domingo, 29 de março de 2020

Casou... ferrou

É o que o mundo quer pregar e tanto se esforça querendo ensinar que se o casamento não der certo, separa e parte para a outra. O que importa é a felicidade própria, marido ou esposa, podem ser trocados, existem vários pelo mundo afora, a fila sempre pode andar. Pois bem, casamento que vira sacramento, não impede o sofrimento, mas com Deus vive sempre em constante alento. Elevados à condição de sacramento, além de tantos ensinamentos bíblicos também encontramos na doutrina e comunhão dos santos, alguns comentários sobre essa realidade que é unida nos céus e não pode ser desfeita pelos homens, vejamos:

São João Paulo II nos disse que “o amor ao cônjuge não pode ser um disfarçado amor a si próprio. Muitos casamentos fracassam porque os esposos não estão unidos por um amor autêntico, mas por um egoísmo a dois. O verdadeiro amor mede-se pela capacidade de sacrifício e de entrega mútua.”

Já São Josemaria Escrivá falava que “Nosso Senhor santifica e abençoa o amor mútuo dos esposos. Ele almeja não apenas uma união das almas, mas também dos corpos. Nenhum cristão, seja chamado ou não ao matrimônio, tem o direito de subestimar o valor do matrimônio.”

O papa Paulo VI dizia aos casados: “Vocês devem ser os lares daquele amor humano primeiro, que o Senhor elevou, através do sacramento do matrimônio, ao grau de caridade, de graça sobrenatural. Pais, mães e filhos, tornem a casa de vocês uma pequena sociedade ideal, onde o amor reine soberano e que seja escola doméstica de todas as virtudes humanas e cristãs.”

Numa belíssima declaração de Santa Gianna Beretta Molla ela dizia: “O Senhor me concedeu a graça extraordinária de compartilhar contigo parte de tua vida. Quero mesmo fazê-lo feliz e ser aquela que você deseja: bondosa, compreensiva e disposta aos sacrifícios que a vida há de nos oferecer.”

Santa Tereza de Calcutá, sobre o santo matrimônio explicava: “No dia do seu casamento, vocês irão receber muitos presentes, até mesmo alguns bem caros. Mas o presente mais precioso que vocês irão receber nesse dia será um ao outro. Mantenham a alegria de amar um ao outro e a compartilhem.”

Outro papa que fez ótima catequese sobre o santo casamento foi São João XXIII: “Esponsais iluminados pela luz do alto, matrimônio sagrado e inviolável dentro do respeito às suas quatro notáveis características: fidelidade, castidade, amor mútuo e santo temor do Senhor, espírito de prudência e de sacrifício na educação cuidadosa dos filhos; e sempre em toda circunstância, uma disposição de ajudar, perdoar, compartilhar e dar ao outro a confiança que queremos receber. É assim que se edifica a casa que jamais se derruba.”

Santa Hildegarda dizia que: “Deus, criando a raça humana, tomou a carne da carne e as juntou em uma união, e assim estabeleceu que essa conexão não pode ser afobadamente quebrada. Porque na união entre homem e mulher a carne é unida à carne e o sangue ao sangue por uma cerimônia legal, de modo que não podem ser separados um do outro num rompante de insensatez.”

Frases sem dúvida que corroboram e comprovam na terra as verdades celestes. Bem sabemos que a vida do homem é uma luta nesta terra. Por isso quis o bondoso Deus nos conceder graças para viver o sacramento. Quem abre mão das graças e repudia ou despreza o sacramento do matrimônio, não atinge a estatura pedida por Deus e não anda, pensando em contrário à sua vontade, em comunhão com ele. Por causa disso, a baderna e banalização que vemos por aí está instalada.


fonte: Jefferson Roger

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