Já diziam os grandes pensadores, após grande aprofundamento no ensino de Cristo, que nós seres humanos somos mais que apenas humanos. Em nossa natureza, somos um composto de corpo e alma e, espiritualmente falando, somos um campo de batalha. Nas sagradas escrituras aprendemos no livro de Jó que Deus nos fala de muitas maneiras mas nem sempre nós o ouvimos. É exatamente como nos diz Jesus, escutamos mas não ouvimos. E por quê? Porque esperamos uma resposta para nossas perguntas mais ao estilo de uma autorização ou de uma conivência. Ou seja, esperamos de Deus uma aprovação para o que queremos ser, fazer e ter. Deste ponto então, as simples criaturas, criadas do nada, destinadas a servir seu criador e viver sob nenhum aspecto democrático se veem numa situação de não querer isso e ao mesmo tempo querer. Vamos entender. A pessoa quer viver uma vida segundo seus prazeres, desejos e vontades mas, não demora muito, percebe que a relação entre Deus e suas criaturas não é nada diferente do que uma imposição imperial. Basta uma passada pelo antigo testamento para vermos que Deus mandava um povo guerrear contra outro que não andava segundo seus mandatos. As coisas são assim mesmo, Ele é o “dono do pedaço”, as regras são Dele e ponto final. Quer acatar? Muito bem, o preço que vai pagar tem como recompensa o céu. Não quer acatar? Sem problemas, pode fazer o que quiser, recorde-te que tens o livre arbítrio para decidir o que fazer e como viver. Para cada escolha sempre existirão consequências. No entanto, sabemos que existem os que acatam, os que não acatam, e os espertinhos que acatam e desacatam conforme lhes é conveniente. Que pesar e que lástima. Pessoas assim, com um comportamento igual ao terceiro modo, vivem dando de ombros. Ora, Deus não me agrada e eu não agrado a Deus. Assim tudo fica numa boa afinal, não adianta mesmo rezar, pedir as coisas e fazer o que agrada a Deus! Ele não me atende na mesma proporção que eu procuro fazer a sua vontade. Quanta injustiça pensam as pessoas que vivem sob essa bandeira. Não se importam mais com a gravidade das coisas, com a gravidade do pecado, com a questão da condenação, com a breve passagem de uma vida que, conforme nos ensina Jesus, precisam de obras para não chegar de mãos vazias na presença do justo juiz (Apocalipse 22,12). Esse ponto, que de uma luz no fim do túnel, clareia como luz brilhantíssima coloca contra a parede cada um e todos nós. Não existe exceção. Consiste num ponto de ruptura com o nós em detrimento de uma vida de conversão completa, total e cheia de privações. Não se trata, porém, de uma vida mergulhada na tristeza de um esperar a morte, descontente com tudo e vivendo sem esperança nenhuma. Nada disso, o cristão é uma pessoa feliz, se entender que a felicidade consegue suportar e conviver com as adversidades da vida. Entendendo o cerne proposto por Deus, seremos capazes de enxergar como Ele nos agrada e como deve ser nossa resposta para as suas atitudes. Essa bifurcação não é novidade para ninguém, todos vamos chegar até ela. Nela, faremos nossa escolha: uma conversão a partir do encontro pessoal com o Cristo e uma adesão ao seu evangelho ou um virar as costas e aceitar a afirmação do diabo que diz que Deus, o desmancha prazeres, não nos agrada e apenas exige de cada uma servidão. fonte: Jefferson Roger
Nenhum comentário:
Postar um comentário