Já paramos para pensar o que são as intenções? Por que temos intenções em fazer alguma coisa? Por que algumas são más e outras são boas? Pois bem, sabe-se que a intenção é uma ideia que depois de amadurecer, vira um propósito que será colocado em prática. As vezes ela é uma meta, as vezes uma atitude e as vezes não sai do papel, vamos assim dizer. Vamos lembrar de alguns exemplos? Sempre é bom não é mesmo! A pessoa tem intenção de emagrecer. Se esta intenção se tornar um propósito de perder peso, ela a coloca em prática e começa a mudar os hábitos alimentares e praticar exercícios físicos. Outra pessoa que tem intenção de emagrecer. Se esta intenção for vencida pelas constantes tentações da gula e dos maus hábitos, ela nunca sairá do papel e a pessoa permanecerá escrava de suas vontades menores. Como vemos, as intenções, que Jesus ensinou que brotam no coração, passam pela peneira da mente para depois de fato acontecerem, se tornarem concretas. As vezes ouvimos as pessoas se desculparem dizendo que não tiveram a intenção de fazer aquilo. Como pode ser? Será que é isso mesmo? Fizeram sem intenção, sem pensar primeiro? Bom, fala-se por aí que a pessoa agiu por impulso, mas algumas linhas da psicologia afirmam que é preciso de alguma forma o corpo receber algum tipo de comando ou autorização da mente para executar. Podemos facilmente compreender que as coisas são assim mesmo porque se você quiser ficar parado em pé, numa posição, seu corpo pode resolver andar sem mais nem menos? Por impulso? Claro que não, portanto, essa história de agir por impulso muitas vezes só serve para tampar o sol com a peneira. Seja como for, nos parece de fácil aceitação que exista de forma precedente a intenção, o pensamento, o desejo, a vontade, o querer se fazer algo. Depois que isso que brotou no coração passar pelo endosso da mente, o corpo recebe o comando para executar. Essa é a via correta pois do contrário sabemos que uma desordem na natureza das coisas, muitas vezes acarreta em condutas de erro. Agora, não só fisicamente a coisa se comporta dessa maneira, mas também espiritualmente. E aqui entramos na questão das intenções da oração. Aprendemos na bíblia que devemos rezar pelos outros, inclusive pelos inimigos como nos adverte Jesus. Nas missas rezamos nas intenções depositadas nas caixinhas e escritas nos livros. Nos rosários e outros terços colocamos nossas intenções, nas adorações aos santíssimos e nas novenas também. Fazemos um compromisso e assumimos uma atitude espiritual perante Deus que se externa em atos concretos, como o jejum e a oração. Nossa Senhora em Fátima disse que muitos são condenados porque não existe quem reze e faça penitência pela conversão dos pecadores. Jesus disse a Santa Faustina que é coisa muito boa rezar pela conversão dos pecadores, pedindo misericórdia. Como vemos, o céu está de olho também em nossas intenções. Para encerrar lembremos da parábola dos filhos. Um disse ao pai que iria trabalhar na vinha, mas não foi. O outro disse que não ia, mas foi. Ambos tinham uma intenção (Mateus 21,28-31). Jesus disse qual se saiu perante Deus, melhor. fonte: Jefferson Roger
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