segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

Os sábios astrônomos

A tradução se refere a eles como reis magos, mas, no entanto, é bom que saiba que não eram nem reis e nem magos, conforme a forma como entendemos nos dias de hoje essas duas expressões. Vindos até Belém, de três lugares distantes, três nações a que se tinha conhecimento de suas existências na época, à nós, na atualidade, a celebração que a Igreja Católica fez neste final de semana, Jesus Cristo, luz das nações, que se manifestou a todos os povos, é motivo de algumas reflexões. Conta-se na tradição e nas sagradas escrituras que os reis magos, primeiro, foram atrás de Jesus para ao encontra-lo, viver essa experiência; segundo, deram como presente a Jesus o que tinham de melhor; terceiro, depois do encontro com o menino, voltaram por um caminho diferente.

E nós; fazemos o mesmo? Nós vamos atrás de Jesus, o procuramos para que ele faça parte de tudo em nossas vidas? Ou simplesmente tomamos conhecimento de sua existência mas não queremos nos envolver além do ponto que de nós seja exigido algum compromisso e desapego pessoal. E nós, em resposta ao seu amor que nos amou primeiro, nós damos o que temos de melhor para Jesus? Ou apenas, diariamente damos desgosto em cima de desgosto e pecados em cima de pecados, além da indiferença. E nós, já nos encontramos com ele e depois disso nossa vida mudou ou ainda ficamos insistindo em nossos pecadinhos de estimação e numa vida que não produz os frutos da forma como Deus quer?

Se esses sábios estudiosos enxergaram a importância do salvador para suas vidas ao ponto de agirem como agiram, que nos sirva de exemplo, exemplo esse que existe por muitos cantos da humanidade e por esse mundo afora. Muitas vezes num reencontro com alguma amizade antiga fazemos festa, nos alegramos, colocamos o papo em dia, saímos juntos para uma confraternização e tudo isso nada existe de ruim. Ruim, sim, é não chegarmos nem perto disso com no encontro, ou reencontro com Jesus acontece.

Jesus não é alguém para estar presente intelectualmente em nós, sua pessoa precisa, como ele mesmo disse nos evangelhos, viver e fazer morada em nossos corações. Senão ele não vai passar de um personagem, invisível em nossa época que se conhece a imagem apenas por figuras. A tradição nos conta que os reis magos tinham vinte, quarenta e setenta anos de idade, o que nos leva a refletir espiritualmente de que não existe tempo ou idade para irmos ao seu encontro, em cada passo de nossas vidas precisamos faze-lo.


fonte: Jefferson Roger

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