Aprendi quando era criança, Que brincava com meus brinquedos, Com eles me divertia pelos terrenos E como é boa esta lembrança. Os brinquedos eram variados, Mas de acordo com minha idade. Porém, tinha que tomar cuidado, Senão perdiam a utilidade. Passou o tempo e fui crescendo, Novos brinquedos eu fui querendo, No entanto, mais caros eles eram E por conta disso, fui entristecendo. Todavia como ficaria? Ainda queria brincar, Então isso tudo como resolveria? Já sei, com criatividade algo vou inventar. Nesta hora para minha tristeza, O diabo em sua sutileza, Rapidamente entrou em ação, Me oferecendo algo para minha coleção. Apresentou-me a mulher, E nesse instante, muito eu estranhei, Afinal, mulher é mulher, Não é objeto, isso eu pensei. Que nada, disse o diabo, Ela dá conta do recado, Use quanto você quiser. De manhã, à tarde e ao anoitecer. Depois que enjoar, Ela é só arrumar, Se o conserto não funcionar, Por outra pode trocar. Esperto esse diabo Com sua lábia maldita, Convence a mulher e o marido, Que se trocam por uma marmita. No fim quem foi convencido Achando-se muito esperto, Não sabe o mal que fez A si próprio e a quem está perto. Agindo dessa maneira, a mulher para se agradar, Agrada muito o homem, que muito a quer usar. No entanto se fazendo objeto, Descontenta muito a Deus e isso é mais do que certo. Por fim ainda há esperança, De que os olhos se abram, E tanto a mulher como o homem, Os erros não mais eles façam. Assim os céus se alegram E Deus, acolhedor, os recebem, Arrependidos, sabem que erraram Mas perdoados, não mais se entristecem. fonte: Jefferson Roger
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