De certa forma é como podemos enxergar o desenrolar da história da humanidade. Um apanhado cuidadoso por todos os séculos vai nos mostrar o desenvolvimento ocorrido nas duas frentes que combatem: aquilo que é bom e aquilo que é mau. Em termos de evolução e progresso está à vista de todos as grandes etapas alcançadas e ultrapassadas pelo homem. Cito como um simples exemplo, a revolução industrial. Desde a descoberta do fogo, passando pela criação da roda, a energia elétrica, o telefone e a comunicação globalizada, cada vez mais testemunhamos saltos maiores e maiores que vão empurrando para frente o que se pensava no passado ser o limite das coisas. Até aqui, colocadas as coisas dessa maneira, não nos parece algo de muito grave ou preocupante porque conseguimos ver nisso tudo, coisas boas. Porém, uma moeda sempre terá dois lados. Assim como vem o bom, vem o ruim, e a rotulada evolução e avanço do progresso exige nos dias atuais, e já há algum tempo, um ingrediente tão precioso de nossas vidas, chamado tempo. O tempo é uma moeda de troca. No passado ele era roubado de nossas vidas quando aconteceu o período da escravidão. Hoje em dia ele é negociado e parte de nosso tempo nós vendemos dedicando-nos ao trabalho. O que ocorre e aí, podemos dizer que é preocupante, é que o tempo que deveríamos ter livre para nos ocuparmos conosco, com família, com saúde do corpo e da alma, com lazer, atividades físicas e outras coisas que são saudáveis, tem sido vorazmente invadido, surrupiado, corrompido, roubado e adulterado. De várias formas o mundo quer nosso tempo sendo gasto para ele e não para nós. A sutileza é tanta que muitos não percebem e facilmente são iludidos achando estarem gastando bem o seu tempo quando na verdade não estão. Basta olharmos para os termos de comparação. As pessoas preferem gastar uma hora em suas redes sociais ou uma hora em oração ou na santa missa? Elas preferem participar de uma festa numa balada todos os finais de semana ou participarem de uma novena completa? Jesus está em primeiro lugar em suas vidas ou o smartphone está? O que importa para as pessoas: obedecer a Deus ou aos homens? (Atos 5,29). É de se pensar, ou melhor, é de se preocupar porque as pessoas facilmente escolhem o que é fácil de se fazer e difícil de deixar, mas isso, que deveria ser relacionado as coisas espirituais, não é o que acontece. E mergulhados nesse relaxamento só o que se faz é contribuir com a intenção dos inimigos da alma. E não é isso que, de forma massiva tem acontecido? Basta olharmos ao redor. Abortos, pedofilia, apostasia, guerras civis, fome, miséria, catástrofes ao redor do planeta, execuções sumárias, destruições das famílias, proliferação das drogas e sexo desregrado e a lista, como bem sabemos, não para por aí. Não se preocupe, pode piorar e com certeza deve pois não é uma suposição, é uma constatação bíblica. Mateus 24,3-13 – “Indo ele assentar-se no monte das Oliveiras, achegaram-se os discípulos e, estando a sós com ele, perguntaram-lhe: Quando acontecerá isto? E qual será o sinal de tua volta e do fim do mundo? Respondeu-lhes Jesus: Cuidai que ninguém vos seduza. Muitos virão em meu nome, dizendo: Sou eu o Cristo. E seduzirão a muitos. Ouvireis falar de guerras e de rumores de guerra. Atenção: que isso não vos perturbe, porque é preciso que isso aconteça. Mas ainda não será o fim. Levantar-se-á nação contra nação, reino contra reino, e haverá fome, peste e grandes desgraças em diversos lugares. Tudo isto será apenas o início das dores. Então sereis entregues aos tormentos, matar-vos-ão e sereis por minha causa objeto de ódio para todas as nações. Muitos sucumbirão, trair-se-ão mutuamente e mutuamente se odiarão. Levantar-se-ão muitos falsos profetas e seduzirão a muitos. E, ante o progresso crescente da iniquidade, a caridade de muitos esfriará. Entretanto, aquele que perseverar até o fim será salvo.” fonte: Jefferson Roger
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