Dentro da história da humanidade é sabido que ao longo do tempo formaram-se quatro fontes de saber ou quatro linhas de conhecimento ou pensamento. São elas, o saber mítico, baseado no senso comum; o saber filosófico baseado na razão; o saber científico baseado no empirismo e o saber religioso baseado na fé. De forma bastante resumida podemos dizer que, ao longo de nossa experiência de vida, em muitos momentos dela, oscilamos entre essas quatro formas de se relacionar com o que nos cerca enquanto seres viventes “depositados” neste contexto. Diziam que se deixasse o chinelo virado de cabeça para baixo a mãe morria. Depois procurando especular uma razão para isso se enxergou que a crendice não poderia ser comprovada. Nenhum experimento atestou essa afirmação. Não comprova a ciência que existe vida na terra há muito tempo, milhões de anos, e que o homo sapiens já foi sucedido por outros “tipos” de ser humano? Basta uma rápida e simples pesquisa, por exemplo, pela internet. Pois é, onde se encaixa a criação da humanidade descrita na bíblia em relação à esta evolução do homem? E a criação do universo através do grande “big-bang” em relação a criação do mundo descrita nas sagradas escrituras? Muito pano para manga para se pensar não é mesmo caro leitor! Como somos pequenos frente à essa vastidão de coisas. No entanto, ao cristão parece que nesse emaranhado todo, fé e razão procuraram dar as mãos durante todo esse percurso. Santo Agostinho defendia essa relação, São Tomás de Aquino também, de uma forma um pouco diferente mas defendia. E nós, pessoas do século XXI? Apesar de todas as formas de conhecimento que estão ao nosso alcance, falo como católico, podemos e conseguimos abraçar alguma delas que não se envolva com a fé? Falando por mim, digo que não. O marco histórico fortemente fincado na terra, poderoso ao ponto de gerar o antes e o depois, o início de um calendário e um sentindo, embora difícil de se compreender em sua totalidade, norteador para a existência humana, que se chama Jesus de Nazaré, tem tamanho impacto e alcance em nossas vidas na medida em que nos envolvemos com tudo que dele e por ele procede, que não é mais possível viver uma vida jogando ao vento tudo que se aprendeu dele para se viver a vida. Em outros tempos os esforços humanos tentaram (e porque não dizer ainda tentam) explicar 100% das coisas, mas somente Jesus o fez, faz e irá fazer. fonte: Jefferson Roger
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