O mundo, um dos três inimigos da alma, tem rotineiramente sistematizado e popularizado o pecado, dando para ele uma roupagem nova. Com a desculpa do ultrapassado, do superado, do obsoleto, o esforço mundano que caminha de braço dado com o diabo, arquiteta sempre novas formas de apresentar seu salário de morte em aparências muito belas, sedutoras e cativantes. A tradição, os bons costumes, a modéstia e o pudor, valores morais que dignificam o ser humano constantemente passam, ou são obrigados a passar, por mutações que retiram do seu cerne toda a essência de suas origens. Fala-se em teologia da libertação, da ideologia da relatividade, da liberdade e direitos próprios, mas tudo, absolutamente tudo, não pode seguir em frente no curso da história sem passar pelo crivo do seu criador. A religião criada para religar o homem a Deus, foi transformada numa forma de viver, numa das muitas opções de encarar e viver a vida. Deus faz parte de um leque de opções, embora seja evidente que sua supremacia não se discuta e até na hora do perigo iminente de morte um ateu corre o risco, quando não o deixa de fazer, de invocar o seu santo nome. Porém, para os amparados pelo dom gratuito da fé, batizados e crentes no evangelho de nosso senhor Jesus Cristo a coisa é bem diferente do que se propaga e se mercantiliza por aí. O Deus que nos criou e que não é mutável nem injusto, tem o seu modo de gerir tudo e não lhe cabe, por conta de ser um grande mentiroso, injusto e parcial, tratar cada geração da humanidade com diferentes maneiras. Se assim o fosse, para uns seria mais fácil do que para outros viver aqui nesta vida e obrar em favor de sua salvação. Mas não é assim, os recursos são os mesmos para todos, diz a sagrada escritura que um só é o Espírito Santo de Deus que distribui os dons a todos conforme deseja para o bem comum. Não existe diferentes doutrinas que desceram do céu, somente aquele que veio do Pai e com ele é um, trouxe a boa nova do reino e a revelação. Fim de conversa. No entanto, maculados pelos sentidos e desejosos de experimentar as ofertas, prazeres e apetites da carne, a mente fraca pelo afastamento de Deus e facilmente corrompida e embotada ergue em riste sua fronte e desafia o todo poderoso agitando sua flâmula de que é possível viver um paraíso aqui na terra sem o auxílio divino. Em todas as partes vemos isso. Hoje em dia o alegre palhaço do circo que fazia todo mundo rir e era querido pelas crianças já não é mais. Uma freira, imagem que lembra aqui na terra a santidade que buscamos para um dia chegarmos ao céu agora é tratada em forma de blasfêmia e sensualizada pelas redes de filmes pornográficos. O mundo faz pouco caso, satanás faz pouco caso e os homens aderem porque não sentem na carne o castigo divino. Mas cuidemos, Jesus disse à Santa Faustina que agora é o tempo da graça, o tempo da misericórdia, depois, ele terá a eternidade inteira para praticar a justiça. fonte: Jefferson Roger
Nenhum comentário:
Postar um comentário