quarta-feira, 11 de abril de 2018

Subestimado ou Inferiorizado?

Pessoal se existe alguma coisa que provoca nosso nível de paciência e tolerância para com o próximo são os conceitos que emitem sobre nossa pessoa, subestimando-nos ou nos inferiorizando. Muitas vezes ao olharem para a casca, para a aparência, para a procedência, para os conceitos formados a nosso respeito, é até certo ponto natural, sermos rotulados com informações que não valem o quanto pesam. Todavia, subestimar alguém não tem apenas uma origem maldosa. Podemos também subestimar ou sermos subestimados por falta de conhecimento a respeito de alguém ou sobre nós.

A questão de ser inferiorizado ou se sentir inferiorizado caminha por sendas mais delicadas. Se querem nos inferiorizar, modernamente falando, temos nas expressões da atualidade conceitos e definições que nos apontam para uma espécie de bulling. Agora, se nos sentimos inferiorizados, isso também não possui uma só origem. Se, como diziam os filósofos gregos nos esforçamos para nos conhecermos, sabemos nos defender internamente e não sermos contaminados pelas intenções do bulling. Se estamos, porém, com questões internas em conflitos somos presas fáceis nessa selva de pedra e sempre correremos o risco de cairmos espiritualmente. Alguns entram em depressão, outros em desespero e assim por diante.

No entanto, Jesus tem algumas dicas para essas duas vertentes. Vamos tomar apenas uma para cada uma delas. Primeiro: “ame ao próximo como a ti mesmo”, disse Jesus, ou seja, nada de se dar pouco valor, ao contrário, se largar aos cuidados de Deus. Segundo: em João 1,43-50 – aprendemos que Jesus se dirigia para um lugar e um dos seus apóstolos fala para um morador local, chamado Natanael, que o Cristo iria passar por ali, o Messias. Natanael, com aquele ar de preconceito, superioridade e desdém, retruca: Pode, por ventura, vir coisa boa de Nazaré? Vejam só, ao ser avisado que Jesus de Nazaré estava a caminho esta foi a sua atitude. Assim como esse exemplo muitos outros aconteceram. Jesus sempre precisou pisar em ovos contra os que não acreditavam nele e, infelizmente, nos que por um tempo acreditaram. Jesus, como vemos nos evangelhos foi inferiorizado e subestimado. Infelizmente isso acontece com ele até os dias de hoje.

Por isso, no sermão da montanha tratou de nos ensinar através das bem-aventuranças que existe importância maior do que nos importarmos com o que querem fazer conosco. Jesus a respeito disso fala que se quisesse, com uma ordem os anjos desceriam ao seu favor e em sua defesa, no episódio de sua paixão. Pois bem, por existir algo maior e mais importante para se preocupar e fazer, o Redentor da humanidade seguiu adiante.

Assim devemos agir também. É como ele nos ensina, devemos sacudir até o pó das sandálias. Ele sabe por onde nos conduzir e nos acompanha se nos colocamos abertos à ação do Espírito Santo. Sejamos como Jesus e tenhamos sempre em mente que temos preocupação maior que supera qualquer preocupação terrena: temos que nos preocupar em agradar a Deus.


fonte: Jefferson Roger

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