quarta-feira, 25 de abril de 2018

O mal do Facebook

Se você é daqueles que não desgruda das redes sociais, cuidado: pode estar viciado. De acordo com uma pesquisa feita na Universidade de Chicago sobre autocontrole e desejo, é mais difícil resistir ao Twitter e Facebook do que ao cigarro e álcool. Pesquisadores deram smartphones para 205 adultos e pediram para que eles usassem seus aparelhos, especialmente as redes sociais, sete vezes por dia durante algumas semanas. Quando os voluntários foram recrutados responderam questionários sobre vícios e desejos e, ao final do processo, participaram de uma nova sondagem sobre o mesmo assunto. Nos questionários iniciais, os desejos mais relatados pelos participantes foram sono e sexo. Inesperadamente, álcool e cigarro não estavam no topo da lista, como se suspeitava inicialmente. Já no questionário respondido ao final do estudo, os pesquisadores notaram que, uma vez estimulado a manterem contato constante com a internet, os voluntários haviam adquirido um novo vício: o de navegar na web. (fonte: revista Galileu)

RIO - Até 11% das pessoas sofrem de alguma forma de dependência de tecnologia — e um estudo de tomografia mostrou que o Facebook afeta o cérebro de uma forma semelhante a drogas como a cocaína. Segundo o “Metro UK”, o Professor Ofir Turel, da Universidade Estadual da Califórnia em Fullerton, monitorou os cérebros de 20 voluntários — e descobriu que o sistema “amígdala-corpo estriado”, envolvido no vício em drogas, foi afetado quando essas pessoas viam imagens relacionadas ao Facebook. (fonte: site O Globo)
Uma pesquisa realizada pela empresa Internet Time Machine, especializada em tendências da web, apontou que a dependência de uso da rede social Facebook já é um dos assuntos mais procurados da rede, ficando à frente de vícios como sexo ou cigarro. De acordo com o ranking da empresa, o Facebook está no topo dos vícios digitais listados e, por isso, é natural que um número maior de pessoas busquem auxílio para seus problemas na própria rede. “A grande quantidade de meios de comunicação disponíveis e o aumento no número de informações criou um problema para os usuários com personalidades aditivas”, destaca o relatório da companhia. A facilidade de acesso à rede, via tablets, celulares, computadores e TVs é outro elemento potencializador. Para se ter uma ideia do tamanho do problema, nos últimos dias o termo “Dependência de Facebook” foi procurado 121,8 milhões de vezes. (fonte: site tecmundo)

Largar o cigarro, o álcool e outros vícios não é tarefa fácil. É preciso muito força de vontade, determinação e, às vezes, até acompanhamento médico e psicológico. Até mesmo um estudo realizado pela Universidade de Chicago concluiu que é mais difícil para algumas pessoas resistir às redes sociais do que ao cigarro e ao álcool. Pesquisadores acompanharam as atualizações e checagem das redes sociais de 205 pessoas durante sete dias e concluíram essa afirmação. A Dra. Angela Maria Carcassoli Kato, psicóloga clínica e psicoterapeuta, comenta sobre essa pesquisa. "Vários estudos comparam os vícios por cigarros, álcool e mesmo drogas ilícitas, à dicção por redes sociais. Esses estudos tratam do assunto sob a ótica das compulsões, ou seja, algo difícil de resistir pela vontade própria", explica. Ela ainda comenta que é fato existirem pessoas mais suscetíveis a vícios do que outras e que quando se trata das redes sociais entra-se no âmbito dos relacionamentos, das fobias sociais, da autoestima, das dificuldades que muitas pessoas têm de se sentirem aceitas. "Assim, muitas vezes o contato virtual vem suprir, ou pelo menos encobrir essas dificuldades. A pessoa passa a ter muitos amigos, mesmo que virtuais, está em constante contato, e isso lhe dá a impressão de que suas dificuldades desapareceram. Mas fica evidente que nada desapareceu quando a pessoa não consegue se desligar, mesmo que temporariamente, desse contato virtual", afirma. (fonte: site vix.com)

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