O título desse artigo foi dito por Santa Catarina de Gênova (foto), que teve a graça recebida de Deus de poder contemplar a dor da ofensa diária que os pecadores oferecem ao seu criador e sobretudo, em particular, a santa pode sentir em sua alma, a dor de ser privada do amor de Deus por culpa dos seus pecados, conscientemente cometidos e não arrependidos e devidamente satisfeitos a Deus. O mundo tem feito a cada dia que passa, do pecado, um atrativo cada vez mais comum. Pecar é algo normal, que agora o mundo transformou em algo natural. O conceito de pecado, suas origens e finalidades foram terrivelmente modificados e, pior, aceitos pela humanidade. Como o ar que se respira as formas de pecado se espalham por toda a parte. Ele ganhou o status de relativo porque as pessoas preferem criar conceitos a respeito das coisas, para que, em seu próprio benefício, algo não seja mais pecado, conforme os ditames antigos que remontam desde o início da história da humanidade. Como se diz por aí, e essas palavras são dos verdadeiros cristãos, já não se há motivação para viver neste mundo. Tudo é uma nojeira. O egoísmo reina livremente, a ganância pelo poder, pelo ter e pelo prazer, motivam uma busca desenfreada. O clima de injustiça se espalha com tanta força que a liberdade e a dignidade humanas, sofrem as mazelas dos malefícios diariamente. Existe o bem, sabemos disso, mas vemos ele ser sufocado todos os dias. O mal se espalha como uma epidemia e parece que não existe freio que o segure. Se tornou viral de muitas formas. Em verdade sabemos que o mundo que conhecemos novamente passará por uma reforma. Já aconteceu em outras épocas e também acontecerá de novo. Como sabemos também, através do livro das Revelações, virão novos céus e nova terra. Ou seja, tudo vai passar, por isso Jesus pediu de cada um a perseverança. E como essa perseverança é combatida e colocada à prova todos os dias de nossas vidas. Nos parece que uma batalha épica acontece e que nós somos meros figurantes atingidos por torrentes e mais torrentes de investidas de tudo que não é bom. Muitos se rendem e passam para o lado das forças inimigas. Todos esses, os que se rendem, Deus não concederá a eles a salvação e a felicidade eterna no Reino dos Céus. São os “tíbios, os infiéis, os depravados, os homicidas, os impuros, os maléficos, os idólatras, os mentirosos, os injustos, os adúlteros, os efeminados, os devassos, os ladrões, os avarentos, os bêbados, os difamadores, os assaltantes, os fornicadores, os libertinos, os supersticiosos, os que promovem inimizades, brigas, ciúmes, ódio, ambição, discórdias, partidos, invejas, bebedeiras, orgias e outras coisas semelhantes. (Apocalipse 21,8 – 1ª Coríntios 6,9-10 – Gálatas 5,19-21). Pois bem, é assim que se sente o verdadeiro cristão, sente-se como os santos que já não queriam mais viver neste mundo, que ansiavam voltar para Deus o quanto antes. Santa Gema dizia que era um grande incômodo para ela viver neste mundo. Assim sentem os santos, existe uma pressa em voltar para junto do Pai, para as alegrias criadas que nem sequer imaginamos. Santa Terezinha aos sete anos dizia para sua mãe que torcia para ela morrer logo, para poder ir ao paraíso o quanto antes. Estes e tantos outros exemplos nos mostram que nossa razão verdadeira consiste em passar por aqui, pelo vale de lágrimas, e chegar nas moradas eternas, na presença dos santos, dos anjos, da Virgem Santíssima e da Santíssima Trindade. Quem não tem pressa tem dentro de si algo de errado. Vive sem estar com sua malinha pronta para a viagem e vive deixando para amanhã, torcendo para que o amanhã nunca chegue e não precise então se converter, viver os mandatos divinos e com isso poder gozar dos prazeres terrenos como se aqui já fosse um paraíso sem Deus. Como disse Jesus; Marcos 13,23 – “Ficai de sobreaviso. Eis que vos preveni de tudo”. E também em Marcos 13,33 – “Ficai de sobreaviso, vigiai; porque não sabeis quando será o tempo”. fonte: Jefferson Roger
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