quarta-feira, 28 de março de 2018

Não pode com “ele”, junte-se a “ele”

Pessoal, não adianta, por mais que os sociólogos reclamem, os ateus reclamem, os adeptos de outras denominações não cristãs reclamem e os cientistas balburdiem seus conceitos pautados numa sabedoria humana, infinitamente abaixo da sabedoria divina, não adianta, como lemos em Filipenses: que todo joelho se dobre ao nome de Jesus, na terra, nos céus e abaixo da terra. Ou seja, a verdade está aí, aos olhos de todos, um Deus em três pessoas, acima de qualquer compreensão humana e que nos diz em Deuteronômio 29,29 que devemos nos ater ao que nos foi revelado porque o que não foi é porque assim o quis nosso criador.

Então, por mais que se tente, o que se faz é apenas isso: tentar. Porém, tentar aqui depende do contexto e das escolhas que tomamos. Se tentamos viver ao nosso modo, caminhamos em areia movediça e ficamos largados aos sabores dos ventos, que nunca sabemos de onde vem e para onde vão. Se tentamos viver buscando um equilíbrio entre o que queremos e o que Deus quer, fatalmente, qualquer um pode fazer a experiência, iremos acabar tentando, como disse Jesus, agradar a dois senhores. Ele mesmo nos disse que isso não vai funcionar já que é uma tentativa que muitas vezes está contaminada pelos nossos pecados de estimação.

Agora, se nos deixamos vencer por seu amor e assumimos nossa condição de pertença total a ele, pertença total é isso mesmo que se lê, total, isso inclui todas as nossas vontades, então, a consequência desse grande segredo descoberto é uma só: uma ascensão vertiginosa no amor e santidade. Exemplos assim encontramos aos montes na vida dos santos. Muitos diziam que a vida na terra, dia após dia constituía verdadeiro sacrifício, tamanha a vontade de viver a glória eterna do paraíso.

Essa pertença total, que se dá na entrega total que fazemos de nossas vidas a Deus, evidentemente não acontece, na maioria dos casos conforme vemos nos relatos da história da humanidade, da noite para o dia. Alguns demoram mais, como Santo Agostinho, outros menos, como Padre Pio e Santa Terezinha do Menino Jesus e da Santa Face, para citar apenas alguns exemplos. No entanto, não importando o tempo que leve, é certo que todos passamos por isso, se decidirmos fazer a entrega.

Pode parecer meio assustador, você parar para pensar que irá renunciar à todas as suas vontades, soa como algo um tanto radical. Mas, se ficarmos manducando esse pensamento em nosso coração veremos que ser imitadores de Cristo (1ª Coríntios 11,1) também significa ser radical como Jesus foi. Não podemos agir indiferentes a tudo que se apresenta, como diz Santa Catarina de Sena, quanto antes abraçarmos a cruz, mais cedo paramos de padecer. Não me recordo quando foi, mas posso testemunhar que a prática do jejum, que segundo os santos padres é necessária para vencer a gula e consequentemente a luxúria, realmente é eficaz. Tanto é que hoje em dia, como para nutrir o corpo porque o prazer da comida se foi a muito tempo, fruto de um crescimento na direção de Jesus, bem como se lê na vida de tantos santos que procuravam derramar cinzas em seus alimentos, até disfarçadamente quando eram convidados a comer na casa de algum anfitrião, para retirar qualquer possibilidade da tentação da gula e do prazer de comer por comer e para saciar os olhos e o estômago.

Se aprendemos que a tantos homens e mulheres, unir-se a Jesus garantiu o céu, comprovando as próprias palavras daquele que é caminho, verdade e vida, deixemos de lado nossas tentativas vãs de lutarmos sozinhos um combate que não pode ser vencido sem ele. Juntemo-nos a ele.


fonte: Jefferson Roger

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