Isso é próprio dos porcos. Não entremos aqui na questão animal, mas nos façamos valer da linha de pensamento e ensino de Jesus Cristo. Vale lembrar que em Mateus 8,30-33 Jesus se utiliza desse animal para ensinar que o triste fim daqueles que não querem aderir ao plano do criador é caírem no abismo da condenação eterna. Aos filhos de Deus pelo batismo, conduzidos por Jesus que se intitula o bom pastor, os conduzidos, as ovelhas do seu rebanho, precisam caminhar com vistas a lavar suas vestes no sangue de Cristo. A entrada no céu não é franca, é muito difícil e só os violentos que o conquistam (Mateus 11,12). Por isso é que se diz nas cartas apostólicas que precisamos resistir na luta contra o pecado até o sangue (Hebreus 12,4). Muitos santos literalmente apanhavam do demônio, como Santo Antão, São João Maria Vianney e o Padre Pio, só para recordar alguns exemplos. Outros tantos foram além e deles foi exigido que o sangue testemunhasse em forma de martírio o amor pelo Ressuscitado. Como vemos, numa simples recordação de como são as coisas, não bastasse a caminhada rumo à pátria celeste ser difícil, ainda contamos com a maré das tentações que constantemente precisamos remar contra. Bendita será a hora em que morrermos e Jesus enxergar que não deixamos de remar até o fim. Nossas fraquezas e escolhas vão contribuindo para nossas quedas e como nos apresentaremos diante do justo juiz? Não importa quão machucados vamos estar, importa que todos os machucados, todas as feridas tenham se curado e fechado, pois, do contrário, feridas abertas serão um sinal de que não abrimos mão dos erros e pecados. Uma ovelha muito saudável e bem cuidada pelo seu criador é possuidora de boa saúde e de boa roupagem de lã. Se ela se perde do pastoreio e se afasta do rebanho corre o risco de andar por terrenos impróprios e terminar atolada em solo perigoso. Uma vez vítima desse infortúnio, com a lama se impregnando em sua lã, quanto mais se debate mais atola, se faz movimentos circulares e giratórios mais se suja na lama e mais difícil fica livrar-se da podridão, do lodo. Pouco pode fazer e passa a depender de seu dono para poder voltar ao convívio das outras, ser tratada, curada dos machucados e seguir em frente. Nós católicos somos assim aos olhos de Deus, se nos afastamos de Deus corremos o risco de andar por caminhos que irão comprometer nossa subida rumos aos céus. Por isso o diabo utiliza as tentações, que são formas saborosas, vistosas e atraentes de oferecer toda a sua imundície asquerosa, condutora da morte eterna, disfarçada. Uma vez atolada na lama a ovelha pouco pode fazer para se libertar sozinha ou podemos dizer que quanto mais fundo for, menos chance tem. À nós cabe exatamente o mesmo, uma vez atolados na lama do pecado o fiel pouco pode fazer para se libertar sozinho ou podemos dizer que quanto mais profundamente estiver envolvido com o pecado, menos chance tem. É melhor evitar e não experimentar como fazem os curiosos com as drogas. Derrotar o mal enquanto uma pequenina tentação tem o seu esforço; depois, se dermos vazão à tentação e consentirmos, cinco minutos depois ela se tornará um gigante colossal, muito mais difícil de ser derrubado. fonte: Jefferson Roger
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