quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

A evolução da espécie

As sagradas escrituras nos ensinam que somos predestinados para a santidade. Também nos ensinam que somos destinados a morrer uma só vez e depois vem o juízo pessoal. Como disse o personagem Gandalf dos filmes de Tolkien: “A jornada não acaba aqui. A morte é apenas um outro caminho que todos temos que tomar”. Realmente aos cristãos, que vivem sob o embasamento do evangelho e seguem a religião de uma pessoa, Jesus Cristo, o viver conforme esta crença significa sim, uma evolução contínua para crescermos no amor e santidade e com isso alcançarmos a estatura de Cristo, esperada pelo Pai (1ª Coríntios 11,1).

Nossa fragilidade e fraquezas humanas tendem a nos fazer achar que esse caminho evolutivo é difícil e muito árduo. Depende do contexto, do olhar que colocamos sobre tudo e da relatividade. Para simplificar bem a questão coloquemos as coisas da seguinte maneira: Somos eternos, viveremos para sempre com ou sem Deus. Ao nosso cargo ficou a tarefa de vivermos essa primeira etapa aqui, de nossas vidas eternas, de forma a recebermos a coroa da glória eterna ou a condenação eterna. Não adianta tampar o sol com a peneira. Uns não querem enxergar que as coisas são como são por desígnio divino, e aqui estamos falando da salvação de nossas almas. Elas que custaram sangue agora precisam contribuir para alcançarem o céu. Deus colocou a glória dos céus nesses termos.

Porém, outros não querem ouvir a verdade. Ela não é um calmante, não acalanta e não nos satisfaz o egoísmo. Ela é dura, reveladora, porém, libertadora. De nós, a verdade cobra a conversão contínua e definitiva. Fechar os ouvidos a ela é dar ouvidos ao diabo, tão atento as nossas queixas, que devíamos fazer diante do Santíssimo Sacramento e não fazemos, não amando Deus acima de todas as coisas com nosso coração, alma e entendimento.

Existem ainda aqueles que conseguem compreender a realidade que os cerca. Sabem que precisam mudar, mas se fecham e se calam em seu mundo de prazeres terrenos porque as delícias dos pecados são fáceis de se cometer e difíceis de abandonar. Não se rebelam contra seu estado miserável e não ousam levantar sua voz contra si próprio. Perdem a oportunidade com isso de se converter, agradecer a Deus por isso e para sua glória, saírem propagando aos quatro ventos as maravilhas que o senhor fez para eles. Ficam de boca fechada.

Por fim, em tempos como os que vivemos hoje, existem os piores entre os piores. Coloca-se assim porque aquele que não vê, ainda pode falar e escutar. Aquele que não escuta, ainda pode ver e de certa forma falar. Aquele que não fala nada, pode ainda ver e escutar. Todos esses ainda possuem um coração que não está endurecido pelo pecado contra o Espírito Santo. Mas, como dizíamos, existem os piores. Aquela pessoa que já não vive aqui pensando no acolá. Uma pessoa que se contenta com a alegria do mundo e por isso, troca a felicidade eterna abrindo mão de sofrer, ainda que por uma vida inteira, as tribulações e dificuldades necessárias para preparar a alma para o convívio com Deus. Quem se inclui no mundo de corpo e alma, exclui do coração a Santíssima Trindade. Jesus disse que é um com o Pai e o Espírito Santo e que quer fazer morada em nós. Como nos disse, eis que ele bate à porta. Senão vemos, podemos ouvi-lo. Senão ouvimos podemos vê-lo. Agora, se tiramos dele todas as nossas faculdades e sentidos, nosso coração é abarcado pelo mal e vai acostumar a pessoa a viver uma felicidade que passa. Cuidemos!


fonte: Jefferson Roger

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