Por estarmos tão distantes de Deus e do evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai Eterno tem nos enviado, para dar um puxão de orelha na humanidade, a toda cheia de graça. E para quem não se atenta aos detalhes, quando ela aceitou, como serva do Senhor que fosse feita a vontade do Pai, em sua atitude de dar glória está embutido uma grande advertência. Vejam bem, eram os tempos bíblicos e ainda em vida Maria Santíssima já atestava para todos uma grande verdade. E ainda existem, como já existia, quem duvide dela. Lucas 1,50 – “Sua misericórdia se estende, de geração em geração, sobre os que o temem.” Ou seja, a misericórdia está acessível e disponível para um coração contrito e uma alma humilde temente a Deus. Para os que não se colocam em sua real posição de ovelhas comandadas por seu pastor, na recompensa já escolhida para ser recebida por aqui, são vencidos pelo egoísmo e soberba e, temendo apenas a opinião dos homens e não temendo a Deus, aceitam viver apenas sobre o jugo da justiça. Tolos os que escolhem seguir por aqui, se privam das graças por decisão própria. São Pedro nos alerta em suas cartas que os justos se salvarão com dificuldade. Imaginemos aqueles que caminham sem ser no caminho? Que não sejamos um destes. Queremos para nossas vidas a misericórdia abundante vinda de Deus mas para os outros, principalmente os que não concordam conosco, nos ofendem, divergem e por aí vai, rotulamos estes de inimigos e pedimos para eles a Deus, justiça. Mais uma vez vamos lembrar: tolos, agindo assim seremos os primeiros da fila a recebermos a medida da justiça pois queremos sempre ser perdoados e dificultamos o perdão a quem quer que seja. Como damos ouvidos ao mundo e nos distanciamos de Deus numa escala progressiva. Passamos anos vivendo nossa religião, rezando, comungando, confessando, indo a santa missa e quando medimos nosso estado atual com o estado inicial, vemos nenhuma ou pouquíssima melhora. Como somos lerdos. Que as coisas não sejam assim em nossas vidas. De nada adiantam nossos métodos, todos são infrutíferos e é Jesus quem nos fala sobre isso quando diz que devemos ser seus imitadores (1ª Coríntios 11,1) porque sem ele nada podemos fazer (João 15,5). Se não nos esforçarmos para vivermos em seu caminho e mais próximos a ele, terminaremos nos acostumando com essa vida que vivemos distante dele e sobre isso, o iminente risco foi lembrado até por São Tomás de Aquino: “quem não vive o que crê, termina crendo o que vive”. Precisamos nos distanciar de tudo aquilo que não vem de Deus e que é passageiro. Essas coisas, frutos oferecidos pelo inimigo, sempre serão agradáveis aos olhos, doces na boca mas amargos no estômago. Assim são as tentações que encobertam pecados de todas as naturezas e nada mais fazem do que nos distanciar eternamente de Deus, a partir do agora. fonte: Jefferson Roger
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