Na vida de muitas pessoas e porque não dizer na vida de todas as pessoas, o inevitável fato de que nossa fraqueza e desatenção às palavras doutrinárias do Cristo nos leva a priorizar desejos no lugar de anseios e aspirações, conduz os pobres pecadores pelas veredas dos erros. Erros esses que algumas vezes causam, além da inimizade para com Deus, sentimentos terríveis de pessoas que acabam sendo envolvidas por esses erros; erros esses que recebem pela doutrina religiosa o título de pecado. Deste ponto em diante algumas consequências acontecem na vida das pessoas. Se nosso pecado gera uma ofensa direta apenas para com Deus, o sacramento da reconciliação, depois de um sincero arrependimento e firme propósito de não cometer mais o mesmo erro, mudar de vida e evitar as ocasiões de pecado, nos coloca de novo em comunhão com nosso criador. Agora, se o lamaçal do pecado “espirra” em alguém próximo a nós, ou até nem tão próximo, mas “espirra”, então o agravante pode acontecer. O ditado popular diz que o ofendido não esquece a ofensa recebida, só quem esquece é o ofensor. Bem verdade é, porque certas gravidades deixam marcas que sempre irão recordar os acontecimentos. Enquanto dessas correntes não houver libertação a vida parece não seguir mais em frente e não ser mais a mesma. E não há de se culpar tanto assim aqueles que não conseguem se libertar desses grilhões. Diz-se tanto assim porque alguma culpa existe. E quem nos fala sobre isso é ninguém menos que o próprio Jesus. Ele nos ensina em João 15,5 que “sem mim nada podeis fazer”. Isto significa dizer que nem a escapada das prisões que mantém o coração, alma e mente escravas das consequências que nos assolaram por conta dos pecados, é possível acontecer. Ninguém está a dizer que é algo fácil, claro que não é, Jesus disse que não e por isso é que ele nos admoesta a levarmos nossos fardos para serem aliviados por ele. Sempre precisamos dele para tudo e precisamos de muita violência e esforço colaborativo com ele para vencermos as dificuldades e seguirmos em frente. Não podemos diminuir o passo da caminhada rumo aos céus por conta das fraquezas dos outros. Precisamos ser conscientes de que também erramos, em medidas diferentes de outras pessoas mas também podemos, se não cuidarmos estando de pé, como nos diz São Paulo, de cometer erros que podem abranger a vida de outras pessoas e isso, sem dúvida alguma não é bom, Jesus chama esses erros de pecados maiores. Que possamos então reencontrar a alegria de viver no perdão que recebemos de Deus e na graça de podermos perdoar aqueles que precisam de nosso perdão e de nossas orações. Nossas vidas são bem atribuladas com o essencial que Deus dispõe a cada um; que isso baste apenas a fim de deixarmos de lado os excessos de bagagem. fonte: Jefferson Roger
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