terça-feira, 28 de novembro de 2017

Roupas rasgadas?

São Tomás de Aquino nos afirma que “é imodesto quem age de maneira excessivamente negligente em sua aparência, deixando de se apresentar conforme seu estado de vida, assim como quem procura, com isso, atrair atenções para si mesmo.” Nossa Senhora disse em Fátima que “muitas modas surgiriam que ofenderiam seu filho Jesus.” Para começo de conversa cá estamos nós, mais uma vez a falar das modas escravizadoras da sociedade doente, que se afirma livre e próspera em seu pensar, mas, que fatidicamente destoa do mandato de se dever dar glória a Deus com nosso corpo. O modesto jaz a sete palmos no esquecimento dos tempos. Uma roupa que bem veste alguém, agora não é mais uma roupa que tem a finalidade de proteger e assegurar a dignidade do corpo. Antes de ser confortável, precisa ela nos guarnecer o pudor com a modéstia. Não há sentido cristão em usar vestimentas curtas demais, transparentes demais, justas demais e também, vestimentas rasgadas propositalmente e, o que é pior, em partes que procuram sensualizar e expor partes semi honestas e desonestas do corpo. Perdeu-se a noção das coisas. No passado, roupas rasgadas eram costuradas por mães. Nem se pensava chegar em casa com uma roupa que apresentava algum rasgo ou furo, quase que de imediato voltava-se até a loja e se exigia a troca por uma peça sem avarias. Hoje em dia, mães descristianizadas incentivam esse tipo de roupa e ainda pior, algumas até as usam. Os tempos infelizmente mudaram e as mães também. Agora, o que se vê são montes de “mães” na moda usando roupas que inclusive são inadequadas a sua natureza e estado.
Adultos precisam se vestir como adultos, crianças, como crianças e cada qual segundo sua condição. Não se vai na santa missa com uma roupa que se vai na praia. Tão pouco se vai trabalhar com um vestido de festa, todo cheio de decotes e aberturas nas pernas para exaltar, sensualizando o pobre corpo, destinado a ser tempo do Espírito Santo, transformando-o numa vitrine igual a vitrine dos açougues. Assim como as tatuagens, roupas imodestas, retalhadas, furadas, manchadas e rasgadas, elevadas a condição de vestuário chique e da moda, nada mais fazem do que transmitir aos olhos de Deus, o estado afastado, soterrado e enegrecido em que vive o coração dessas pessoas. Ali, num coração que se satisfaz em chafurdar na lama, não pode a Santíssima Trindade fazer morada. A confusão é muita? Já não sabes o que é modesto para se vestir? Comece então eliminando o que não é! Algumas roupas (ou a falta delas) em nosso corpo, simplesmente não são para os cristãos. Ou alguém sabe de algum santo, santa de Deus ou que Jesus ou ainda a Virgem Santíssima deram um exemplo que nos conduzisse para a completa liberdade no vestir? No livro das revelações vemos que no paraíso, vivem na presença de Deus, todos que alvejaram suas vestes no sangue do Cordeiro; estão vestidos de túnicas. Portanto, agora é a hora de se tirar o cavalo da chuva e parar de querer ser livre se tornando escravo da moda do mundo. O bem vestir faz com que as verdadeiras qualidades da pessoa apareçam. Os extremos estão por aí, agora se “ensina” que (pelo menos aparentemente) se pode usar qualquer coisa, em qualquer lugar e a qualquer hora, sem que alguma consequência aconteça por causa do que se veste. Dizer que se veste assim por causa da liberdade e do conforto é errado. Alguém diz que o propósito do alimento é o sabor e não a nutrição? Alguém diz que o propósito de se ler um livro é para se passar o tempo e não para aprender? Pois bem, essas roupas descoladas não se originaram de uma essência cristã, são do mundo. Você se lembra que Jesus disse que não podemos servir a dois senhores? E o apóstolo São Tiago nos recordou que quem se faz amigo do mundo se torna inimigo de Deus. A desculpa de que isso não é pecado, já foi ou não uso com propósitos errados não passam disso, de desculpa. Artigos relacionados: A vitrine das vaidades As modas e a Igreja

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