O diabo gosta muito de passar despercebido. Gosta muito de ficar no anonimato, fazendo o papel do amigo da onça, sendo um falso ombro amigo e convencendo a muitos, sem um ataque direto e frontal, que sequer, essa coisa de salvação eterna, é uma meta a ser atingida. O diabo é esperto, por aqui no meu site eu faço exatamente o contrário do que ele quer. Por aqui, vira e mexe, estou a colocar a público, seus sortilégios. O site sem dúvida é muito pequeno e pouco barulho faz na imensidão da internet. Porém, ele não é só e faz parte, com seu tamanho em forma de gotícula, da vastidão cristã que se empenha em lutar contra as catervas infernais. Pois bem, nosso inimigo luta para nos ensinar que não devemos nos preocupar com a economia da salvação, com a igreja, o próximo, com orações e, mesmo assim, que nos preocupemos com isso, mui ardilosamente, ele insiste convidando com a tentação do amanhã. A economia da salvação, regida pelos sacramentos, pelo evangelho e pelos mandatos divinos ele diz não serem importantes. Satanás ensina que sacramentos são invenções da igreja, que tanto se esforça para valida-los com algumas passagens bíblicas, já que não existe ordem direta para tudo, suas eficácias. A igreja, segundo ele, é uma instituição apenas física, que detém poder e riqueza e se aproxima mais de um clube social do que uma realidade que transpassa o material. O próximo, ah esse o diabo se serve bem ao falar sobre ele. Se o próximo se aliar aos seus desejos de prazer, conte com ele; se não se aliar, insistir nessa coisa de religião, o próximo é uma pedra de tropeço. Rezar para quê? – Diz o demônio. Ele nos convida a colocarmos na ponta do lápis quanto de nossas orações foram atendidas para comprovarmos por nós mesmos que ele tem razão e por isso, se apartou de Deus. Salvação é uma coisa meio absurda, que Deus é esse que nos escraviza, atormenta e sacrifica diariamente, com tribulações, dificuldades, provações e toda a espécie de sofrimentos e ainda nos ensina que devemos suportar tudo que vem dos céus com paciência e perseverança se quisermos um dia morar na eternidade com ele? Mentira, quer nos ensinar o lado do mal, porque Deus disfarça sua conduta de carrasco imperial com palavras pois no fundo, está querendo dizer que se não acatarmos suas ordens e ensinos, acabaremos condenados ao fogo do inferno. De fato, para espanto de muitos, o diabo está realmente falando a verdade. O que ele faz é interpretar a verdade celeste, exatamente como fazem os protestantes evangélicos, para com isso obter intento em sua investida rumo a perdição das almas. Ele tem razão nos termos que nos apresenta querendo explicar que salvação é algo absurdo. O problema é que ele engana o povo de Deus com meias verdades e procura vender a tentação do desânimo e do amanhã (deixe para amanhã), eis o detalhe. E isso, de ser um absurdo essa salvação, é algo realmente muito absurdo. Nem nos cabe esse merecimento pois, como diz o salmo, se Deus nos tratasse como deveríamos, estaríamos perdidos. Nos comportamos meio que como inimigos de Deus e retribuímos ao seu amor, numa medida desproporcional de pecados. Nem poderia ser diferente ao conhecimento humano, julgarmos um disparate nosso criador ainda nos perdoar, não deixar de nos amar, insistir em nos ter com ele e ainda nos conceder os meios para chegarmos a glória eterna, a felicidade eterna. Não existe salvação para você, se você, com seu livre arbítrio, decidir se rebelar, se revoltar e desobedecer o teu criador, agindo exatamente como agiu Lúcifer. Percebem? O diabo fala a verdade pela metade porque a outra metade, nos mostra o quanto ele estava e está errado e quanto Deus, infinito amor e infinita justiça está certo. Amar não é passar a mão na cabeça mas sim caminhar junto. O castigo ao filho desobediente não diminui o amor de um pai ou de uma mãe por ele. Ele continua sendo filho e membro da família. Da mesma forma Deus corrige e castiga aqueles que ama e tem por filhos porque quer nos ver crescer no amor e santidade, para um dia, gozarmos da alegria eterna ao seu lado para todo o sempre. Ao invés de dar atenção para o agora do mal, precisamos da atenção para a verdade (João 14,6) que é imutável (Malaquias 3,6 e Isaias 45,23). fonte: Jefferson Roger
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