Pessoal, lá no sermão da montanha no evangelho de Mateus, capítulos cinco, seis e sete, Jesus, sentado no monte ensinava às multidões e com autoridade. Não que se destaque apenas essa parte de tudo aquilo que ele ensinou, mas para o artigo de hoje destaco quando ele disse para “não fazermos ao outro aquilo que não queiramos que nos façam”. Por conta disso, Jesus nada mais faz do que frisar o que Deus já tinha deixado pelos profetas durante a história que acompanhamos no antigo testamento. De fato, nosso criador, assim como um pai que acompanha de perto o desempenho do filho na escola, quer saber como anda nosso relacionamento com ele e com o próximo. Haja vista os mandamentos, só para citarmos um exemplo. Só por aí, já podemos perceber o quanto nos deixamos levar pelos três inimigos da alma para fazermos coisas erradas. Santa Tereza de Jesus dizia a respeito disso: “como somos desleixados”. Se sabemos que todo cuidado é pouco, como se diz no ditado, por que nem isso fazemos? Nem cuidamos de forma compromissada? Só cuidamos do que é fácil de se cuidar, do que dá mais trabalho (e por isso é mais valioso) não cuidamos com o mesmo esmero. Pobres de nós, somos culpados e pegamos nossas culpas e colocamos sobre os ombros de outras pessoas. Tudo vira desculpa e a desculpa quase sempre tenta esconder alguma coisa errada. Se Jesus disse que não faça ao outro o que não queres que te façam por que as pessoas fazem? Ora, não queremos ser roubados e roubamos alguém? Não queremos ser assassinados e assassinamos alguém? Não queremos que “puxem” o nosso tapete no trabalho e “puxamos” o de alguém? Não queremos apanhar, mas batemos em alguém? E a lista parece não ter fim, Jesus dizendo o que disse incluiu tudo. Então, precisamos agir como São Paulo nos exorta em Hebreus 12,4; na luta contra o pecado devemos resistir até o sangue. Nem isso fazemos. Porém, há remédio, uma dose de vergonha na cara, arrependimento e joelho dobrado no confessionário aliado ao firme propósito de emenda e abandono das ocasiões, ou seja, tem que ser até o sangue. E por falar em remédio o que Jesus nos disse pode e deve ser utilizado como remédio e poderíamos dizer, um remédio preventivo. Se teu pecado, além de ofender a Deus vai ferir tua relação com o próximo, mesmo que ele não saiba num primeiro momento, isso não importa porque Jesus disse que o que fizermos a alguém é a ele que fazemos; antes do ato, enquanto ainda podes escolher e dizer não ao diabo, o remédio aqui é pensar nos envolvidos. O marido se pensar na esposa pecando contra ele certamente não irá pecar contra ela, pois se colocando no lugar percebe que não gostaria de ser o ofendido. Como exemplos aos filhos, os pais, educadores no temor e doutrina do Senhor, pensar nos filhos é uma dose fortificante para se ficar em pé perante o mal e não ceder por caprichos, desforras ou desejos menores, propulsores das vias da condenação eterna. É possível agir assim, deixando de se pensar nos envolvidos? Se em nosso coração Jesus não fizer morada, se de dentro dele nós o expulsarmos, sim, é possível. Queremos isso? Vale a pena? Penso que não, é um “desagradar” muito grande para com Deus! fonte: Jefferson Roger
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