Afinal como se lê no livro do Gênesis 3,19 – “Comerás o teu pão com o suor do teu rosto, até que voltes à terra de que foste tirado; porque és pó, e pó te hás de tornar”; com esta passagem muitos acreditam que depois dessa vida não há mais o que se fazer. E pior, a passagem ainda fala que a vida terá sua dose de sofrimento diário. Como podemos ver, é nessa aparente sensação de que as coisas são mesmo ruins, que o diabo se aproveita do pessoal para vender a ideia de que é melhor então aproveitar a vida, já que está decretado por escrito que depois tudo se acaba. A visão dos que pensam assim é bem pequena, ou porque querem ou porque não conseguem enxergar aquilo que está posto aos olhos. Embora seja muito claro, tanto no antigo testamento (Deuteronômio 28) quanto no novo testamento (Carta aos Romanos 1) de que se optarmos em virar as costas para Deus, por causa do nosso livre poder de escolha concedido por ele, seremos lançados na sarjeta da vida enquanto achamos que boa coisa fazemos aproveitando a vida, mesmo assim muitos ignoram a exortação. Vivem iludidos. Como diziam os santos a respeito dos pecadores: são todos loucos. De fato, jogar a eternidade no lixo por conta dos prazeres terrenos só pode, no mínimo, ser uma loucura. Ademais isso tem que ser dessa forma porque como se sabe que nossas tendências para o mal e nossos apetites do corpo não jogam a nosso favor, sendo inclusive intitulados como nossos inimigos, tudo que possa vir daí não é fruto de bom grado. Saciar os desejos, embotar a mente com vícios prazerosos acima das prioridades celestes é caminho, como diz Jesus, largo e espaçoso e muitos são os que por ele andam. Quanto menos se ama a Deus mais seus mandatos se parecem com proibições. Dizem os ditados que a terra há de comer, mas o que vale um ditado frente a poderosa palavra de Deus que diz que ressuscitará nossos corpos no último dia? E mais, todos serão ressuscitados, diz a escritura, uns para glória eterna e outros para a condenação eterna. Virar os olhos para uma realidade assim apostando de que as coisas não são como são ensinadas é correr um risco muito grande porque só temos uma vida, uma chance e uma alma para salvar. As pessoas colocam sua relação com Deus num nível social. A religião perde a importância de sua essência e praticar a religião é como se reunir num barzinho, numa pizzaria, numa quadra de esportes. Se der certo deu, se não der tudo bem. A pequenez de uma mentalidade como essa que como consequência muitas vezes transforma um corpo em vitrine, objeto descartável e saco de lixo, nada mais faz que ensaiar já aqui na terra os passos da ladeira dos ímpios que irão rolar para a perdição eterna, para a segunda morte. A morte que Jesus alertou que se trata da morte da alma. Se agora se dá de ombros para a seriedade da vida mais tarde sobre esses mesmos ombros poderá cair o peso de todas as más obras e omissões que nos permitimos viver. Enquanto não é tarde sempre é hora e momento de conversão, mas eis aí o problema: existirá o amanhã em nossas vidas para nos arrependermos e buscarmos a Deus? fonte: Jefferson Roger
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