Nem era de se esperar deste pontífice, uma atitude dessas. Em toda a história da igreja, a prudência bem comprovada e documentada inclusive no catecismo trata desse assunto sempre com especial cuidado. Afinal, não se pode “dar um cheque em branco” pois as aparições estão em curso e só podem ser confirmadas após sua conclusão. No entanto Jesus nos ensina algo bem valioso. Disse ele que pelos frutos conheceremos a árvore. Medjugorje parece ter um aspecto e natureza peculiares, embora o cerne de todas as aparições também aconteça lá na Bósnia-Herzegovina. Recordo porém, para início de conversa que em Fátima, quando no ano de 1917, Nossa Senhora apareceu aos três pastorinhos pela primeira vez em 13 de maio daquele ano, no diálogo acontecido é preciso destacar uma frase da mãe de Deus: “Vim para pedir que venhais aqui seis meses seguidos, SEMPRE NO DIA 13, A ESTA MESMA HORA. Depois vos direi quem sou e o que quero. Em seguida, voltarei aqui ainda uma sétima vez.” Destaquei essa frase de Maria Santíssima para provar que, mais uma vez, o atual Francisco, numa atitude arrogante e egoísta, que de vez em quando enxergamos na igreja de Jesus Cristo e não do Papa, que o comportamento adotado denota um temor por ser possível à hierarquia terrestre, perder o leme da barca de Pedro, que pode a qualquer momento ser retomado por aquele que de fato conduz a Igreja, o Espírito Santo. Digo isso a vocês, porque em recente entrevista o pontífice argentino levantou dúvidas e suspeitas com relação as aparições de Medjugorje porque a Mãe de Deus é nossa mãe e não um funcionário dos correios, com dia e hora para entregar mensagens. Ora bolas, caros leitores, ou o Papa anda esquecido do que aconteceu em Fátima, onde Nossa Senhora disse com todas as letras que faria aparições com data e hora marcadas, ou então ele não quer, embora reconheça os frutos, admitir que existe o dedo de Deus comandando esses acontecimentos. Transcrevo aqui um trecho desta entrevista cuja fonte pode ser encontrada no site de Portugal observador.pt: O Papa Francisco afirmou este sábado (13/05/2017) que a “mãe de Jesus” não é “chefe de correios, que todos os dias manda uma mensagem à hora certa”, numa referência às alegadas aparições mensais de Maria em Medjugorje, na Bósnia-Herzegovina. Sobre as “alegadas aparições atuais, o relatório [do cardeal Ruini] tem as suas dúvidas. Eu pessoalmente sou mais duro, prefiro Nossa Senhora Mãe nossa Mãe, e não Nossa Senhora chefe de correios, que todos os dias manda uma mensagem à hora certa. Esta não é a Mãe de Jesus”, afirmou este sábado o papa aos jornalistas, na viagem de regresso ao Vaticano do santuário de Fátima. Francisco acrescentou que “estas alegadas aparições não têm tanto valor”, salientando que falava a título pessoal. “Quem é que pode pensar que Nossa Senhora venha dizer: amanhã, à hora tal, direi uma mensagem a tal vidente? Não!” – disse. A vila de Medjugorje ficou mundialmente conhecida em 1981, com “aparições” marianas regulares a seis crianças nascidas nos arredores da localidade. Na ocasião, Nossa Senhora ter-se-á apresentado como “rainha da paz” e, desde então, terá aparecido sucessivas vezes aos seis videntes, um fenômeno que se repete, pelo menos, todos os meses. A hierarquia católica tem reagido com ceticismo ao fenômeno e chegou mesmo a afastar um dos principais sacerdotes associados ao caso. Nos últimos anos, Roma tem enviado missões para avaliar a legalidade canônica daquelas “aparições” mas, até agora, os resultados não têm sido conclusivos. O chefe da Igreja Católica salientou que, em relação às “primeiras aparições, quando eram crianças, o relatório, de forma geral, diz que se devem continuar a investigar”. O Papa salientou ainda que há ali “um acontecimento espiritual, pastoral, que não se pode negar”. Pessoas que vão lá e se convertem, que encontram Deus e mudam de vida. Não há ali uma varinha mágica. Este acontecimento espiritual, pastoral, não se pode negar”, considerou. O Papa recordou que nomeou o polaco Henryk Hoser, “um bispo com grande experiência, para ver como está a parte pastoral”. No final, diremos uma palavra”, explicou. Como se diz em Atos 5,29 - "importa antes obedecer a Deus do que aos homens". No final iremos testemunhar se em Medjugorje Maria aparece ou, obedecendo aos homens antes que a Deus, iremos já virar as costas para os frutos que estão aí, aos olhos do mundo inteiro e que estão causando imenso mal-estar na hierarquia da igreja que insiste em deixar a humildade de lado e lembrar que também são, assim nos intitula Jesus, servos inúteis. Após tantos anos, ainda não houve nenhuma contradição teológica que se afastasse da revelação completa e encerrada na pessoa de Jesus. Por isso a Igreja afirma que se deve continuar a investigação. Vale lembrar que o anjo Gabriel apareceu para Zacarias e para Maria. Maria acreditou e acolheu a mensagem, Zacarias duvidou do anjo. Enquanto eles investigam, a fé das pessoas, que possuem um coração aberto a Maria e seu filho Jesus, converte pessoas e as colocam no caminho da porta estreita. Como o diabo não pode produzir bons frutos, não é capaz de crer, quem abriu a porta para aquele que bate e faz morada com o Pai e o Espírito Santo, que Medjugorje não seja providência divina. fonte: Jefferson Roger
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