Jesus disse, ide e pregai o evangelho a toda a criatura, quem crer e for batizado será salvo mas não crer, já está condenado. Batizai-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. E como vimos nos evangelhos o batismo acontece na presença da intenção, da fórmula e da matéria. Na intenção (as pessoas recorriam ao batismo), a fórmula proferida por Jesus (em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo), e da matéria (a presença da água). A água representa limpeza, purificação, desejo de deixar para trás o que não é bom. É como Jesus explicou no evangelho que é preciso renascer da água e do espírito (João 3,5) deixando o homem velho para trás para alcançar o Reino de Deus. Pois bem, como o batismo vem dos céus, por isso é um sacramento, conferido pela Santíssima Trindade, não há como ser desfeito por mãos humanas. Aqui na terra ninguém pode desfazer o que Deus faz. Por isso também se diz que ele é indelével porque não pode ser removido da alma da pessoa. Sabemos muito bem que Jesus Cristo fundou a sua igreja (Mateus 16,18) sendo está a única e verdadeira. Sabemos também que a babilônia humana em seus muitos erros fundou outras denominações religiosas e suas igrejas. Agora vejam bem caros leitores. Uma coisa é ser validamente batizado e outra coisa é viver na verdade. O batizado legítimo, infelizmente pode por culpa própria ou não, não viver na verdade do Cristo. Algumas denominações religiosas batizam validamente conforme Jesus ensina e a bíblia sagrada, entregue para a humanidade através da igreja católica, descreve. Outras não. Sendo assim, eis a questão. Uma vez batizado validamente, sempre batizado. Não há como batizar novamente ou rebatizar. Se o sujeito foi batizado na igreja católica, será para toda a eternidade católico. Se ele renunciar a fé católica depois da idade da razão e procurar outro batismo em outra denominação religiosa, o que ele está a fazer é se colocar em maus lençóis perante Deus. Está cometendo um ato consciente de apostasia frente esta e conforme sua atitude, até de heresia. A situação é muito grave e as pessoas não se dão conta. Gálatas 6,7 – “De Deus não se zomba”. Os sacramentos gerados por ele não são tipos de perfumes numa prateleira onde escolhemos em qual prateleira iremos pegar aquele que mais gostamos. O batizado católico que abandonou a fé, procurou outra denominação religiosa, mas caiu em si no seu erro e retornou para a casa do Pai, reassume publicamente na igreja católica sua fé, mediante o “creio” e se reintegra como o filho pródigo que retorna para a casa do Pai, que o esperava de braços abertos. Os que não nasceram católicos e foram batizados validamente e durante sua vida procuram viver o que Deus pede, embora isso é difícil porque a catolicidade da palavra de Deus não admite que se viva uma crença seletiva, terminam no fim de suas vidas a ter que se apresentar a Jesus nessa condição: fora da igreja de Cristo fundada em Mateus 16,18. Daqui para a frente não sabemos, o dono do céu é que vai resolver o problema daqueles que tinham culpa invencível ou culpa vencível. Se conscientemente rejeitaram a religião católica e bradaram em vida contra ela ou se não se contrapuseram a ela e viveram sua crença de forma honesta. Jesus é quem vai resolver. Os critérios são dele. Ademais, do mesmo modo os que foram batizados validamente fora da igreja católica e se convertem ao catolicismo, não serão rebatizados, irão apenas assumir a fé católica (graças a Deus) publicamente no rito do “creio”. E por fim, as denominações católicas que dizem que o batismo da igreja católica não vale porque a criança não tinha a intenção e fé, cometem um grande erro. Normalmente são religiões que buscam seguir mais o antigo testamento e argumentam que Jesus foi batizado quando era adulto. Ora, nos tempos dos judeus seus filhos eram levados no período certo para a circuncisão (batismo judeu) que representava o rito de pertença da criança ao povo de Deus. Nenhum pai judeu esperava o filho crescer. Assim é até o hoje no cristianismo. O batismo judeu (circuncisão) era feito na fé dos pais. Hoje acontece o mesmo, batiza-se os filhos na fé dos pais, que é a fé da igreja. Se o bebê vai ser mergulhado, aspergido ou derramado água sobre ele não importa, a matéria está presente. Se Deus é o que temos de melhor e mais precioso em nossas vidas porque deixar a criança crescer para decidir a respeito do que é tão importante para sua alma? Cuidado! É uma negligência das grandes. Nosso batismo não é o mesmo batismo que aconteceu com Jesus no Rio Jordão. Nos batizamos para nos tornarmos por adoção, filhos de Deus e herdeiros do seu Reino, deixando de ser criaturas. Bem diferente da finalidade que Jesus queria mostrar a todos quando se encontrou com João Batista. Que fiquemos firmes naquilo que Deus ensina, que é imutável e não naquilo que os homens ensinam conforme seus livres exames e interpretações. Artigo Relacionado: O sacramento do batismo fonte: Jefferson Roger
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