do assanhamento e um desejo de se receber uma dose maior dessa sacies, termina, como bem ilustram os pecados capitais, gerando novos pecados: os pecados graves.

Por isso na bíblia se lê que “quem convive com o perigo, nele perecerá”. Mas, no entanto, tal situação ainda não saiu do controle, caminha para essa derrocada, mas ainda não é o passo que leva ao fundo do poço. Falta a decisão final da pessoa que a fará ofender gravemente a Deus. Lembremos que para o pecado “evoluir” (minha nossa, é isso mesmo!) para uma estatura de pecado mortal, a matéria precisa ser grave, o sujeito precisa ter consciência que é grave e, por fim, precisa querer cometer o pecado. Notemos que agindo no campo do primeiro e segundo passos, já se peca venialmente até porque um pecado grave não se materializa do nada na frente da pessoa. Vamos recordar que houve antes um namoro com as ocasiões de pecado (pecados veniais).

Dessa forma, assim como lemos nas sagradas escrituras a verdade que condena, também lemos a verdade que liberta. Provérbios 28,26 – “quem caminha com sabedoria escapará do perigo”. E em outra parte dos escritos aprendemos que o início da sabedoria está no temor a Deus. Portanto, atitudes libertinas afastadas da moral, do pudor e que expõe a intimidade e dignidade humana, transformando um corpo santo em uma vitrine ou um objeto de desejo e consumo, pode terminar mal. Pode terminar trazendo a derrota na batalha contra a concupiscência e os pedidos baixos do corpo.

Um assanhamento é um pequeno passo em direção ao abismo dos pecados. Outro assanhamento também e assim, sucessivamente até que essa direção se torne um declive e não seja mais capaz fugir da escravidão do pecado que irá trazer nos prazeres terrenos os sofrimentos eternos. Enquanto ainda não se acolheu e não consentiu com o pecado, o desejo (que é a tentação) pode ser contido e superado pois o pecado grave precisa dos três passos. Mesmo assim, não pecar gravemente não é motivo de glória para ninguém porque essa situação pode afrouxar a vigilância e São Paulo nos recorda que “quem está de pé, veja que não caia”. É preciso, além de não pecar gravemente, estender a violência contra o pecado (Mateus 11,12) lutando contra o mesmo até o sangue (Hebreus 12,4), também aos pecados veniais.

Santo Antonio Maria Claret dizia: “A alma deve evitar todos os pecados veniais, especialmente os que abrem caminho ao pecado grave. Ó minha alma, não basta desejar firmemente antes sofrer a morte do que cometer um pecado grave. É necessário ter resolução semelhante em relação ao pecado venial. Quem não encontrar em si esta vontade, não pode sentir-se seguro. Não há nada que nos possa dar uma tal certeza de salvação eterna do que uma preocupação constante em evitar o pecado venial, por insignificante que seja, e um zelo decidido e geral, que alcance todas as práticas da vida espiritual – zelo na oração e nas relações com Deus; zelo na mortificação e na negação dos apetites; zelo em obedecer e em renunciar à vontade própria; zelo no amor de Deus e do próximo.”


fonte: Jefferson Roger
Leia mais...

As graças são independentes

A romeira de quarenta e sete anos Poliana Abraão de Paiva foi notícia a poucos dias por conta de sua entrevista para a rede globo de televisão por ocasião da comemoração dos trezentos anos do encontro da imagem de Aparecida. Contou a mulher que a peregrinação que fazia até o santuário nacional, se dava em razão de agradecimento por uma graça alcançada pela intercessão de Maria Santíssima, invocada sob o título de Nossa Senhora da Conceição Aparecida.

A romeira percorria a rota alternativa criada pela prefeitura de São Paulo, chamada rota da luz, que tem o objetivo de retirar os peregrinos andantes dos acostamentos das vias. Porém, para o caso em questão, em certa altura, o grupo que caminhava rumo ao santuário foi surpreendido por condições climáticas muito adversas onde um galho de árvore veio a quebrar e cair sobre a mulher, que foi socorrida pelo serviço municipal de atendimento urgente, mas não resistindo aos ferimentos veio a falecer.

É possível pensarmos, caros leitores, por que Poliana recebeu a graça e pouco tempo depois veio a morrer, e justamente quando ia até Aparecida para agradecer a graça recebida? Se já era uma católica devota e recorreu à intercessão de Maria Santíssima, obtendo a graça desejada, pois obviamente queria vencer a grave enfermidade (contou ela em entrevista que era um problema respiratório grave) para poder ter uma qualidade de vida melhor, mal recebeu a graça, já lhe foi tirado, não só a saúde, que ia mal e havia se restabelecido, mas lhe foi tirado tudo, foi tirada a sua vida.

O que um parente pode pensar disso? O que as pessoas com pouca fé podem pensar disso? Podem pensar que é uma baita sacanagem. Podem pensar por que Deus concedeu a graça se ele já iria lhe conceder a morte pouco tempo depois? O cenário apresenta uma situação de perigo para as pessoas que não colocam um olhar sobrenatural em tudo. Vamos acompanhar. Primeiro: não sabemos quando acontecerá nosso segundo final de vida, por isso vivemos até o fim de nossas vidas atuando dentro dela. Não dizemos, ao menos não deveríamos dizer, hora não vou fazer mais isso ou aquilo, afinal, já estou a morrer, de que adianta. Segundo: Deus faz o mesmo, ele não deixa de conceder uma graça porque a pessoa está a morrer e não sabe disso. Justamente por não saber, Deus sabe que os efeitos da graça são eficazes. Terceiro: a graça recebida serve para muito mais coisa do que simplesmente seu efeito principal.

Quando recebemos uma graça pedida, recebemos junto a certeza de que o céu existe, de que fomos ouvidos e Deus, por meio dessa graça, quer nos conceder a oportunidade de conversão, arrependimento pelas nossas faltas na caminhada e um aumento da fé e nossas atitudes em favor do evangelho. Quem recebe a graça com o coração aberto e sem interesses menores, sai do outro lado uma pessoa melhor. Seu testemunho e comportamento dali em diante passa a evangelizar pessoas. No final das contas, a graça que um recebe, toca a outros. É preciso ordenar sempre o pensamento e o olhar para que acontecimentos assim sejam observados separadamente. A dona de casa não pensa que não adianta limpar semanalmente a casa porque ela vai ficar suja de novo. Ela limpa a casa independente do que virá, se a casa vai ficar mais suja ou não, dependendo das pessoas que por ela circularem. Ela não diz: que se dane, não vou limpar, vai sujar de novo mesmo. A natureza humana imita a natureza divina. Deus não diz: não vou conceder a graça hoje, no final desta semana ela vai morrer mesmo. Percebem? As graças são independentes, e principalmente as graças que queremos receber para vivermos com melhor qualidade. Quando chega a nossa hora, Deus nos chama.


fonte: Jefferson Roger
Leia mais...

quarta-feira, 11 de outubro de 2017

As intenções

Já paramos para pensar o que são as intenções? Por que temos intenções em fazer alguma coisa? Por que algumas são más e outras são boas? Pois bem, sabe-se que a intenção é uma ideia que depois de amadurecer, vira um propósito que será colocado em prática. As vezes ela é uma meta, as vezes uma atitude e as vezes não sai do papel, vamos assim dizer. Vamos lembrar de alguns exemplos? Sempre é bom não é mesmo!

A pessoa tem intenção de emagrecer. Se esta intenção se tornar um propósito de perder peso, ela a coloca em prática e começa a mudar os hábitos alimentares e praticar exercícios físicos. Outra pessoa que tem intenção de emagrecer. Se esta intenção for vencida pelas constantes tentações da gula e dos maus hábitos, ela nunca sairá do papel e a pessoa permanecerá escrava de suas vontades menores. Como vemos, as intenções, que Jesus ensinou que brotam no coração, passam pela peneira da mente para depois de fato acontecerem, se tornarem concretas.

As vezes ouvimos as pessoas se desculparem dizendo que não tiveram a intenção de fazer aquilo. Como pode ser? Será que é isso mesmo? Fizeram sem intenção, sem pensar primeiro? Bom, fala-se por aí que a pessoa agiu por impulso, mas algumas linhas da psicologia afirmam que é preciso de alguma forma o corpo receber algum tipo de comando ou autorização da mente para executar. Podemos facilmente compreender que as coisas são assim mesmo porque se você quiser ficar parado em pé, numa posição, seu corpo pode resolver andar sem mais nem menos? Por impulso? Claro que não, portanto, essa história de agir por impulso muitas vezes só serve para tampar o sol com a peneira.

Seja como for, nos parece de fácil aceitação que exista de forma precedente a intenção, o pensamento, o desejo, a vontade, o querer se fazer algo. Depois que isso que brotou no coração passar pelo endosso da mente, o corpo recebe o comando para executar. Essa é a via correta pois do contrário sabemos que uma desordem na natureza das coisas, muitas vezes acarreta em condutas de erro. Agora, não só fisicamente a coisa se comporta dessa maneira, mas também espiritualmente. E aqui entramos na questão das intenções da oração.

Aprendemos na bíblia que devemos rezar pelos outros, inclusive pelos inimigos como nos adverte Jesus. Nas missas rezamos nas intenções depositadas nas caixinhas e escritas nos livros. Nos rosários e outros terços colocamos nossas intenções, nas adorações aos santíssimos e nas novenas também. Fazemos um compromisso e assumimos uma atitude espiritual perante Deus que se externa em atos concretos, como o jejum e a oração. Nossa Senhora em Fátima disse que muitos são condenados porque não existe quem reze e faça penitência pela conversão dos pecadores. Jesus disse a Santa Faustina que é coisa muito boa rezar pela conversão dos pecadores, pedindo misericórdia. Como vemos, o céu está de olho também em nossas intenções. Para encerrar lembremos da parábola dos filhos. Um disse ao pai que iria trabalhar na vinha, mas não foi. O outro disse que não ia, mas foi. Ambos tinham uma intenção (Mateus 21,28-31). Jesus disse qual se saiu perante Deus, melhor.


fonte: Jefferson Roger
Leia mais...

Os heróis das crianças

A vida infantil é abarcada pela vida adulta. Através da linguagem da palavra e das atitudes, os adultos vão transmitindo conhecimentos com aquilo que falam e fazem. É bem verdade que mais tarde as crianças também começam a aprender com outras crianças e mais adiante ainda, aprendem com todos. Nesta altura podemos compreender que isso, de se aprender com os outros através do que eles falam e fazem, é uma constante na vida das pessoas. Cercados pelos pais, quando pequenos e completamente dependentes deles para tudo, vamos aprendendo que nosso mundinho, antes do tamanho de um útero, aumenta para o tamanho de um colo, de um amamentar e só mais à frente, nossa casa, as pessoas ao nosso redor e a coisa não para de crescer. Nos tornamos adultos e a vastidão do mundo, ainda que globalizado, não nos envolve por completo porque cada pessoa vive uma realidade particular absorvendo do mundo aquilo que necessita para viver. No entanto, enquanto filhos, envoltos sob os cuidados da mãe e do pai, a criança vai crescendo, recebendo amor, carinho, atenção, mas também regras, disciplina, conceitos morais e religiosos pautados numa catequese familiar que é um início, um impulso e que termina com nossa passagem pela experiência transformadora da morte. Os filhos vão crescendo e os pais, que assumiram perante o altar educa-los na educação e doutrina do Senhor (Efésios 6,4), amorosamente, mas rigorosamente vão colaborando na construção dos valores no coração dos pequeninos. Assim como é verdade que os casamentos santificam, também é verdade que os filhos santificam os pais, o mesmo acontecendo na outra via. Um pai que é esperado chegar em casa, de braços abertos, sorriso no rosto e olhar de felicidade, precisa sempre estar ciente de que o sentimento que lhe vem dos filhos é verdadeiro. Como então viver uma vida de mentiras e pecados, uma vida paralela, para ser para seus filhos um herói como o das histórias de faz de conta dos quadrinhos e filmes? No livro de Tobias, o anjo São Rafael explicava para o menino que o diabo tem poder sobre aqueles que deixam a razão de lado e se comportam como animais (Tobias 6,16-17). O que isso quer dizer? Simples, essa afirmação angelical quer dizer que a atitude de pecar tem a contribuição dos impulsos, no autoconvencimento para benefício próprio e nos desejos da carne. Um animal não tem relação sexual pautada no amor e fecundidade de um casal que vive o matrimônio sob o olhar de Deus. Um animal cruza, acasala, sente atração pela fêmea e ela pelo macho e os dois simplesmente copulam. O pecador impuro através dos pecados da carne é como aquele que está descrito no Livro de Tobias, descrito por São Rafael, sob os quais o diabo tem poder. Por isso, a lógica também é deixada de lado, a razão e o coração e apenas movido por paixões terrenas e desejos do corpo se peca contra os mandamentos, cegamente, colocando um pano preto sobre os que vivem em família, como a esposa, o marido e os filhos. Chegar em casa, depois de ter cometido uma ofensa contra Deus, seja qual for, depois de ter pecado de olhos abertos, sabendo que se estava pecando e querendo pecar, e encarar hipocritamente o olhar de uma criança ou de um cônjuge constitui em um agravante ainda maior desse pecado. Sempre é tempo de resistir na luta contra o pecado até o sangue (Hebreus 12,4) e perseverar até o fim (Mateus 10,22) para poder glorificar a Deus com nosso corpo (1ª Coríntios 6,20) e sermos um exemplo vivo do Cristo (1ª Coríntios 11,1) em nossas famílias. fonte: Jefferson Roger
Leia mais...

Deus "NÃO" é o mesmo

Caros leitores, sobretudo os católicos, se existe um discurso que muitas pessoas gostam de empregar contra os católicos em conversas e debates religiosos é o de dizerem que “Deus é o mesmo”, querendo com isso erguerem a bandeira flamejante que diz que da minha religião eu não saio pois não é preciso, afinal, Deus é único. Também essa postura visa colocar a pessoa numa situação de politicamente correto, de política de boa vizinhança onde se quer mostrar que tudo bem, você pode ficar na sua religião, eu respeito, cada macaco no seu galho, você respeita a minha religião e eu respeito a sua porque Deus está presente com Jesus e o Espírito Santo em todas. No fundo, no fundo, não é bem assim que as coisas funcionam, vamos entender.

Antes de estreitar o debate que existe dentro do cristianismo, é fato no decorrer da história da humanidade, que muitos povos em suas crenças acreditavam e ainda acreditam na existência de uma força superior, ausente aos sentidos humanos que, de alguma forma, age nos acontecimentos pessoais de forma individual e global. Já remonta a tempos muito antigos essa certeza entre os seres humanos em seus mais variados graus de conhecimento. Passando por antigos deuses até divindades atribuídas as forças da natureza, endeusando-as, o homem sempre viveu um sentido nato de relacionar sua vida com algo maior, buscando dar sentido a ela. Se as coisas comprovadamente são assim, nesta diversidade toda, o que dizer então do cristianismo?

Os cristãos, seguem a Cristo. Ora, pode pensar o leitor, isso está meio que na cara! Será? Não será. Muitas denominações cristãs deixam Jesus Cristo de lado e permanecem firmes no antigo testamento, ou então se tornam a religião de um livro e não de uma pessoa. Outras que também agem dessa forma arriscam vez por outra invocar Jesus para algumas ocasiões. Seja como for, se pensarmos apenas em termos lógicos, por que as denominações que assim falam dele, pregam entre elas um Deus completamente diferente? Ora, se Deus é o mesmo como afirmam, então ele exige a mesma coisa em todas as religiões, oferece a mesma coisa em todas as religiões e em consequência disso, espera de cada um, a mesma atitude e comportamento. Se ele é o mesmo, uma religião basta. Se não for assim, Deus é então um mentiroso e um injusto que trata as pessoas conforme sua vontade oferecendo diferentes graças conforme lhe é do agrado. Nada disso, se fosse assim, durante todas as gerações da humanidade, umas teriam menos ou mais exigências que outras para alcançarem o paraíso e não é assim. Ele mesmo disse em Malaquias 3,6 que “Eu sou o Senhor seu Deus e não mudo” e em Isaías 45,23 disse que “minhas palavras não serão revogadas”. Deus de fato é único mas as pessoas criam religiões diferentes para poderem interagir com ele da maneira que melhor é para elas e não como ele colocou em seus termos divinos.

Para uns, basta recorrer direto a Deus para o perdão dos pecados, para outros pode ser direto com Jesus. Para uns Deus quis usar Maria Santíssima para que Jesus nascesse neste mundo e depois deu um pé na bunda dela, assim como fez Jesus que até a chamou de “mulher”, ambos, descartando-a. Para outros Maria é a “mulher” da inimizade entre a descendência da serpente e dela, é a “mulher” que lhe foi confiada a humanidade e é a “mulher” vestida de sol do apocalipse. Maria é, assim como todos nós, membro do corpo de Cristo que é a sua igreja e exaltada por aquele que nela fez maravilhas. Para outros é possível xinga-la, despreza-la e dela falar mal, não importando que foi mãe de Jesus e escolhida pelo criador para trazer a salvação até a humanidade. Uns dizem que Maria era uma pecadora qualquer e não devem pedir nada a ela, alegam isso porque ela foi fazer as oferendas da expiação no templo. Não percebem que ela, de tão humilde que era, não ficou se achando porque estava para ser mãe do messias. Muitas religiões dizem que os católicos adoram imagens e Maria Santíssima alegando que na bíblia se ensina para não fazer ídolos e somente adorar a Deus, nas palavras de Jesus. Esquecem que adorar é colocar algo ou alguém acima de Deus. Confundem o auxílio e a intercessão que os católicos pedem à fatia da igreja triunfante que vive junto de Deus, achando que entre os homens, pecadores é válido orar a Deus, intercedendo uns pelos outros mas, orar aos que já trilharam o caminho de Jesus e que se encontram com ele não deve ser feito. Afirmam seguir unicamente a bíblia mas ficam vivendo sobre versículos e textos escolhidos a dedo porque se forem viver a palavra de Deus na íntegra terão que terminar católicos. Cada religião irá defender seu ponto de vista assim como a religião católica, porém, existe uma grande diferença. O católico pode acreditar e seguir toda a sagrada escritura, não precisa ficar selecionando alguma passagem para sua conveniência. O problema das muitas denominações religiosas, seus seguidores e o que elas promovem nessa vida será resolvido pelo justo juiz. Aos nascidos em determinada religião, talvez lhes caibam a culpa invencível. Aos itinerantes e nômades que trocam de fé como quem troca de roupa, lhes cabem um acerto de contas com Jesus. O que deve importar então, é uma sinceridade pessoal para com Deus e para com os outros. Com o discurso falso para agradar aos homens de que Deus é o mesmo, Deus é um só, só para poder seguir vivendo o Deus pregado em sua religião, reside o perigo da heresia, da apostasia e do cisma, precisamos ter cuidado! Como se dizia antigamente: Deus está vendo tudo!


fonte: Jefferson Roger
Leia mais...

terça-feira, 10 de outubro de 2017

Meditar as coisas no coração

No evangelho de São Lucas no segundo capítulo, aprendemos da Virgem Maria que, conforme nos ensinou o seu filho Jesus, tudo vem do coração. As coisas brotam no coração, se instalam na mente e são manifestadas exteriormente pelo corpo. O coração move as pessoas de bem, se a razão interfere tentando desfazer o equilíbrio que deve existir dentro da pessoa, tendemos a dar ouvidos ao diabo, aceitar suas ofertas e poluir nosso pobre coração com as coisas que passam. Satanás precisa só de uma fresta em nosso coração para conquista-lo por inteiro. Se dialogarmos com ele, tentando agradar a dois senhores, fatalmente iremos padecer.

O coração precisa ser alimentado pelas coisas de Deus, depois essas coisas precisam se instalar em nossa mente e em consequência nossas atitudes irão corresponder àquilo que acreditamos (coração) e aquilo que sabemos (razão). Santo Antonio Maria Claret já dizia que quem quer ser se salvar precisa ter Deus no coração, o paraíso na mente e o mundo debaixo dos seus pés. Maria era assim, depois na narrativa do nascimento de Jesus onde se lê que os anjos anunciaram aos pastores o que havia acontecido, eles, ao visitarem a Sagrada Família de Nazaré, contaram o que havia acontecido e a Virgem Santíssima “conservava todas estas palavras, meditando-as no seu coração” – Lucas 2,19.

Nosso coração é nosso bauzinho de sete chaves. Ele é muito valioso. Dentro dele está a sementinha que Deus brotou com a informação de que seremos felizes plenamente se vivermos no aqui e agora com ele, já experimentando um pouquinho do que será a alegria eterna na glória dos céus. Por maior e mais generoso que nosso coração possa ser, ainda assim ele possui uma fraqueza, um ponto fraco. Ele está dentro de pessoas que, como diz a oração eucarística da santa missa, são um “povo santo e pecador”. Deixando a questão física de lado, que já oferece muito pano para manga para os sofrimentos físicos dele, na parte espiritual, senão de igual maneira, muito mais ele sofre durante essa batalha pela salvação das almas.

Como se explica na Física que dois corpos não podem ocupar o mesmo espaço, em nosso coração acontece o mesmo. O mal e o bem não podem conviver dentro dele. Não existe meio termo ou convivência pacífica entre o bem e o mal dentro do pobrezinho. Se trata de um cabo de guerra que permitimos acontecer. Um ou outro querem ocupa-lo por inteiro e nós somos responsáveis em fazer a nossa parte, ficar do lado da verdade, aceitar a proposta do Reino dos Céus e assumirmos o compromisso de resistir e viver até o sangue (Hebreus 12,4) o que nos pede Jesus (Lucas 9,23).

É preciso sempre se recolher e, como Maria fazia (Lucas 2,19 e 51), conservar as palavras e meditar e guardar todas as coisas no coração. Imitar Maria, é uma atitude de humildade e um movimento que nada mais é do que imitar seu filho Jesus (1ª Coríntios 11,1) pois, aquela que é a serva do Senhor, que aceitou que fosse nela feito segundo sua palavra, não guarda nada para si, pois é toda de Deus. Ela que é um nada perante o Altíssimo, conforme nos recorda São Luiz Maria Grignion de Monfort em seu tratado, é muitíssima maior em glória e graça do que todos nós. Recorrer a Maria não implica em amar menos Jesus, implica sim, em pedir sua assistência para que possamos viver o evangelho do Ressuscitado, fazer a vontade do Pai e não desistir de andar no caminho, verdade e vida já que sem ele (Jesus), nada podemos fazer (João 15,5). Nos acostumemos em deixar o barulho do mundo de lado para mergulharmos no silêncio da meditação e da oração para que possamos falar com Deus e ouvir o que ele tem a nos dizer, diariamente.


fonte: Jefferson Roger
Leia mais...

sexta-feira, 6 de outubro de 2017

Lembrança aos Batizados

Jesus disse, ide e pregai o evangelho a toda a criatura, quem crer e for batizado será salvo mas não crer, já está condenado. Batizai-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. E como vimos nos evangelhos o batismo acontece na presença da intenção, da fórmula e da matéria. Na intenção (as pessoas recorriam ao batismo), a fórmula proferida por Jesus (em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo), e da matéria (a presença da água). A água representa limpeza, purificação, desejo de deixar para trás o que não é bom. É como Jesus explicou no evangelho que é preciso renascer da água e do espírito (João 3,5) deixando o homem velho para trás para alcançar o Reino de Deus. Pois bem, como o batismo vem dos céus, por isso é um sacramento, conferido pela Santíssima Trindade, não há como ser desfeito por mãos humanas. Aqui na terra ninguém pode desfazer o que Deus faz. Por isso também se diz que ele é indelével porque não pode ser removido da alma da pessoa. Sabemos muito bem que Jesus Cristo fundou a sua igreja (Mateus 16,18) sendo está a única e verdadeira. Sabemos também que a babilônia humana em seus muitos erros fundou outras denominações religiosas e suas igrejas. Agora vejam bem caros leitores. Uma coisa é ser validamente batizado e outra coisa é viver na verdade. O batizado legítimo, infelizmente pode por culpa própria ou não, não viver na verdade do Cristo. Algumas denominações religiosas batizam validamente conforme Jesus ensina e a bíblia sagrada, entregue para a humanidade através da igreja católica, descreve. Outras não. Sendo assim, eis a questão. Uma vez batizado validamente, sempre batizado. Não há como batizar novamente ou rebatizar. Se o sujeito foi batizado na igreja católica, será para toda a eternidade católico. Se ele renunciar a fé católica depois da idade da razão e procurar outro batismo em outra denominação religiosa, o que ele está a fazer é se colocar em maus lençóis perante Deus. Está cometendo um ato consciente de apostasia frente esta e conforme sua atitude, até de heresia. A situação é muito grave e as pessoas não se dão conta. Gálatas 6,7 – “De Deus não se zomba”. Os sacramentos gerados por ele não são tipos de perfumes numa prateleira onde escolhemos em qual prateleira iremos pegar aquele que mais gostamos. O batizado católico que abandonou a fé, procurou outra denominação religiosa, mas caiu em si no seu erro e retornou para a casa do Pai, reassume publicamente na igreja católica sua fé, mediante o “creio” e se reintegra como o filho pródigo que retorna para a casa do Pai, que o esperava de braços abertos. Os que não nasceram católicos e foram batizados validamente e durante sua vida procuram viver o que Deus pede, embora isso é difícil porque a catolicidade da palavra de Deus não admite que se viva uma crença seletiva, terminam no fim de suas vidas a ter que se apresentar a Jesus nessa condição: fora da igreja de Cristo fundada em Mateus 16,18. Daqui para a frente não sabemos, o dono do céu é que vai resolver o problema daqueles que tinham culpa invencível ou culpa vencível. Se conscientemente rejeitaram a religião católica e bradaram em vida contra ela ou se não se contrapuseram a ela e viveram sua crença de forma honesta. Jesus é quem vai resolver. Os critérios são dele. Ademais, do mesmo modo os que foram batizados validamente fora da igreja católica e se convertem ao catolicismo, não serão rebatizados, irão apenas assumir a fé católica (graças a Deus) publicamente no rito do “creio”. E por fim, as denominações católicas que dizem que o batismo da igreja católica não vale porque a criança não tinha a intenção e fé, cometem um grande erro. Normalmente são religiões que buscam seguir mais o antigo testamento e argumentam que Jesus foi batizado quando era adulto. Ora, nos tempos dos judeus seus filhos eram levados no período certo para a circuncisão (batismo judeu) que representava o rito de pertença da criança ao povo de Deus. Nenhum pai judeu esperava o filho crescer. Assim é até o hoje no cristianismo. O batismo judeu (circuncisão) era feito na fé dos pais. Hoje acontece o mesmo, batiza-se os filhos na fé dos pais, que é a fé da igreja. Se o bebê vai ser mergulhado, aspergido ou derramado água sobre ele não importa, a matéria está presente. Se Deus é o que temos de melhor e mais precioso em nossas vidas porque deixar a criança crescer para decidir a respeito do que é tão importante para sua alma? Cuidado! É uma negligência das grandes. Nosso batismo não é o mesmo batismo que aconteceu com Jesus no Rio Jordão. Nos batizamos para nos tornarmos por adoção, filhos de Deus e herdeiros do seu Reino, deixando de ser criaturas. Bem diferente da finalidade que Jesus queria mostrar a todos quando se encontrou com João Batista. Que fiquemos firmes naquilo que Deus ensina, que é imutável e não naquilo que os homens ensinam conforme seus livres exames e interpretações. Artigo Relacionado: O sacramento do batismo fonte: Jefferson Roger
Leia mais...