sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

A intercessão de Nossa Senhora

Collen Willard, ela mora em Chicago e estava doente de um tumor cerebral. A descoberta da doença, que piorava a cada dia fazendo-a emagrecer, aumentar a tireoide e provocando infecções em todo o corpo. Uma descoberta que não abalou a sua fé. Era ela quem dava forças à sua família, marido e filhos de não cair diante das tentações e dores.

O seu cérebro e medula espinhal não respondiam a nenhum tratamento, como afirmavam os especialistas da clínica Mayo, um dos maiores centros de tratamento de câncer no mundo. Colleen não se rendia e desejava ir até Medjugorje: "Não demorou 24 horas veio até mim uma pessoa que tinha feito muitas peregrinações a Medjugorje e disse-me que seria muito agradável ir lá". Mas como isto seria possível?

"Pedi a Maria se por favor poderia me fazer ir: Mas não podia, a menos que ela colocasse esse desejo no coração de meu marido John". Seu marido, de fato, não era favorável a fazer uma viagem tão longa: "Então rezava o Rosário, sabendo que poderia converter os corações. Por favor, Maria, coloque este desejo no coração de John". Os obstáculos eram muitos porque era necessário muito dinheiro para chegar a Medjugorje. Também era necessária autorização médica para poder viajar naquele estado tão precário de saúde. Então Colleen recebe a ligação de um sacerdote, seu amigo: "Sou padre Agniello. Nesta manhã estava diante do Santíssimo Sacramento que me pediu para dizer que você deveria ir até Medjugorje e que quando você chegar lá subirá a montanha".

Assim, Colleen Willard superou cada obstáculo, graças à oração, e chegou até a vidente Vicka. Estranhamente, no meio da multidão que a circundava, Vicka sente que deveria ir até onde Colleen Willard estava. "Não estou aqui por mim, mas por todas as pessoas que me pediram a rezar e por aqueles que disse que rezaria por eles. Por favor, você pode pedir a Nossa Senhora que responda a todos? Me disse sim e naquele momento fez o sinal da cruz na minha testa e colocou as suas mãos sobre a minha cabeça. Não sentia mais nada em volta de mim, somente a presença de Deus Pai, de Deus Filho e de Deus Espírito Santo”.

Então, Colleen Willard foi até a Santa Missa na igreja de São Tiago. No momento em que o sacerdote elevou a hóstia, Colleen ouve a voz de Maria que lhe diz: "Você quer dar agora todo o seu coração e a sua alma ao meu Filho?" Eu respondi que sim. E depois Maria me pergunta: "E deseja dar-lhe a Nosso Pai?" Sim, respondi "Deseja dar o teu coração e tua alma completamente ao meu esposo, o Espírito Santo?" Sim, disse. "Agora você é Minha filha!"

E então Colleen Willard se levantou da cadeira de rodas enquanto o seu marido assistia a tudo sem acreditar. O dia seguinte subiu sozinha a montanha do Krizevac. "Cheguei lá em cima e me prostrei diante da cruz, agradecendo também pelo dom do sofrimento". Ao retornar para casa, fez todos os exames médicos, que confirmaram a cura instantânea e inexplicável. Agora padre Agniello a ajuda a testemunhar aquilo que lhe aconteceu em Medjugorje.


fonte: adaptado do portal Medjugorje Brasil
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quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

Fazer a diferença

Ia-se o meio do mês de novembro deste ano. Um pouco depois das onze e meia da manhã, uma moça que trabalha no mesmo setor que eu veio conversar comigo assim que cheguei ao trabalho. Demonstrava um ar de ansiosa. Aproximou-se e foi logo dizendo que não via a hora de conversar comigo naquele dia. Sentei-me em meu local de labuta e pus-me a dar-lhe atenção.

- Jefferson, quero te fazer uma pergunta (era para falar a verdade, mais uma confirmação que ela queria de minha parte): Você já publicou um livro não é isso? Respondi que já havia publicado cinco de minha autoria e outro ainda em parceria com minha filha. Então ela continuou.

- É que minha mãe sempre teve vontade de escrever um livro sobre a vida dela e não sabemos como proceder, você pode me dar umas dicas de como devemos fazer?

Me coloquei à sua disposição e fui dando as orientações necessárias, explicando como eu fiz, como devia mandar os arquivos para a editora, quais editoras me atenderam, como pedir o orçamento e assim por diante, passando para ela toda a sequência que devia ser cumprida para que o livro pudesse ser publicado e os exemplares recebidos na porta de casa.

Dito tudo isso ela me perguntou se os livros poderiam chegar antes do natal. Fui o mais claro possível na resposta. Disse que dependia mais dela do que da editora, porque o material teria que ser enviado o quanto antes, acordado preço e quantidade e ainda solicitado se a editora conseguiria entregar antes do natal, já que o prazo estava curto. Também falei que devia já no pedido de orçamento perguntar se isso era possível.
O resultado disso tudo foi que hoje, 20/12/2018, próximo do meio dia, minha colega de trabalho veio até minha mesa com um pacote de presente para mim. Todos que estão lendo já concluíram, isso mesmo, em agradecimento pela minha ajuda e presteza em ir auxiliando durante o processo e tirando as dúvidas que iam surgindo fui agraciado com um exemplar do livro. A mãe dela, já com seus 86 anos fez questão de me presentear com um exemplar seu, com dedicatória e tudo mais. É claro que fiquei contente e imediatamente fui remetido para Atos dos Apóstolos capítulo vinte, versículo trinta e cinco: “existe mais alegria em dar do que em receber”.

É como Jesus nos ensina, faça o bem sem esperar nada em troca, faça simplesmente porque é da natureza cristã ajudar o próximo, independente do próximo ser quem for. O resultado disso é a felicidade que Deus brota em nossos corações e com isso nos faz entender e acreditar que ele está de olho em cada um de nós, em nossas vidas e naquilo que fazemos e deixamos de fazer.


fonte: Jefferson Roger
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terça-feira, 18 de dezembro de 2018

Parecem desculpas

Você quando começa a viver a idade da razão, começa a aprender sobre as coisas de Deus. Vai aprendendo que Deus fez o mundo e tudo que nele existe. Vai aprendendo sobre as belezas da criação. No início esse aprendizado visa te afastar da sua realidade; de que você vai viver uma vida com sofrimentos. Quanto mais o tempo vai passando, mais você vai percebendo a distância entre o Deus de amor que é ensinado e o Deus que se pode aferir na atualidade.

Uma das primeiras coisas que é ensinado é de que a pessoa precisa ter fé. Ela aprende que fé é a certeza a respeito daquilo que não se vê. Dessa forma, logo se percebe que Deus simplifica sua relação com sua criatura ao extremo. Ensina-se que tudo é como Deus quer ou acontece por sua permissão. Ensina-se também que o que conta é o tempo de Deus e não o da pessoa. Ensina-se que se deve agradecer por tudo, infinitamente, e isso é inclusive atestado em várias passagens bíblicas “dar glória a Deus eternamente”, inclusive depois da morte. Se você pede uma coisa a Deus e não lhe é dado, existe sempre uma explicação religiosa do porquê. A culpa é sempre de quem pede não ter recebido e nunca de Deus. Se diz que pedimos o que não precisamos para nossa salvação, por isso não ganhamos. No entanto, se a pessoa pedir algo não material, relacionado ao bem comum, comunitário, embasado nos modelos bíblicos, irá perceber muito rapidamente que também não irá receber. O novo esforço da religião para explicar isso é que algumas coisas são para os eleitos, não estamos dignos a receber, não fizemos a nossa parte, ainda não estamos prontos e por aí vai. A religião facilmente possui respostas para endossar as atitudes divinas.

E mais, ainda batem na cara dos necessitados quando dizem (o pessoal lá de cima em aparições aos eleitos) que se soubéssemos o quanto nos amam, choraríamos de alegria. Ora, é como se estivessem a dizer que vejam bem, se quiséssemos demonstraríamos nosso amor, mas não queremos, vocês devem acreditar sem ver (pela fé). Na verdade, o choque é bem maior, aos poucos as pessoas vão descobrindo que tudo que é prometido é para o futuro, isso em termos de alegrias e recompensas.

O que se vê no mundo é a imensidão das injustiças e a conversa divina é sempre a mesma: a recompensa e salvação aguardam os perseverantes. Deus não se importa em nos provar que existe e que no céu nos aguardam coisas maravilhosas que nem se quer conseguimos conceber. Ao contrário, como é Deus e não precisa de nós para nada, ensina que quem se esforçar e “comer o pão que o diabo amassou” e ainda assim não ir contra os desígnios divinos, no fim da vida poderá entrar no céu.

Todavia, toda essa reflexão, por mais esforço racional que possa ter, é facilmente invalidada pela fé. As pessoas querem ver para crer e não o contrário. O contrário demonstra a fé. Quem tem fé, age conforme o necessário com a esperança apontada para a eternidade, vivendo uma vida de completa doação e caridade para com o próximo em resposta ao dom da vida concedido por Deus, que é eterna e depende de nossas obras para receber a sentença do justo juiz.


fonte: Jefferson Roger
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Perdendo a fé

Caros leitores, no site fórum.politz colhemos uma sequência de depoimentos de uma pessoa que “cansou-se” de Deus e caminha assumidamente para a perda da sua fé. Como é possível que os que passem por este artigo estejam da mesma forma, possivelmente passando por algo parecido, resolvi transcrever a sequência para registro e reflexão.

“Não tenho raiva de Deus. Entretanto, depois de ver que esse mundo é um lixo e que as orações nunca são respondidas estou quase abandonando o cristianismo de vez. Eu fico pensando, se Deus não responde a oração de um cara cego que quer voltar a enxergar, por que vai responder minhas orações que são problemas bem menores (mas que ainda assim me deixam infeliz)? Vejo um descompasso muito grande entre o que a Igreja/Bíblia retratam como Deus e a realidade. Quando vejo Jesus na Bíblia, penso em um Deus que cuida dos seus filhos, que intervém nas vidas das pessoas. Mas na prática não tenho uma oração respondida. Fui ficando cada vez mais amargurado com a vida. Sempre fui um cara esforçado. Já li Tomás de Aquino, William Lane Craig, etc. Tudo me parece sempre uma desculpa: "Deus permite isso porque tem um plano" ou "o tempo de Deus não é o mesmo que o nosso". Eu lhes pergunto, que plano é esse que só traz sofrimento? Eu só queria ser feliz.

A mensagem cristã só me desanima, toda hora é falando de cruz. Que tem que abraçar a cruz, amar a cruz. Caramba, tenho que ser masoquista agora? Apanhar igual cachorro? Sinto que estou cada vez mais longe de Deus. Sei que muito ateu vai rir de mim, mas acho que a única coisa que me mantem na fé é o medo do inferno. Não consigo mais ver em Deus um pai bom e amoroso. Parece uma filosofia conformista. Sempre tem que aceitar o sofrimento.

Imagina se não fosse o pessoal da ciência moderna a querer entender o universo, entender a química e física. Hoje ainda teria gente morrendo por doenças "bobas", por que era a vontade de Deus. Não sou troll, estou realmente vivendo um momento de reflexão na vida: não sei se chuto o balde de vez com o catolicismo e tento viver a vida do meu jeito, ou então continuo insistindo nisso sempre me decepcionando cada vez mais.

Os tombos só estão me jogando para longe. Queria que Deus fosse alguém normal, que me respondesse com palavras quando falo com Ele. Mas a única coisa que recebo é o silêncio e pancada da vida. Hoje vejo a razão daqueles argumentos ontológicos, cosmológicos, etc. Não convencerem quase ninguém. O problema está na vida real, prática. Se Deus fosse presente na vida das pessoas, fosse um pai que cuida dos filhos, não existiria tanto ateu. As pessoas simplesmente cansam de buscar alguém que não se importa com elas. Deus virou um ente abstrato para mim, não uma pessoa (na realidade três).

Eu rezava o Rosário todo dia, além de falar com Deus ao longo do dia. Só que toda vez que precisei dele só tomei paulada. Agora mal rezo uma Ave Maria”.

E para concluir, neste tópico uma pessoa respondeu com a seguinte frase: “Os caras acham que Deus devia ser um gênio da lâmpada que satisfaça suas vontades”.


fonte: Jefferson Roger
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segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

Palavras de Nossa Senhora

Caros leitores, segue uma transcrição adaptada por este site, de uma palestra que um dos videntes de Medjugorje deu em 2015. Segue um resumo feito por mim dos principais trechos da mesma; palestra esta colhida no Portal Medjugorje Brasil.

Quando hoje penso o que dizer a vocês me lembro das palavras de Nossa Senhora: "Queridos filhos, hoje os convido..." Por isto penso que se hoje vocês são tão numerosos é porque vocês foram chamados aqui por Nossa Senhora. Vocês estão aqui porque Deus quis que vocês estivessem aqui hoje. Peço que cada coração de vocês possa compreender aquele amor que Nossa Senhora tem por cada um de nós. Eu acredito que cada um de nós é importante para Nossa Senhora. Nós somos os Seus filhos.

Nossa Senhora vindo aqui a Medjugorje, não veio somente para Jakov, Vicka, Ivan, Mirjana, Marija e Ivanka. Ela veio por todos nós. Por isto convido sempre os peregrinos a refletirem de que as primeiras palavras quando se chega a Medjugorje devem ser palavras de agradecimento: "Obrigado Senhor. Obrigado Nossa Senhora. Obrigado por todos os dons e por todas as graças. Obrigado Senhor de modo particular porque permitiu à Nossa Mãe de estar por tanto tempo aqui conosco".

Todos nós somos seus filhos. A primeira coisa que vocês devem fazer em Medjugorje é dizer o seu "sim". Dizer o seu sim a Nossa Senhora e a Deus. Nossa Senhora veio aqui por um só motivo: Ela quer nos levar até Jesus. Cada um de nós é uma pérola preciosa para Nossa Senhora. Não permitamos que esta pedra preciosa se suje. Procuremos sempre que Ela ilumine a nossa vida. E não devemos pensar: "Hoje a minha vida será mais fácil". Todos nós nesta vida teremos quedas. Todos nós teremos cruzes.

Como eu as tive em minha vida! Frequentemente tinha quedas. As cruzes. Mas em todos os momentos, até mesmo quando pensava que estava vivendo nas trevas, sempre via aquela luz! A luz divina que sentia e que me falava ao coração e me dizia: "Estou aqui. Não tenha medo. Eu estou com você. Você é meu filho. Eu te ajudarei". Este era Deus.

Nos perguntamos, depois da primeira aparição, como a nossa vida seria a partir daquele momento. Eu saberia fazer tudo aquilo que Nossa Senhora quer de mim? Estas perguntas continuaram até o dia em que Nossa Senhora nos deu uma mensagem em que ela dizia:

"Queridos filhos, é suficiente que vocês abram os seus corações. O resto eu farei sozinha".

Então eu compreendi que eu como uma criança não podia fazer muito, mas podia fazer uma coisa: dizer o meu "sim". Dizer o meu "sim" ao Senhor e deixar a minha vida e o meu coração nas Suas Mãos. A partir daquele momento para mim começou uma nova vida. Uma vida nova com o Senhor e com Nossa Senhora. Indo em frente e crescendo na fé compreendi que é um grande dom ver Nossa Senhora, mas também compreendi que recebi um dom maior: o de reconhecer Jesus através de Nossa Senhora. Isto, como disse, é o motivo pelo qual Nossa Senhora vem até aqui em Medjugorje. Ela vem para nos levar até Jesus. Para nos fazer ver o caminho que nos leva a Jesus Cristo. Este caminho é a oração, a conversão, a paz, o jejum e a Santa Missa.


fonte: Jefferson Roger
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quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

Eu sou a Imaculada

Quando Bernadete levou ao padre de sua paróquia a informação de que a Virgem Santíssima tinha dito para dizer a este que era a Imaculada, e não sabendo Bernadete muito bem do que isso se tratava, a situação causou muito espanto na localidade. Santa Bernadete, como hoje é conhecida, teve a graça de dezoito aparições da Virgem Maria.

A Imaculada Conceição, que através do Espírito Santo, como lemos no evangelho de São Lucas, capítulo 01, teve a graça de ser a única mulher em toda a história da humanidade que é mãe e filha de Deus, mãe e membro da igreja de Cristo. Numa época em que a tradução para o português da bíblia, coloca como irmãos de Jesus seus parentes, ela está proclamada como imaculada conceição através dos relatos bíblicos.

Algo imaculado é algo sem mancha. Essa graça que Maria teve, assim como Jesus quando viveu no meio de nós antes da sua paixão, é o constante convite que todos nós recebemos diariamente. A estatura pedida por Deus é a de que nos igualemos ao seu filho Jesus (Efésios 5,1 – 1ªCoríntios 11,1). Maria, a primeira catequista, aquela que mais amou a Jesus, dentro do seu escondimento e humildade nos mostrou que menos é mais e mais é menos.

Menos desperdício de tempo com as coisas que passam em detrimento das que não passam é uma atitude cristã que em muito engrandece nosso espírito porque dessa forma nossa comunhão com Deus nos permite a vitória sobre as tentações. Mais orações diárias em nossas vidas além das práticas religiosas faz com que tenhamos menos chances de sucumbir nosso olhar as ofertas do mundo; estaremos ocupados cuidando dos interesses de Deus, do próximo e por fim de nossos interesses e estes, atrelados a vontade de Deus.

Dessa maneira, atuando nestas duas frentes de combate, a bíblia nos ensina que toda a mancha do pecado será apagada pela misericórdia de Deus, porque agindo assim estaremos cultivando a fé, a esperança e a caridade. Felizes os convidados para a ceia do Senhor! Que sejamos capazes de compreender esse convite de Deus para nos unirmos a ele por toda a eternidade e cientes de que essa união tem a exigente cobrança de seu amor.

Uma eternidade ao lado da Santíssima Trindade, dos anjos e santos, de nossos parentes e familiares e da Virgem Maria, a Imaculada, é mais do que motivo suficiente para não nos determos aqui pelas coisas do mundo, os bens do céu nos esperam.


fonte: Jefferson Roger
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Sendo trocado

Já se foi o tempo em que trocar alguma coisa se resumia em objetos. Quando muito, ouvíamos dizer que um funcionário foi trocado (substituído) por outro em determinada função de uma empresa. A arte de trocar acompanha o homem a muito tempo. São incontáveis exemplos de trocas que podemos elencar num passeio de memória de poucos minutos. Podemos arriscar perigosamente a dizer, que praticamente quase tudo pode ser trocado.

Não parece ser uma inverdade e por aqui permeiam os problemas. O ser humano tem a habilidade de tornar relativo alguma coisa. Isto nem seria problema se tudo ficasse no campo daquilo que não invade outras naturezas. Trocar uma pilha do relógio porque acabou, trocar de roupa quando chegamos em casa depois de um dia de trabalho, trocar o pneu furado pelo estepe, trocar mercadorias no mercado por dinheiro e assim sucessivamente, tudo como vemos, anda conforme manda o figurino. Mas, como dizem sempre tem o mas; mas e se o figurino mudou?

Agora, pessoas, e começamos aqui a tratar dos relacionamentos, foram transformadas em objetos. Isso mesmo, viraram mercadorias descartáveis. Algumas vezes são tratadas como produtos obsoletos aos quais estamos apegados e por isso não queremos descarta-los, ao invés disso agregamos ao nosso consumo um produto complementar. Assim funcionam os casamentos e seus adultérios. Os chamados “amantes” do amor carnal, fazem a vez de calmantes e de purgantes. Não percebem a grande diferença entre o que são “amantes” e o que os cônjuges são “amados”.

A própria expressão denota sua natureza. Quem é amado ama e é amado. Quem é amante temporariamente “ama” a criatura tentando desprovê-la da sua alma. Sim, porque se “a ficha cai”, a pessoa percebe o incrível mal que está a fazer a si, ao próximo, sua família, família do próximo e em primeiro lugar a Deus.

E nessa aventura, nesse troca-troca desordenado e desenfreado, motivado pelos vícios fáceis de se cometerem e difíceis de se abandonarem, caminha rumo ao destino final da alma que está sendo trocado, da felicidade eterna nos céus pela condenação ao inferno. Crendo ou não nas santas palavras de Deus, importa a cada um porque a vida por aqui termina para todos, quem vive com fé sabe o que lhe aguarda, quem não vive crendo em Deus, escolheu pagar o preço pós morte.


fonte: Jefferson Roger
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Maridos Cansados

O tema é bastante peculiar, controverso, delicado e polêmico; e ainda poderíamos dizer que, em tempos como os que vivemos hoje, qual assunto não gera muita discussão? Este é mais um dos artigos que o site aborda na temática da relação matrimonial. Experiências existem para serem compartilhadas, transmitidas, servirem de exemplo e contribuírem de alguma forma para a boa emancipação do ser humano enquanto pessoa de corpo e alma. Dizemos assim porque não é possível o corpo estar saudável se a alma não estiver também.

São Paulo vai dizer em suas cartas que aquele que não está casado é melhor que não se case, e vai dizer também que aquele que está casado, viva como se não estivesse. Porém, diz que para que não se abrase, então que se case. Vamos entender um pouquinho a questão.

É possível colher aqui duas mensagens. Primeiro, devemos, como disse Jesus, buscar em primeiro lugar o reino de Deus e sua justiça. Segundo, devemos viver a castidade pedida por Deus na união prescrita em Gênesis 2,24, para que não caiamos nos pecados da impureza e da carne. Quando isso não acontece, nem aquele e nem este princípio ditado por Deus, ele (Deus) deixa de estar em primeiro lugar sendo substituído por nossas vontades e desejos (impuros e carnais), fazendo com que o “uma só carne” seja transformado em qualquer carne, como numa vitrine do açougue.

Corpos deixam sua santidade de lado, primam pela aparência somente, trocam valores divinos por medidas corpóreas e o “amar a Deus e ao próximo como a ti mesmo” se transforma em “fazer amor com o próximo, mas um amor que não transcende a natureza animal dos sentidos”.

É a velha história da confusão que se faz entre prazer e felicidade. Pecados dessa natureza comentados neste artigo, já foram relatados por Nossa Senhora em suas aparições como um dos pecados que mais condenam pessoas ao inferno. Se os motivos de uma relação à dois perdem a natureza inicial e original, enquanto não houver um resgate a essas origens a comida do restaurante será mais saborosa que a comida caseira.

O fato que pode ser atestado por qualquer casal que se afasta de Deus e do propósito da união sacramental sem dúvida sempre será palco para agravamento dos problemas familiares e do casal. Há remédio, ele existe, sempre existiu e é divino: a oração. É necessário sempre pedir a Deus o aumento do amor matrimonial, conjugal e familiar, fechar o coração para as coisas que passam (mudar de atitude e evitar ocasiões de pecado) e ficar firme, em pé perante a cruz do dia a dia porque do contrário, cansados de viver em casa o que não se quer, acaba-se por viver o que se quer fora dela.


fonte: Jefferson Roger
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Maridos frouxos

“Não sinto mais nada pelo meu marido” – essa frase, se pesquisada na internet irá resultar um número imenso de casos e desabafos relacionados ao tema. De fato, a internet é um grande caldeirão. Encontra-se tudo lá, haja vista esse humilde site também fazer parte desse mar virtual de informações. Relacionada a frase em questão, dizia eu a respeito do grande número de textos que se podem encontrar sobre ela. Qualquer um poderia dizer, com uma dedicação de uma a duas horas, que existem algumas semelhanças nos relatos, tanto positivamente, quanto negativamente e também daquele pessoal que fica em cima do muro. Este site, não espera apontar partido, mas pretende colocar a ótica da questão sob o olhar sobrenatural que todo cristão temente a Deus é convidado por ele a ter.

De cara começamos deixando os psicólogos de lado, nem eles são unânimes, isso, sobretudo no mundo em que vivemos hoje, não é mais possível, a baderna que aí está instalada só será consertada na segunda vinda de Jesus (espero que isso aconteça logo). E viva a fé em Deus e nas suas palavras!

Pois bem, adiante; o machismo, ainda me recordo da década de setenta, dizia que homem não chora, homem é o chefe da casa. O homem podia tudo e a mulher podia nada, ela era a serviçal, a dona de casa, responsável por cuidar de marido, filhos e casa. Sempre prendada, tinha tempo total tomado com seus afazeres domésticos e ainda precisava honrar seus compromissos maritais. Bom, o machismo ainda existe, anda meio disfarçado por aí, mas existe em pleno século que vivemos. Todos nós conhecemos casos assim na sociedade ou no meio que vivemos.

Contra este, eis que surge o feminismo. Movimento de libertação que depois foi agregando novos significados fazendo com que, o que veio para equilibrar junto ao machismo, terminou por lutar contra ele. Instalou-se o cabo de guerra, que só contribuiu para dificultar os relacionamentos de todas as espécies. É quem pode mais, quem grita mais, quem ri por último e assim por diante. A tríplice aliança, homem, mulher e Deus, partiu-se. Sempre um dos três está excluído da relação e por conta disso ela não funciona. Se excluo o homem, tenho atitude egoísta querendo me relacionar só com Deus. Se excluo a mulher, também. Se Deus é excluído, pior ainda, tornam-se objetos de consumo descartáveis, mercadorias que quando ficarem obsoletas serão trocadas. Portanto, como vemos, se em nosso coração, a trindade santa não fizer morada, juntamente com quem amamos, abrimos espaço para o inimigo e sua caterva infernal. Desse ponto em diante a derrocada se inicia na ladeira dos ímpios que irão rolar para a condenação eterna.


fonte: Jefferson Roger
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Quanto mais velho fico, mais coisas deixo para trás

Assim é a vida, já dizia muito acertadamente o personagem do filme Rocky 6. Transcrevemos para este artigo, aproveitando-se da essência desse pensamento, a realidade que a frase pode nos trazer e fazer meditar, dentro do âmbito da vida cristã.

Podemos enxergar duas frentes de reflexão sobre ela, uma boa e outra não tão boa assim.

Se vivemos uma vida na impotência das atitudes, reconhecemos que o tempo vai passando e nossa vida não vai sendo vivida, vai sendo levada pela maré do mundo e tendo características vegetativas. Propósitos de alta estatura não se apresentam e sentimentos baixos, vazios e pequenos passam a controlar a entediante rotina de se viver tentando ser feliz e preenchendo um vazio só capaz de ser preenchido por Deus Pai Todo Poderoso.

Ao contrário, se a vida vai sendo boa e vale lembrar que uma vida boa não é a mesma coisa que uma boa vida; se a vida vai sendo boa (uma vida com momentos bons e momentos ruins) e em meio a tudo isso vamos mantendo o equilíbrio saudável da comunhão com Deus e o próximo (família e relações sociais), vamos deixando para traz com a velhice que caminha dia após dia, muitos frutos e saudades e um legado cheio de testemunhos e bons exemplos.

É natural que nossa fragilidade humana, quanto mais recebemos a graça de vivermos por mais um dia, vai nos importunando e vez por outra nos fazendo cair em nosso caminhar. Mesmo assim, sempre vale lembrar, na frente do justo juiz você precisará ter um número diferente de quedas e levantes. Às vezes que você levantou precisa ao mínimo superar às vezes que você caiu, em uma quantidade. Do contrário você será pego caído, abatido, deprimido, derrotado pelo pecado e escravizado pelos vícios. Tua velhice estará te servindo para aumentar a tua desgraça depondo contra você por uma vida afastada do caminho do céu.

A seriedade de se viver não é notada por muitos. Vive-se num estado hipnótico de euforia, parece a vida ser um parque de diversões, um paraíso terrestre sem Deus. Quando o tempo der lugar à eternidade, o plantio será colhido, e a velhice, não importando de quanto tempo ela seja, poderá nos defender ou acusar. Popularmente se diz que o sujeito tem que tomar vergonha na cara!

E é bem isso mesmo, ainda que não existisse um Deus, os pecados, que nada mais são do que erros, ainda assim existiriam e seriam acusados sob a lógica do bom senso, da moral, pudor e modéstia e da educação para o bem comum. Ora, enfiar a faca em alguém para tirar-lhe a vida, roubar alguém ou mentir para proveito próprio são atitudes insensatas e que ninguém gostaria de ser vítima de um desses acontecimentos! O que nos resta então é caminharmos com uma conduta que não seja reprovada pelo nosso coração e consciência ao mesmo tempo; pois, se um deles nos acusar, devemos tomar cuidado!


fonte: Jefferson Roger
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Aliança quebrada

Quando se vai fazer um bolo, normalmente na lista de ingredientes existem aqueles que comumente se tem em casa, como leite, ovos, açúcar e trigo e outros que não são com frequência encontrados. Todavia, se aparece aquela vontade de meio de tarde para se fazer um bolo num final de semana para enriquecer a mesa no lanche ou simplesmente porque queremos oferecer algo mais para uma visita que chegou, existe uma solução muito simples que costumeiramente se faz:

Um dos ingredientes pode ser suprimido que não irá impactar no resultado final e sabor do bolo. Se a receita vai quatro ovos, mas só temos três, tudo bem, se não tem “maisena” em casa, tudo bem, se falta a essência de baunilha ou não tem margarina, substituímos por óleo de soja, por exemplo. Ainda assim, todos sabemos que o bolo irá ficar bom, muito próximo da originalidade pedida pela receita. No entanto, se faltar em casa açúcar, trigo ou fermento, a coisa muda de figura. Já não é possível fazermos o bolo.

Nos relacionamentos as coisas funcionam da mesma forma. Algumas coisas não podem faltar, outras podem diminuir um pouco, mas não faltar. Também o excesso é prejudicial, vai experimentar colocar cinco xícaras de trigo numa receita de bolo que pede três xícaras para um copo de leite e uma colher de sopa de fermento em pó químico! Seu bolo já era. Porém, se ainda assim insistirmos em fazer isso e colocar o bolo para assar com essa deficiência no preparo, com certeza irá batumar, ficar pesado e insosso, sem sabor. Como vemos, certas coisas não podem faltar na relação. Também podemos usar a analogia dos encanamentos. Se a tubulação de uma residência não sofrer manutenções periódicas corre o risco de entupimento, deterioração e o gasto do conserto é mais caro do que a prevenção.

Uma vez que a casa mal construída desabou, o que sobra são entulhos e a tristeza de poder ter feito certo aquilo que se evitou por causa da pouca importância que se deu. Restaurar um relacionamento em frangalhos é como reconstruir uma casa desabada. Dá muito trabalho. O ditado popular diz que é melhor prevenir. Por isso, quando as bifurcações da vida aparecem e escolhemos ir pelo declive, o quanto antes precisamos retornar, pois, quanto mais tempo demorarmos para fazermos essa conversão mais difícil será, mais temos que subir até encontrarmos de volta a bifurcação e tomarmos o caminho correto.

Não sigamos sós, não necessitamos disso; Jesus nos garantiu sua mão estendida (João 15,5) até o fim dos tempos. Tentar sozinho significa dizer a si mesmo que quer tentar do seu jeito, um jeito que muitas vezes não coaduna com o jeito de Deus.


fonte: Jefferson Roger
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segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Por ele e por elas

Quando questionado sobre qual seria o maior mandamento de Deus, Jesus respondeu que o maior deles é “amar a Deus acima de todas as coisas com todo o teu coração, alma e entendimento”, porém, como o Cristo não dá ponto sem nó e não deixa por acabar aquilo que começa, foi logo em sua resposta integralizando a mesma com uma totalidade indubitável. Completou dizendo que depois deste o segundo maior consiste em “amar o próximo como a nós mesmos”.

Fecha-se dessa maneira um triângulo amoroso, polígono fechado em três vértices. E por que? Porque para que ele funcione (o triângulo amoroso) mais nada deve fazer parte nessa configuração. Deus é um dos vértices, você é o outro e o terceiro vértice é o próximo.

Em nenhum dos vértices pode haver substituição, do contrário ocorrerá uma ruptura e tudo que está dentro do triângulo irá ser perder, volta-se à estaca zero. Amar a Deus sobre todas as coisas consiste em não colocar (substituir) algo ou alguém em seu lugar. De nós Deus espera uma relação com o próximo por causa dele (de Deus). Se nos amamos, reconhecendo as graças recebidas do Pai, queremos ao próximo como nos queremos bem por causa de Deus. Quanto a nós, se nos entregamos aos desejos baixos e impulsos, trocamos nossa alta patente adquirida no batismo pelo lamaçal das desgraças e da desgraça que é viver por opção, uma vida longe de Deus.

Um coração envenenado, por mais que não pareça estar assim, é vítima de uma redoma que não lhe permite mais compreender a situação em que vive. É como o peixe que não tem noção da água que o envolve. Se amamos a Deus, não ofendemos o próximo, se amamos a Deus, não roubamos o próximo, se amamos a Deus, não mentimos para o próximo, tudo isso por amor a Deus, e não fazemos isso ao próximo também porque não queremos que ele nos faça.

Com essa realidade posta em prática, sempre iremos pensar: será que Deus está feliz com isso? Será que foi para isso que Jesus derramou o seu sangue na cruz? Será que os 5.475 flagelos que Jesus Cristo recebeu em sua paixão (número revelado por ele à Santa Brígida), foram para endossar essa minha atitude que vai na contramão do seu sofrimento passado por mim?

Perguntas necessárias para serem feitas diariamente, muitas vezes por dia e todos os dias, inclusive nos exames de consciência. A lei, os mandatos divinos e o evangelho se aplicam a todos na íntegra, se queremos ir ao céu não podemos escolher apenas uma parte qualquer, devemos abraçar o todo. Caiu? Levanta! Caiu de novo? Levanta outra vez! Na frente do justo juiz, quando estenderes as mãos para apresentar suas obras os sinais de suas quedas estarão lá, para provar que você precisou da graça divina (João 15,5) para lutar o bom combate da fé. O que importa foi o que fizeste com o talento que te foi confiado; ele foi ou está escondido ou não? Gerou frutos? A hora é essa, é por Deus, pelo próximo e por cada um de nós. Como disse Jesus tudo se resume a esses dois mandamentos.


fonte: Jefferson Roger
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sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Se somos ovelhas, vencemos; se formos lobos, somos vencidos

Trata-se de uma frase de São João Crisóstomo proferida pelo santo em uma de suas homilias, pois trata-se (mais uma vez comentando aqui neste site) de uma questão de escolha. Nossa atitude traz a consequência dos cuidados divinos. Isso não é novidade para o cristão que lê a bíblia e aprendeu que Jesus disse que pelas escolhas já recebemos por aqui a nossa recompensa. Também se aprende na carta aos Romanos que Deus entrega cada um as suas escolhas.

Desta forma podemos entender porque como ovelhas vencemos e como lobos não. Ora, Jesus é o bom pastor, aquele que cuida das ovelhas e elas o conhecem pela voz. Basta uma passadinha no evangelho de São João para um rápido avivamento de memória. Pastor apascenta ovelhas e não lobos, se escolhemos não dar ocasião para Jesus mostrar o seu poder em nossas vidas, seremos deixados e abandonados por culpa própria.

Eu vos envio como ovelhas no meio de lobos – disse Jesus. Não é uma baita sacanagem? Mas o porquê disso é compreensível; se não houvesse mal algum em vista que nos obrigasse sujeitarmos ao lobo como ovelhas, correríamos o risco de nos tornarmos mais terríveis do que leões pois, ademais, lemos em Coríntios que “basta-te a minha graça, pois a força se realiza na fraqueza”.

E para a completude desse mandato, ainda quis o bom Deus incluir a isso a prudência, tal qual a serpente e a simplicidade tal qual a pomba.

Por que?

Para que não viéssemos a pensar que poderíamos conseguir algo por nós mesmos, demonstrando que nem tudo vem da graça, julgando dessa forma sermos coroados por méritos próprios. Por conseguinte, quis Jesus unir as duas coisas (prudência e simplicidade). Vejamos:

A serpente em sua prudência se expõe em tudo, mas sempre está a defender sua cabeça. Por isso a prudência para nós, para que se nos expusermos a tudo, resguardemos nossa fé (a cabeça). Já a simplicidade que se pede é para que não nos vinguemos pelo mal que nos é causado. Sem a simplicidade de nada adianta a prudência.

Desta forma, como ovelhas, prudentes e simples, derrotamos as ferocidades com brandura (entrega total a Deus em dependência incondicional) e não o contrário, tentando soluções próprias ao estilo do mundo e suas modas.


fonte: Jefferson Roger
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quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

A fé em frangalhos

Fé, lemos nas sagradas escrituras na carta aos Hebreus, é a certeza a respeito daquilo que não se vê. Sobre fé muito pode ser debatido. A pobre da coitada da fé, muitas vezes é relativizada. Tantas outras é monopolizada. Vezes ainda é misturada com outros conceitos e deixa de ser fé porque não é mais autêntica. Todavia, uma coisa muito grave que acontece com ela é quando se torna porcentual.

Passamos a ter uma fé que não é mais 100%. A fé fica oscilando, como se estivesse numa balança. Pende para próximo de zero, alterna para próximo do máximo, muitas vezes fica no meio do caminho. Porém, em alguns casos, existe ainda outra gravidade; ela nunca chega à totalidade porque as pessoas não querendo desapegarem-se de seus pecados de estimação não se entregam totalmente a Deus e vivem uma fé de conveniência.

O que é bom para mim e não exige sacrifício eu acredito e quero; o que é bom (embora não pareça bom) e exige de mim uma entrega e compromisso eu deixo de lado e passo a não crer, ou pior, me esforço para não acreditar naquilo, porque fico dando uma de São Tomé. Se faço algo e não vejo resultado imediato confirmado pelos sentidos, deixo de acreditar. Pobre da fé, fica jogada como uma toalha molhada na cama, como um sapato no meio do caminho.

Como Deus quer filhos e não escravos e também não tem intenção de mimar ninguém, a dureza de seu amor, muitas vezes incompreendida, insiste em promover o acolá no agora. Algo muito difícil de praticar, porém, pensando de forma sensata, o que se tem a perder vivendo a fé em plenitude? E o que se tem a perder deixando-a de lado? É uma balança bem perigosa para colocarmos nossas fichas apostando aqui ou ali.

Não é à toa que pediram a Jesus para que a fé fosse aumentada. Do contrário se assim não for, se a fé não estiver erguida sobre a rocha, qualquer esbarrãozinho da vida já a faz balançar como vara verde em meio ao vendaval. Ela precisa ser cuidadosamente cuidada em detalhes, alimentada diariamente, como, fazendo uma analogia, o cuidado que temos com uma violeta. Se não for bem cuidada ela perde sua primeira leva de folhas e não floresce mais, mesmo que não morra logo, segue com sua beleza em frangalhos, com pouca viscosidade.

Que não deixemos isso acontecer. Do corpo bem cuidamos, dando o alimento, a noite de sonos e os hábitos saudáveis. Da alma não deve ser diferente, tão pouco do coração e mente. Não somos só corpo, somos corpo e alma. Sem o exercício constante da fé a mesma vai atrofiar, definhar, esmorecer e por fim secar, desaparecer. Que pesar e que lástima é a vida de alguém que se deixou chegar a esse ponto.


fonte: Jefferson Roger
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quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

São Tomé teve privilégios?

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Quando damos uma olhada com mais atenção, vemos que algumas pessoas pediram que Jesus lhes desse algum sinal de que era o filho de Deus através de milagres. A isso Jesus respondeu-lhes que nenhum sinal seria dado além daquele do profeta Jonas. Pois é, só que mais adiante, não um grupo de pessoas, mas um apenas, Tomé, também não creu que o Cristo havia ressuscitado e também disse que para crer precisava de um sinal. Então paira a dúvida, se Jesus tinha afirmado que não daria mais sinais, arrependeu-se e resolveu conceder a Tomé um sinal? Quebrou sua palavra? Trata-se de circunstâncias diferentes? Como resolver a questão? Penetrando um pouco mais na revelação podemos aferir que, se deu certo com Tomé, não seria mais acertado todas as pessoas receberem nesta vida o seu sinal para com isso passarem a viver a plenitude pedida nos evangelhos? Será que isso acontece apenas para os eleitos? Se é assim, Deus tem preferências? O restante que quiser um lugar ao céu que se esforce o que puder para alcançar a coroa da vida eterna. Não parece o mesmo amor destinado a todos ou então é um amor com vários critérios.

Ainda no livro de Jó aprendemos que Deus nos fala de muitos modos, mas somos nós que não sabemos ouvir. Nossa Senhora também já disse em suas aparições que se soubéssemos o quanto ela nos ama, choraríamos de amor. Ora, será que Deus não permite que ela revele isso a cada um? Com certeza não, se nem o filho e o pai agem assim, quem dirá a toda cheia de graça teria essa permissão. Coisas assim é que causam nas pessoas a revolta que se vê por aí. A relação com Deus é uma relação leonina, um contrato que beneficia uma parte enquanto a outra se mantém escravizada. A abolição dessa escravidão (entrada no céu), tem o preço de muitas chibatadas. Nos é cobrado a abundância de orações, vigilâncias e sacrifícios e oferecido, aos que não são eleitos, como um Padre Pio, uma Santa Gema, uma vida de completo silêncio da parte dos céus. Só sai em contrário ao que estou escrevendo, quem é eleito, que pode atestar, por causa de uma experiência mística, um acontecimento sensível aos sentidos.

Mas então, será que podemos esperar outros arrependimentos de Jesus, como aconteceu em relação a Tomé e quem sabe chegue nossa vez de recebermos um sinal? Isso não temos como precisar e mais, nem temos condições de pagar o preço que for para sustentar essa ou aquela verdade. Partindo do princípio que somos criaturas, nossa escolha consiste em aderir aos planos de Deus ou não. Somos por ele muito limitados, como marionetes e ainda por cima existe essa peneira tampando o sol que se chama livre arbítrio. Por que se somos criados a sua imagem e semelhança fomos criados com tão pouca capacidade para compreender como são as coisas de Deus? Alguém pode questionar que não é verdade porque existem os exemplos dos santos. Ora, os santos, os eleitos, decidiram (Lucas 9,23) renegarem-se a si mesmos, tomarem sua cruz dia após dia e seguirem Jesus. fonte: Jefferson Roger

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Quando o Marasmo te alcança

Sentimento de tédio, ausência de coragem, desânimo, enfraquecimento das forças morais, apatia e indiferença, se algum desses sintomas invade a vida e não encontra resistência permitindo sua instalação em nossa mente e alma, é certo que a derrocada da vida na graça começa a descer a ladeira na direção dos ímpios.

O olhar se enevoa e a confiança é colocada em outra direção. Uma pessoa nesse estado não consegue acreditar mais no que acreditava. O esforço que satanás faz, usando a técnica da água mole em pedra dura, vai aos poucos logrando êxito e a erosão dos alicerces que valorizam e mantém a conduta em pé vai ruindo perigosamente num caminho sem possível volta.

Verdades vão sendo substituídas e um autoconvencimento coloca o foco em outro sistema de crenças que rapidamente massageiam a consciência acalmando com o passar do tempo as novas atitudes. Quanto mais porquês não recebem respostas, mais perigoso fica o mar da vida; navegar sem um horizonte, sem uma resolução acatada e um porque resolvido, responsável por justificar um “como se vive”, promove oportunidades atrás de oportunidades para nosso inimigo cruel estabelecer o seu território.

Mas, é possível a reflexão: e se o marasmo trouxer algum fundamento, algum questionamento que consiga se sustentar?

Um acontecimento como este não gera dúvida porque promove uma libertação das amarras e fardos. O olhar se abre e a pessoa sai da caixa opressora das crenças que insistiu em defender e se esforçou para crer e não conseguiu manter algum propósito nesse embate que nunca pende ao seu favor. Nunca houve uma clara explicação que convencesse todos em relação ao que a bíblia diz com “vida em abundância”. Ou então a explicação aconteceu e esclareceu que a abundância é de coisas boas e ruins. Parece a segunda ser mais verdadeira porque não se conhece alguém que viva ou viveu sem alguma coisa ruim em sua vida.

Deus, que segundo a bíblia é amor, prega uma dualidade testamentária e um imperialismo que não coaduna com nenhum sentimento bom; esse “amor” celestial está fortemente ligado ao sofrimento. O ser humano não alcança em vida a plenitude dessa sentença. Por isso, ou se vai pela fé ou se cai pela falta dela.


fonte: Jefferson Roger
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sexta-feira, 30 de novembro de 2018

Não faça pela metade

De Deus as pessoas querem tudo para ontem, tudo do bom e do melhor e querem por completo. Não admitem que exista da parte dele algo como a cobrança de impostos inventada pela humanidade. Fazem no entanto pouco caso e ofendem o altíssimo ao compara-lo com a natureza humana facilmente corrompida nos moldes do egoísmo.

Ora, é a história bem conhecida de todos. A lei vale para o outro enquanto exigências e cobranças e para mim enquanto privilégios e benefícios. Não podemos, se agirmos assim, esperarmos ser servidos por Jesus se não nos colocamos a servir, se não nos humilhamos para sermos exaltados. Se nosso comportamento não condiz com a realidade que o batismo nos trouxe de filhos de Deus, não devemos esperar a correção paterna que vem lá do céu? Por que achamos que deve ficar tudo bem conosco quando não agimos como nos pede o Pai Eterno? Esperamos dele que faça vista grossa e passe a mão em nossas cabeças como filhos mimados?
Nossos filhos quando repreendemos, castigamos e retiramos privilégios e conquistas ainda assim não deixamos de ama-los. Ninguém dá remédio para alguém com intenção de que não se cure, embora o remédio seja amargo. E fazemos assim porque não queremos agir pela metade com os filhos, com aqueles que mais gostamos. Por que então muitos agem pela metade, na política de salário mínimo, em relação ao “religare” (ligar-se a Deus), promovido pelo propósito da “religião”?

Não se trata de exagerar, mas de manter um equilíbrio e agir dentro do esperado pelo Cristo se quisermos receber frutuosamente as graças necessárias para nossa salvação. Ou fazemos algo por completo ou não, se não fazemos é porque deixamos pela metade, inacabado e sem essa completude não há como a vida em abundância acontecer. Quantos só rezam a oração do Pai Nosso quando vão na missa de preceito. E ai da missa demorar mais que uma hora, começam a agitar-se nos bancos da igreja, estão lá de corpo presente, mas com o coração em outro lugar. Há muito que nem se preparam para uma santa missa, diferente de alguns que ainda preservam o jejum eucarístico, a prática das orações antes da celebração e pós celebração.
Cito (felizmente e graças a Deus) um exemplo entre tantos, de pessoas que ainda se dedicam ao seu encontro com Deus de uma forma muito fervorosa. Trata-se da Paróquia São Tiago em Medjugorje, na Bosnia-Herzegovina, onde primeiro reza-se o terço a Nossa Senhora, depois canta-se a Ladainha dela, em seguida, após essa preparação, vem a santa missa, depois uma dezena de reparação e desagravo com dez orações do pai-nosso, ave-maria e glória, encerrando com uma hora de adoração ao santíssimo sacramento. Ninguém arreda o pé, as pessoas não querem separar-se de Jesus e sua mãe. Tudo fruto das práticas católicas que se praticadas constantemente (missa, confissão, comunhão, rosários e leituras da bíblia), irão colocar no coração das pessoas o verdadeiro sentido da felicidade em se viver neste mundo, em meio às suas tormentas, com uma paz no coração que só pode vir dos céus.


fonte: Jefferson Roger
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quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Atração Física Desordenada

O catecismo da Igreja Católica em seu número 2359 diz: “As pessoas homossexuais são chamadas à castidade. Pelas virtudes de autodomínio, educadoras da liberdade interior, às vezes pelo apoio de uma amizade desinteressada, pela oração e pela graça sacramental, podem e devem se aproximar, gradual e resolutamente, da perfeição cristã”. Muito bem, caros leitores, vamos a outra pincelada nesta questão sempre em voga.

Os que defendem a bandeira do homossexualismo condenam a igreja de ser dura demais, exigente demais ao pedir que se viva a castidade. Dizem isso porque parece ser algo além das forças próprias, ou então, não se trata de querer uma facilitação em termos de possibilidade em se viver aquilo que se deseja? São pessoas com essa tendência profundamente enraizada (e, portanto, desordenada) que sustentam uma mudança na doutrina na Igreja de Jesus Cristo (Mateus 16,18).

Tudo isso porque hoje a humanidade vive sob três pilares: a imoralidade desenfreada, o materialismo e o ateísmo.

Com isso as pessoas vão se descristianizando porque, já dizia Jesus em João 3,20 – “todo o que pratica o mal, odeia a luz”. Existe algo maior que cega o ser humano do que a obstinação ao pecado? Vale recordar que o relativismo tem parte nisso, causando confusão nas pessoas. Elas misturam conceitos e confundem prazer com felicidade. O prazer não está relacionado à alma, a felicidade está intimamente ligada a ela. E a doutrina católica claramente nos ensina que a felicidade máxima consiste em conhecer e amar a Deus. Todo o restante deve subordinar-se a isso. Não é o que Jesus nos ensinou em Mateus 6,33?

Se agimos em contrário a isso, nós é que precisamos de mudança (de conversão), não a doutrina de Jesus transmitida pela Igreja. A religião não existe para atender interesse pagão. Ademais então é preciso esclarecer que, a “cura” para essa desordem passa pela difícil tarefa, que não se pode trilhar sozinha, precisa ser trilhada de mãos dadas com Jesus, em colocar a questão do sexo sempre compatível com a santidade. Se alguém quer seguir Jesus (Lucas 9,23), isso significa que o ato sexual só deve ser realizado dentro matrimônio.

Acrescenta-se ainda que a castidade pedida por Jesus através de sua igreja se estende a todas as pessoas, os namorados e noivos que praticam o sexo antes do matrimônio, o marido ou a mulher que trai o cônjuge, o jovem e adolescente que vive no mundo solitário da pornografia e todos aqueles que “passeiam” pelo viés distante da ortodoxia doutrinal católica, fazendo da natureza do aparelho reprodutor sexual ou parque de diversões. Doutrina essa tão atacada por motivos errados; insistem em seu abandono, considerando imperfeita para os moldes atuais e muito difícil de ser praticada, porém, nem sequer por muitos, tentaram pratica-la. Vale mais o que ensina o mundo ou a palavra de Deus? O preço dessa escolha nesse mundo é bem alto, ele vale nossa salvação eterna no outro.


fonte: Jefferson Roger
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O caminho das mudanças


O lhe para seu erro e aprenda

C om ele. A teimosia insiste em
A fastar a humildade que nos ajuda e
M uito a reconhecermos que é
I mpossível sem atitude concreta,
N enhuma sequer, acontecer
H oje, amanhã ou depois, uma alteração naquilo que precisa de
O utro olhar. A forma de olhar, de encarar a vida,

D eve sofrer o processo da mudança de
A titude. O querer não deve ficar
S omente em pensamento, o caminho das

M udanças exige e cobra de cada um,
U ma atitude atrás da outra. Não se pode nadar e
D epois morrer na praia; um esforço inútil como esse não
A lcança frutos permanentes. Se penso e quero, mas no fundo
N ão faço nada, me comporto como o
Ç que para os desatentos causa incertezas na hora de escrever.
A mudança exige esforço, dedicação, compromisso e seriedade.
S em uma mudança de vida dessa magnitude não alcançaremos a estatura de Cristo.


fonte: Jefferson Roger
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terça-feira, 27 de novembro de 2018

Conversão aos poucos ou totalmente?

A conversão pode ser compreendida em dois níveis. Se se trata da busca pela santidade, então é um caminho lento e gradual, que precisa ser trilhado todos os dias, com perseverança e o auxílio da graça de Deus. Somente almas eleitas já praticamente nascem nas mais altas moradas da perfeição cristã. Mas se por conversão se entende o abandono dos pecados mortais, neste caso, deve ser algo total e imediato.

O pecado mortal destrói a caridade na alma humana. Trata-se verdadeiramente de uma morte espiritual, que só pode ser remediada mediante o arrependimento, a Confissão e o firme propósito de nunca mais cometer esses crimes ou outros de igual gravidade. Não é possível viver na paz de Deus estando em pecado mortal, assim como não é possível viver meio morto, porque não existe semimorto: ou se está vivo, ou se está morto. Assim diz o Catecismo da Igreja em seu número 1856: “O pecado mortal, atacando em nós o princípio vital que é a caridade, torna necessária uma nova iniciativa da misericórdia de Deus e uma conversão do coração que normalmente se realiza no quadro do sacramento da Reconciliação”.

Todo pecado mortal acontece quando, consciente e livremente, se ataca um dos Mandamentos. Na verdade, a pessoa substitui o Criador pela criatura (dinheiro, pessoas, jogos, sexo etc). A pessoa vira as costas para a fonte do seu ser, isto é, Aquele pelo qual ela existe. Daí a gravidade dessa ação e a sua consequente mortalidade. São João distingue duas espécies de pecados: os que levam à morte (mortais) e os que não levam à morte (veniais). “Se alguém vê seu irmão cometer um pecado que não o conduza à morte, reze, e Deus lhe dará a vida; isto para aqueles que não pecam para a morte. Há pecado que é para morte; não digo que se reze por este” (1Jo 5,16-17). Embora não levem diretamente à morte, os pecados ditos “veniais” também ofendem a Deus, e pavimentam o caminho para a perdição.

Não resta dúvida de que o pecado mortal é algo abominável, com o qual nenhum cristão pode sobreviver. E não é preciso ser nenhum sábio para chegar a essa conclusão, pois Deus já nos revelou tudo. Basta a fé. O verdadeiro católico, portanto, deve acolher a Revelação como um todo, buscar sempre a necessária confissão dos seus pecados, tomando a firme resolução de nunca mais pecar. Por isso, uma conversão só acontece quando se tem a intenção genuína de se largar todos os pecados mortais.

A dificuldade que muitas pessoas encontram para se converterem deve-se à falta de propósito. Algumas fórmulas do ato de contrição fazem o desserviço de dizer que a pessoa “deve esforçar-se para não mais pecar”, como se já estivesse determinada a provável queda posterior. Mas nenhum marido diz à sua esposa: “Vou esforçar-me para não te trair outra vez”. De igual modo, como se pode dizer a Jesus: “Vou esforçar-me para não O crucificar outra vez”? Isso é blasfemo. Ou há o propósito de não mais pecar, nunca mais, ou não há conversão.

O arrependimento é um ato da vontade. Com a meditação das consequências do pecado, da paixão de Nosso Senhor, com muita oração etc., esse ato de vontade torna-se mais forte e decidido, de modo que a alma passa a detestar o mal, e ainda que volte a pecar, ela buscará o quanto antes a Confissão para retomar a vida outra vez. A determinação para as coisas de Deus é como um músculo que necessita de exercícios para ficar forte. E essa força só virá por meio da oração, da ascese e da fuga das ocasiões.

O importante é decidir-se pela vida da graça. Afinal de contas, Deus quer a nossa salvação.


Fonte: adaptado de padrepauloricardo.org
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Gostos e Compromissos

Há quem diga que vida de solteiro e vida de casado não se coadunam enquanto características próprias. De fato, parece que a voz do povo tem uma direção acertada nesta questão. Tanto é que a palavra que mais se houve dizer, relacionada ao êxito no matrimônio, é renúncia, tolerância e perdão.

Esforço, Compromisso, Dedicação e Seriedade devem fazer parte de uma conduta de quem passou a não viver mais sob o título de solteiro. Podemos acrescentar também o equilíbrio, que traz para dentro do lar a moderação, ponderação e afasta os exageros. Sem dúvida qualquer pessoa pode atestar o grau de mudança que suas vidas recebem quando mudam da água para o vinho (se casam); nem é preciso algum especialista para falar sobre isso porque cada um acaba por se tornar especialista no assunto.

No entanto, a falta de preparo e humildade, aliada à uma boa dose de egoísmo, transforma o projeto de Deus (Gênesis 2,24 – Mateus 19,5) num desastre tsunâmico, onde por estar construída sobre a areia, a casa se vai. Soluções baratas e imediatas só tampam o sol com a peneira. O bom mesmo é compreender a natureza da coisa para bem agir conforme a natureza da pessoa. Infelizmente o que mais se vê são pessoas que vivem juntas tentando resolverem os problemas a dois de forma independente. Isso resolve até certo ponto, onde o causador consegue enxergar seu erro e se corrige, não buscando soluções externas.

Problemas originados dentro do matrimônio devem ser resolvidos dentro dele. As pessoas esquecem que quando se casam já começam uma vida a três: Marido, Esposa e Deus. Estando ele a fazer parte da relação não existe necessidade de se buscar no mundo e seu príncipe (o diabo) as soluções.

Primeiro mandamento: amar a Deus sob todas as coisas com todo teu coração, alma e entendimento. Sendo assim, os problemas devem ser levados primeiro a ele. A solução sempre esteve tão perto de todos e muitos sempre ignoraram por tentarem resolver as coisas sozinhos (João 15,5). Não é possível.

Outrossim, não chega a ser totalmente verdade que os hábitos de solteiro são perdidos por completo; muita coisa permanece e vale observar que tudo que permaneceu conseguiu se manter porque é saudável. Cito exemplos próprios: com minha esposa desde 1995 e já com meus 47 anos e duas filhas, cultivo os seguintes hábitos de solteiro:

Leitura, prática de esporte (corrida a pé), catequese e videogame só para citar poucos exemplos. O que influencia na vida familiar? Nada! Casar e constituir família foi um propósito de vida, esposa e filhos (no meu caso, filhas) não são um fardo a se carregar. O que ocorre é um amadurecimento de valores, compromissos e responsabilidades, até porque, no dia do juízo final, não existirá alguém que compareça diante de Jesus e possa dizer que não foi avisado de como são as coisas. No tempo da graça (o tempo da igreja – Mateus 16,18), caminhamos e caminhando aprendemos a aprender que não podemos, se queremos ir ao céu, virarmos as costas para a palavra de Deus. A vida é um constante depositar e receber, obras e graças, o que se vai fazer com isso refletirá no resultado final (Apocalipse 22,12)


fonte: Jefferson Roger
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O que fala o povo

Numa pequena varredura pelos sites que tratam de reflexões sobre relacionamentos é possível colher depoimentos das mais diversas naturezas. Existe o pessoal que defende que o que é certo é o que se faz de errado, existe o pessoal que defende que o que se faz errado nunca será o certo e existem aqueles que procuram ficar em cima do muro conforme seja melhor para a própria situação.

O pano de fundo que vamos colocar aqui é a questão de duas pessoas que se acordaram em matrimônio lidarem com o cometimento da traição e adultério. Ressaltamos aqui que é uma transcrição colhida no site reginanavarro:

“Sou casado a 11 anos, casei muito novo aos 23 anos, uma vez me envolvi com uma garota na faculdade porque achei ela engraçada, carismática, vi algumas qualidades que minha esposa não tinha... certo dia sai para uma balada, dançamos, bebemos e acabamos em um motel e essa relação durou uns 6 meses até minha esposa descobrir... esse é o maior arrependimento da minha vida, ao me envolver com alguém que tinha atributos que minha esposa não tinha acabei por esquecer de todas as qualidades que minha esposa tinha e o motivo por eu ter me apaixonado e casado com ela... se quer minha opinião, se ama seu marido não faça isso.”

“Sou casado a quase três anos e passei por algo parecido, e acabei beijando outra mulher que não era minha esposa, só aconteceu uma vez, me arrependi e no final minha esposa acabou descobrindo e por pouco não joguei fora o meu casamento, e tudo isso por um momento que eu achava que queria, um conselho bíblico não meu, "foge da aparência do mal", não leve isso adiante só vai te trazer dor e sofrimento não só a você mas a todos ao seu redor, todos que acreditam em você, ao invés de se perguntar o que outra pessoal faria em seu lugar, você poderia se perguntar o que eu gostaria que meu marido fizesse se estivesse nessa situação! Creio que o diálogo e a quebra de rotina, uma viagem a dois, vai acender a chama pela qual fez você se casar com este homem. E lembre-se tudo que plantamos um dia colheremos, então vamos plantar felicidades! Boa sorte!”

“O íntimo do ser humano ninguém conhece, mas, uma coisa é certa, se não quer ter problemas não se iluda com a ilusão. Todos devem ter consciência de que no mundo há três tipos de pessoas, aquela que vê, sente o desejo e não pega, aquela que vê, sente desejo e pega porque não resiste e aquela que vê e nem desejo sente.”

“No começo é só alegria, ah, oh, uh... depois só choro e ranger de dentes. Não conheço ninguém que traiu e não tenha se arrependido. Um amigo meu que teve problemas no casamento dizia ao chegar na minha casa e me ver com a família: "O casamento vira uma rotina, mas ao perder essa rotina você daria tudo para tê-la de volta".”

“CASADO há mais de vinte anos, indo para TRINTA... SEIS FILHOS. Jamais pensei em outra mulher. Jamais trairia minha mulher. E sei que isso se passa com ela também. Casamento feliz não é para qualquer um. É para quem acredita que, ao se casar, os dois formam apenas UM. Pequenos conflitos, quando bem resolvidos, não se transformam em grandes tormentas. E quem trai seu parceiro ou sua parceira, trai a si mesmo. Isso não é sinal de ser independente, moderninho ou qualquer coisa que o valha: é falta de CARÁTER. UMA BOA DOSE DE VERGONHA NA CARA RESOLVE ISSO.”


fonte: Jefferson Roger
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segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Olhe com atenção

Na bíblia encontramos na carta de Pedro que o diabo anda como um leão à espreita de uma presa para dar o bote. Essa presa, quanto mais suscetível for, o será por conta do seu grau de distração. É na distração intencional ou não que cometemos os nossos erros. Pronto, ops, quando vemos, por impulso ou não, fizemos a coisa errada. No entanto, nessa questão paira outro problema; tudo gera resíduo e algumas questões não podem ser desfeitas. Deus perdoa a culpa que o arrependimento de coração solicitou, o “fruto” do erro “precisa” ser reparado. Para isso todos sabemos que a penitência é uma das formas.

É como se diz, é sempre uma questão de escolha. Tantas vezes escolhemos o que queremos e não devemos, porque o que devemos escolher, não queremos. Ninguém gosta de tomar remédio ruim, porém, é bem este que trata e cura as doenças. Ouve-se dizer no dito que o remédio é sempre amargo. Pais que amam filhos sabem que certas medidas são para o bem das crianças; correção na educação, firmeza na transmissão de valores sadios, medidas de autoridade e respeito ajudam, embora crianças, jovens e adolescentes não compreendam profundamente a questão, na construção de um caráter idôneo e mais isento de defeitos perigosos.

Por isso, precisamos do olhar atento, físico e espiritual; a atenção que devemos dar a tudo precisa ser a maior possível. Nós temos o nosso dia a dia e somos muitas vezes culpados pela correria que ele tem, todavia, se assim o é, que os cuidados devidos sejam tomados. Com uma chance (uma vida) para salvar a única alma que temos, não devemos deixar a desatenção se misturar em situações vamos colocar assim, de vida ou morte (salvação ou condenação).

Vejam o exemplo da foto deste artigo. No centro da foto é possível vermos um clipe alojado dentro de uma peça chamada leitor de “blu-ray”. Até aqui tudo bem, porém, para olhares mais atentos, percebe-se que o leitor está inclinado e o clipe não cai, parecendo estar “colado” magneticamente, preso ou encaixado de alguma forma em alguma fresta. Pois bem, a título de ilustração, o clipe realmente está “colado” magneticamente numa peça que tem a função de pressionar o disco contra uma superfície para mantê-lo sempre à mesma distância do leitor ótico e livre de pequenas batidas e solavancos. Como se vê na foto, a solução do problema exigiu a completa abertura do console de videogame até o local do problema.

Em nossa vida real muitas coisas são assim, exigem medidas delicadas, bem pensadas e executadas para que juntas, fé e razão, contribuam para o sucesso da caminhada. Sem fé, a razão corre o risco de relativizar as coisas. Sem a razão a fé pode enfraquecer pelos impulsos. Assim como somos um composto de corpo e alma, fé e razão, vindas como dons de Deus precisam nos manter firmes, atentos, para vermos e enxergamos (compreendermos) as coisas de Deus.


fonte: Jefferson Roger
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sexta-feira, 23 de novembro de 2018

A descrença

Acreditar em algo, alguma coisa ou alguém. Se colocarmos o prefixo de negação “des” na frente da palavra ela significará o oposto, desacreditar. Quando acreditamos em alguma coisa, temos por esta coisa o que chamamos de crença. Um conjunto de fatores reunidos nos fornecem uma maioria de motivos que nos levam a desenvolvermos essa crença. Um conjunto bem embasado e livre de refutações, oferece condições para que a crença não possa ser abalada. Afinal, foi através delas (as condições), que pudemos atestar e compreender que o verídico faz parte desse ato de crer.

Todavia, os seres humanos influenciáveis, permitem que o pacote fechado de crenças possa ser questionado. Já dizia o Padre Tomas de Kempis que uma alma que busca algo se torna inquieta enquanto não a alcança. Vemos que isso vale para as coisas ruins e boas; atesta esse fato Santo Agostinho.

E então, vale a reflexão: por que as pessoas deixam de acreditar em algo, alguém ou alguma coisa?

Existem vários motivos, nem se tem o intuito aqui de filosofar sobre muitos deles, porém, uma pitadinha essencial podemos dar. Normalmente um horizonte aponta para o fato de que não consiste mais em maioria o conjunto de motivos que nos levava a acreditar. Uma análise mais atenta aponta deveras, nessa direção. O que confunde em geral as pessoas é que não se percebe que algumas crenças não possuem muitos fatores que alimentem a questão.

Exemplo: dois namorados fazem juras de amor; um deles pega o outro, ou a outra traindo. A crença foi abalada no quesito confiança. Para voltar a acreditar é preciso antes voltar a confiar. Pois, se a desconfiança trocar de lugar com a confiança, a crença não acontecerá. Esse é o mecanismo, o funcionamento geral de muitas coisas.

Outrossim, no exemplo acima, aconteceu uma ação passiva do sujeito. No entanto, algumas vezes o sujeito promove a ação, ele por sua iniciativa corre atrás dos “porquês”, motivado por algum agente externo ou não. É a história que o ditado popular diz que está procurando sarna para se coçar, ou ainda procurando colocar chifre em cabeça de cavalo.

Numa frase que colhi de um sacerdote, dizia ele: o importante é sabermos o que é certo, frase esta que foi dita dentro do contexto de seguir o que Deus nos ensina e pede de cada um. Colocadas as coisas dessa maneira como consequência o resultado é apontado por Jesus. Ele nos disse que a casa pode ser construída sobre a rocha ou sobre a areia.


fonte: Jefferson Roger
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Pega leve

Com trinta e três anos de catequese já percorridos, uma coisa posso atestar com propriedade: quanto mais o tempo passa mais o diabo faz seu esforço para “transformar” o mundo num liquidificador. E basta um olhar mais atento e apurado para se concluir que ele tem obtido êxito. A radicalidade pedida por Jesus nos evangelhos sempre foi duramente combatida, já nos tempos em que ele se sujeitou a caminhar entre nós; a violência praticada contra aquilo que Deus quer de nós e aquilo que nós queremos (dele para nós e de nós) movimentou a humanidade em muitas direções, todas, adaptadas.

Seguir uma religião, defendendo-a com unhas e dentes, está sendo cada vez mais uma tarefa de proporções titânicas. Basta experimentar sairmos em defesa da fé, aquela fé descrita no capítulo onze da carta aos Hebreus que pronto, feita a discussão. Porém, se ainda fosse uma discussão entre rivais que pregam “verdades” diferentes (suas verdades), ainda poderíamos dar um desconto. O problema é que tantas vezes, as discussões acontecem dentro da farinha que está no mesmo saco. Onde já se viu?

Ademais, o fato, no entanto, está documentado nas santas palavras de Deus; Jesus disse que veio para trazer a discórdia dentro de casa e disse que seríamos perseguidos por causa do seu nome. É o que acontece sem dúvida alguma com aqueles que empunham a bandeira do evangelho. Eu já passei por isso, basta “apertar” um pouco mais nos encontros da catequese, nas conversas entre cristãos, artigos escritos que pronto: alguém sempre acaba esperneando; inclusive padres, que já disseram que eu tinha razão em ensinar o que estava ensinando, que estava correto, mas que é preciso “pegar leve” com o povo, porque eles não estão preparados para seguirem Jesus na proporção que ele nos pede. Ou ainda tive que ouvir que é melhor deixar que a misericórdia de Deus se encarregue dos fatos. Essa é boa hein! Jesus é misericordioso, mas também é justo juiz. A bíblia nos recorda que não devemos abusar da sua misericórdia (Eclesiástico 5).

Seja como for, quanto mais o tempo passa menos pessoas estão dispostas a trilharem o caminho oferecido. O ponto em questão é que, não devemos levar duas túnicas, duas sandálias... ou seja, nesse caminho devemos desapegar de tudo, porém, além do mundo pregar a sua doutrina, a doutrina do liquidificador e da batedeira, no seio da igreja (Mateus 16,18) do Redentor a conversa é a mesma. A direção da igreja, que buscou se tornar uma instituição de hierarquia aparente, pinta e borda pelo mundo afora confundindo a cabeça dos fiéis. Hora prega uma radicalidade, hora prega um relativismo, hora prega algo que nem pode ser denominado. Haja vista tantas pessoas se tornarem ateus.

Ainda bem que no fim das contas, como nos recorda Santa Teresa de Calcutá, tudo é entre nós e Deus. Por isso, seguir Jesus Cristo nunca vai deixar de ser o que de melhor podemos e devemos fazer (1ª Coríntios 11,1).


fonte: Jefferson Roger
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Depoimento de um Bispo

Nossa Senhora está presente aqui, como ela estava em Lourdes”. Estas são as palavras do monsenhor Michael Kennedy, o bispo australiano que gosta de visitar Medjugorje e descreve sua experiência da seguinte maneira:

“Tenho a sensação de algo grandioso e muito sério. Toda vez que venho, sinto algo mais e melhor. Tenho a certeza absoluta de que Nossa Senhora está presente aqui, como estava em Lourdes. A paz que é sentida aqui é difícil de encontrar em outro lugar na terra ”.

O monsenhor Kennedy ouvira falar de Medjugorje, do outro lado do mundo, e queria viver pessoalmente “a mensagem da paz, de onde se origina”.

“É necessário que, através do nosso exemplo, eles vejam o quanto a mensagem de paz nos fez. E neste ponto, quando vemos a mudança em nós, nem precisaremos falar ”.

Não há muitos Bispos que se reúnem em Medjugorje e que emitam seu testemunho devotado, porque muitos esperam que a Santa Sé se pronuncie antes de tudo. O monsenhor Kennedy, por outro lado, não precisa de confirmação, está firmemente convencido de que a Rainha da Paz fala na Bósnia e Herzegovina.

Ele diz: “Não tenho dúvidas. Se eu não acreditasse, não teria exposto minha posição. Embora a Igreja ainda não tenha reconhecido oficialmente essas aparições, elas são as mesmas de Lourdes e Fátima ”.

E quando ele retornar à sua terra natal, Monsenhor Kennedy poderá testemunhar que, após cada viagem a Medjugorje, sua convicção tornou-se cada vez mais profunda e voltando-se para todos poderá dizer: “Eu pediria a eles que permanecessem fiéis e se sentissem responsáveis pelo que acontece aqui. Tenha em mente quem vem esta guerra, porque há muitos que não acreditam nisso … É necessário rezar pelos jovens que vão à guerra. A verdade e a justiça vencerão porque o tempo está do seu lado. Deus trará paz e bem-estar a toda a sua terra ”.

E este, caros leitores, é mais um depoimento colhido dentro das fileiras eclesiais. Enquanto o argentino Francisco procura agradar a dois senhores, desprezando a conduta de Nossa Senhora em Medjugorje, que é a mesma de Fátima, aqueles que abrem seu coração, até com uma dose na veia de São Tomé, querem ver para crer, terminam por fazer a experiência dita por Jesus, onde aos pequeninos são reveladas as coisas do Pai. O bom disso tudo, no final das contas é que, como disse o Cristo, a verdade colocará tudo às claras.


fonte: Gabriel Paulino e Jefferson Roger
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segunda-feira, 19 de novembro de 2018

O que Cristo ensina ou o que a Igreja ensina?

Começo o artigo apontando para uma frase dita por Nossa Senhora em suas aparições, em resposta à indagação a respeito do porquê das aparições. Primeiro, ela diz que Deus Pai permite as aparições para que os homens sejam lembrados daquilo que deixaram de seguir, de fazer e de acreditar. Segundo: ela diz que seu filho Jesus nos deixou tudo que precisamos para nos salvar, nos evangelhos. Como não lemos, seguimos e não vivemos o evangelho, as aparições se tornaram necessárias por constituírem-se um modo de lembrar a humanidade a respeito desta verdade.

Colocado isso de forma muito clara pela mãe de Deus e nossa mãe, fica muito fácil de se compreender porque tantas coisas não andam bem na relação homem-Deus-religião. Como religião consiste em ligar-se novamente a Deus e Jesus veio para eliminar o muro que o pecado de Adão e Eva ergueu sob a investida da serpente para a desgraça da humanidade, percebe-se o cabo de guerra que coloca o homem no meio da situação é o responsável por tanta baderna.

A Igreja, una, santa, católica e apostólica tem a garantia de Jesus (Mateus 16,18) de que não perderá sua essência e teor frente as portas do inferno. Será sacudida, abalada, atacada, ofendida, desestruturada, ameaçada, maculada e outras formas mais de investidas receberá, porém, veio para ficar, quem a criou e a conduz tem o domínio da situação. No entanto, ainda resta a dúvida de muitos: por que essa bagunça toda?

Quem respondeu a isso foi Paulo VI, quando disse que a fumaça de Satanás havia invadido a Igreja. Concordo plenamente. O mal nesse mundo está bem organizado e não podemos ser ingênuos. Precisamos então não fugirmos da trilha (dos ensinamentos de Jesus contidos em seu evangelho). O que procede depois disso, quem vem para ajudar o esclarecimento do que o Cristo nos ensinou, é frutuoso; agora, o que vem para modernizar, adaptar, reconfigurar, relativizar e por aí vai, a autenticidade da santa palavra do Verbo Encarnado, devemos desconsiderar.

Infelizmente às vezes é o que acontece no corpo da Igreja destinado a evangelização. Se alguém quer transmitir os verdadeiros e duros ensinamentos de Jesus, logo o pessoal politicamente correto e da vertente ecumenista, além dos enraizados na doutrina manchada da igreja se apresentam para saírem em defesa do relativismo e da tolerância exacerbada. Acontecia em tempos bíblicos, acontece e ainda acontecerá. Isso se resolve de maneira muito simples, é uma questão de escolha: ficamos do lado da Igreja? Do lado de Jesus? Ou em cima do muro, querendo agradar a dois senhores?


fonte: Jefferson Roger
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domingo, 18 de novembro de 2018

Idolatria descarada

Não bastassem todas as ofensas diárias que existem no mundo nas mais diversas formas de idolatria, cujo empenho básico é colocar algo ou alguém no lugar de Deus, este artigo trás à tona mais um episódio que visa colocar as pessoas ainda mais afastadas dele, incentivando diferentes formas de interações entre as pessoas que não possuem uma ligação com o Pai Eterno.

Ademais, todo católico que se preze recorda-se facilmente que Maria Santíssima disse em suas aparições que muitas modas surgiriam para ofender Jesus. Pois bem, eis aqui mais uma.

Trata-se do site illuminidol.com, de uma empresa situada na cidade de Austin, estado do Texas, que descaradamente em sua página principal apresenta o tema: Idolatria do século XXI. No que consiste; consiste em comprar uma vela de oração, como as velas católicas de sete dias, personalizadas com figuras populares, celebridades e pessoas da mídia. E detalhe, nas descrições da empresa não existe pudor algum em dizer que existe teor de sátira em relação ao que se está promovendo, basta uma simples leitura pelo site para comprovação dos fatos.

E na bíblia lemos: “não abuse da misericórdia de Deus, de Deus não se brinca, de Deus não se zomba, o que o homem plantar, isso colherá´”. Infelizmente, muito mais para quem pratica do que para quem é ofendido, a gravidade desse resultado um dia chegará. São pessoas que colocam toda sua crença no mundo e na ciência e desprezou o seu criador. Deus não se agrada com isso, porém, através de seu amor nos concedeu a liberdade e se entristece quando é renegado. Todavia, lemos nas escrituras que mesmo em tempos da igreja, tempos de graça, ele que não deu licença para ninguém para cometer o mal, entrega todos às suas paixões (Romanos 1-28-32).

Sempre digo por aqui, é a história do leite derramado. No fim deste curso, o tempo dá lugar à eternidade e o juízo final marca o novo rumo de uma alma, que é eterno.


fonte: Jefferson Roger
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