Não sei vocês caros leitores, mas quanto mais caminhamos rumo à pátria celeste, mesmo em meio a tantos tombos que levamos durante a subida, vamos nos catolicizando mais e mais, porém, vamos nos indignando com a grande massa da população mundial que vai tratando das coisas de Deus e do próprio Deus de uma maneira exorcística embora não acreditem nisso sendo aqui um empréstimo para bom esclarecimento. Escândalos vão deixando de ser, tabus vão deixando de ser, heresias vão deixando de ser, padrões vão se transformando, conceitos vão mudando ou sendo substituídos e, não poderia deixar de ser, pecados vão virando assunto do passado, um conceito superado pela evolução inevitável da raça humana, assim dizem os que se excluem dos propósitos divinos e se recusam a aceitar a verdade do criador. A bagunça que vemos neste mundo, se voltarmos o olhar para os séculos que se passaram, iremos encontrar adivinhem o quê? Acertaram, mais bagunça. Inclusive a própria história da humanidade, abundantemente retratada nos livros nos mostra com detalhes o que estamos a refletir. A bíblia, é claro, mostra a mesma situação. No entanto, em tempos antigos, Deus se apresenta aos homens, explica o que se passa, dá as coordenadas e acompanha a sua criação, com um amor que nem compreendemos direito, haja vista estar recheado dos seus frutos que brotaram na crucificação de Jesus. Temos saída? Não parece que aqueles que querem seguir Jesus vão sendo acoados, entrincheirados, empurrados para o abismo por forças de maior número e poder? Quem disser que não parece arrisco dizer que está mentindo de si. Numa calma ponderação e reflexão, crentes nas palavras do evangelho, que inclusive nos pede a perseverança como uma das condições de salvação, nos parece com base na fé, que Deus vai soltando corda até que chegue o último dia. Neste dia estaremos enrolados nessa garatuja, envoltos até o pescoço, incapazes de um movimento no sentido da porta estreita? Se não sabemos responder que saibamos logo uma vez que Jesus disse que devemos ficar de sobreaviso porque não sabemos a hora. Apesar disso permanece o sentimento de revolta dos santos que viviam num verdadeiro incômodo aqui na terra longe do paraíso celeste. Tomara que os tempos avancem e a nova Jerusalém se apresente o quanto antes. Enquanto isso bom negócio é fazermos o que Nossa Senhora nos ensinou em Fátima: oferecer todos os sofrimentos que passamos pela conversão dos pecadores. Também fazermos o que Jesus disse à Santa Faustina: rezar pedindo misericórdia. Não adianta, sempre seremos interpelados pelo mundo, faz parte do que Deus quis para nós depois da queda de Adão e Eva. Perdoar as fraquezas do outro por amor a Deus é uma das obras de misericórdia. Quem age assim segue na linha de Jesus que na cruz bradou: “Pai, perdoai-lhes porque não sabem o que fazem”. Que nós não sejamos como “eles” a quem o ressuscitado fez referência na cruz; ao contrário, sejamos seus imitadores, imitadores do Cristo (1ª Coríntios 11,1). fonte: Jefferson Roger
Nenhum comentário:
Postar um comentário