segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Sempre em busca

No filme de animação Os Minions, acompanhamos a história desses personagens que se resume em estarem sempre em busca de algum vilão para servirem. Quando encontravam um, faziam de tudo para agrada-lo. Como se vê no desenho, é da natureza deles viverem a serviço de alguém “maior” do que eles, não se tratando aqui da altura. Compreendemos bem no filme que esse era o propósito dessas criaturinhas, os minions no final da história terminam por encontrar o vilão do filme Meu Malvado Favorito, onde desse ponto em diante já conhecemos como as coisas se passaram.

Sirvo neste artigo desses personagens, os minions, para fazer uma analogia direta a respeito da nossa natureza, que anda muito esquecida e até facilmente esquecida ou se devia dizer, propositalmente esquecida. Pois então, o que temos que fazer, é colocar na ponta da língua, reavivar na memória e no coração essa nossa natureza. Fomos criados para servir e amar a Deus e somos predestinados para a santidade e o amor. Essa frase resume tão bem nossa natureza e nem poderia ser diferente porque ela tem raízes bíblicas. E sendo assim, assim como no filme dos minions, eles se realizavam e eram felizes servindo aquele que seguiam, porque gostavam dele, nós também, com a natureza que nos consiste, sofremos exatamente dessa sina, somos felizes se servirmos aquele que gostamos. Não pode ser o contrário, porque o contrário é fruto do egoísmo. Se fico feliz porque me servem e não fico feliz servindo aos outros então não amo a ninguém. Agora, se existe mais alegria em dar do que receber (Atos 20,35) então, vivemos em nossa liberdade a alegria de agradar a Deus e, consequentemente, viver uma vida ainda que penosa, sem as condenações do inferno sobre nossas atitudes.

Jesus quando disse buscai primeiro o Reino de Deus e a sua justiça e tudo o mais vos será acrescentado, ele queria dizer com isso para não colocarmos a carroça na frente dos bois. As pessoas tendem a querer dar um jeito em tudo. Querem ir para o céu mas não querem abandonar aquilo que os fará irem para o inferno. Muitas coisas são fáceis de se cometer e difíceis de abandonar. Quanto mais difíceis é sinal de que mais enraizadas estão em nosso coração. A ordem das coisas, é bom sempre lembrarmos é: coração, mente e corpo. Por isso o inimigo se esforça sempre para conquistar nosso coração. Ele sabe que as tentações são vencidas mais facilmente por amor a Deus do que por medo do inferno. É justamente assim que ele procede e tantos por não entenderem o mecanismo baixam tão facilmente suas guarnições e miseravelmente chafurdam no lamaçal dos pecados.

Tudo porque estamos sempre em busca da felicidade mas erramos o alvo tentando. Desatentos nos distraímos, e distraídos erramos, e quando erramos, conforme a natureza do erro, pecamos gravemente. Nossa parte consiste em vigiar e orar, se converter e viver os mandamentos, imitar Jesus e se despojar do homem velho. A medida de nossa proximidade com Deus podemos encontrar no tamanho em que se encontra nosso movimento de conversão. Se mais desapegados, mais convertidos. Se mais tristes, mais apegados naquilo que gostaríamos que nos fizessem felizes mas que comprovamos na prática, não substituir o que Deus pode, e somente ele, nos dar. Somente Deus pode nos dar filhos abençoados, somente Deus pode nos dar uma família vivendo sob seus ensinamentos, somente Deus pode nos livrar do mal, somente Deus pode nos trazer a felicidade e a paz embora ele recheie nossas vidas com tribulações. As coisas são assim porque “tudo contribui para aqueles que amam a Deus” – Romanos 8,28.


fonte: Jefferson Roger

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