Os antigos diziam que é de pequenino que se torce o pepino; também diziam que o fruto não cai longe do pé. E como a natureza humana imita a natureza divina nada se fez de diferente ao proferir ditados assim do que o próprio Jesus falou em seus ensinamentos: “pelos seus frutos os conhecereis” – Mateus 7,16. E de muito importante é, para cada um de nós católicos, estarmos muito conscientes disso porque aos seguidores de Cristo, confiados a Maria no alto da cruz redentora, o mundo teve, tem e terá que aceitar o cumprimento da profecia bíblica proferida por Maria: “me proclamarão bem-aventurada todas as gerações” – Lucas 1,48. Maria, conforme nos recorda São Luiz Maria Grignion de Monfort, é uma ínfima criatura, menos que um átomo, um nada perante Deus, porém, a toda cheia de graça (Lucas 1,28), única que recebeu uma saudação angélica em toda a sagrada escritura, se tornou para os católicos grande motivo para se dar glória a Deus, que a instituiu para nos auxiliar a percorrer o vale de lágrimas. O mundo, afastando-se dessa graça tão especial que Jesus nos deixou, colocou Maria Santíssima como uma marca registrada dos católicos, ora positivamente ora não. Isso não importa, a mãe de Deus e nossa mãe é fato bíblico que está acima de qualquer conjectura e é com esse espírito de confiança no plano de Deus que quis se servir de Maria para a salvação dos homens que mais uma formação foi ministrada neste mês de março na paróquia São Rafael em Curitiba. Numa tarde ensolarada e com aquela temperatura que não deixou ninguém em paz, a coordenadora da pastoral dos acólitos e coroinhas, Zilmara, organizou um evento para levar aos presentes mais um encontro de cunho mariano que tinha como tema a Devoção a Maria. Passando por São José, o maior devoto da Virgem Santíssima, sob um clima de bom humor e bate-papo, o calor da tarde foi amenizado em meio a muitos detalhes que fazem muita diferença na vida de um católico. Quem não tem Maria por mãe, não tem Deus por Pai, nos recordam os santos. A sementinha foi plantada e com uma linguagem muito clara todos os participantes puderam compreender que por amor a Deus, ama-se Maria e isso consiste, de forma resumida, na devoção. Devoção (devo uma ação), essa ação corresponde amar de volta como resposta ao amor de Deus que nos amou primeiro, através de Maria. Que felicidade para mim, devoto e consagrado a Maria, poder levar um pouquinho mais aos que estiveram presentes dessa maravilhosa graça que Deus nos concedeu que é a comunhão dos santos e em especial, da comunhão com Maria através do amor a ela demonstrado pela devoção. Amar Maria só nos traz como resultado o encontro com seu filho Jesus. Ela, a toda cheia de graça, humilde e despojada de tudo, com nada fica, pois todos que a ela recorrem terminam por fazerem a experiência com seu filho Jesus, caminho, verdade e vida, que nos conduz ao pai não havendo outro caminho a seguir. E assim, em pouco mais de uma hora e meia, num sábado à tarde, nos aproximamos um pouco mais de nossa mãe querida aprendendo um pouco mais sobre a mulher vestida de sol, com a lua debaixo dos seus pés e na cabeça uma coroa de doze estrelas (Apocalipse 12,1). fonte: Jefferson Roger
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