quarta-feira, 30 de maio de 2018

Mulher para que?

O mundo tratou ao longo da história da humanidade em modificar, por culpa ou desculpa melhor dizendo, da evolução da mesma, os conceitos e atribuições que aquela que Deus, vendo que não era bom que o homem ficasse sozinho, a chamou de companheira, ajuda, colocando na natureza dessa parceria no mundo não uma dupla, mas um casal, unidos em uma só carne (Gênesis 2,18 e 24).

A mulher se transformou em muitas coisas, ainda permanece bravamente a existência de sua natureza pensada e criada por Deus, a maternidade e o cuidado com o lar e sua família. Porém, ela foi ganhando novas “funções”, para se usar uma expressão muito inadequada, mas, que infelizmente se encaixa no contexto porque ela recebeu características de objeto. Um televisor é um objeto, se você deseja ter um vai até a loja, escolhe o modelo conforme seus gostos, características do aparelho, recursos, funcionalidades, facilidades e adaptação ao seu desejo pessoal de satisfação. O mesmo vale, em linhas gerais, para a maioria dos objetos. E como os objetos são vendidos? Simples você vai dizer, é feito um trabalho de propaganda sobre ele para que se torne atrativo e todos ou o maior número de pessoas se interessem em adquiri-lo, pagando inclusive o que for preciso pagar.

Não acontece o mesmo com as mulheres? Se pensar um pouco vamos concordar que sim e o grande promotor desse “objeto” é o mundo e seu príncipe, satanás. O maldito colocou um divisor de águas nessa maravilha pensada e criada por Deus chamada por Adão de mulher. O livro do Eclesiástico a respeito dela fala muito, tanto do lado de cá como do lado de lá desse divisor. Por um lado, evidencia-se a mulher virtuosa que mantém a originalidade divina e cristã, por outro, evidencia-se a nova mulher, a mulher das prateleiras, disponível em estoque ilimitado, pronta para tudo, capaz de saciar todas as esferas de seus consumidores, ávidos por realizarem seus desejos. De tão promovida que é, aos olhos dos tentados, parecem maioria e mercadoria descartável, com fácil acesso e adaptada as necessidades de cada um. O diabo, separador, mentiroso e enganador, ilude até os que já possuem, não um exemplar desse objeto, mas uma mulher de verdade, dada por Deus para o bem comum do casal, da família e seus filhos.

Iludidos, fazem pouco caso do que tem em casa e separam, numa tentativa que remeterá ao fracasso, o joio do trigo, passando a usar a esposa como uma empregada doméstica e auxiliadora nas contas e educação dos filhos, deixando a parte egoísta falar mais alto e maculando a relação com origem divina permitindo que outra pessoa assuma algumas áreas do papel afetivo sensorial que cabe ao cônjuge. Matrimônio não é self-service e buffet de comida por quilo, é um combo completo, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, nas alegrias e dificuldades. Que mania é essa das pessoas tentarem resolver seus problemas originados dentro do casamento fora dele? Fora do casamento a solução é apresentada pelo inimigo e, se aceita, ele invade nosso lar; dentro do casamento a solução acontece com a presença de Deus que assistiu o matrimônio e abençoou a relação. Nada, portanto, de ceder as ofertas do mal contribuindo com essa proliferação de conceitos que fogem do caminho da porta estreita. Nada de argumentos, nada de meio termo, o que é certo é certo. Tentar soluções próprias é se afastar da assistência do Espírito Santo e se permitir dialogar com o mal.


fonte: Jefferson Roger
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A espreita do inimigo

O leão está sempre à espreita de uma presa; assim o pecado, para aqueles que praticam a iniquidade. O homem santo permanece na sabedoria, estável como o sol; mas o insensato é inconstante como a lua. Aqueles que escarnecem do pecado dos justos serão apanhados no laço, e a dor os consumirá ainda vivos. O pecador se gloria até de sua cupidez, o cobiçoso blasfema e despreza a Deus. Em sua arrogância, o ímpio diz: Não há castigo, Deus não existe. É tudo e só o que ele pensa. O ímpio espreita o justo, e procura como fazê-lo perecer. Porém, São Pedro vai nos dizer: Sede sóbrios e vigiai. Vosso adversário, o demônio, anda ao redor de vós como o leão que ruge, buscando a quem devorar. Resisti-lhe fortes na fé.

Com estes pequenos trechos retirados do livro do Eclesiástico, Salmos e 1ª Pedro podemos perceber que existe uma possível parceria que os pecadores permitem que aconteça com a espreita do inimigo. Como a tentação faz parte do cotidiano cristão, promovido por satanás, agravada ainda é, como vimos nas passagens acima, a situação daquele que procura viver conforme seja do agrado de Deus; esse agravante são os ímpios, aqueles que São Paulo nos diz que devemos guardar distância. Em português atual chamamos de más companhias.

Neste sentido a dualidade que nos cerca, demônio e ímpios, aliada a concupiscência de cada um, que São Tiago disse nos aliciar, formam um trio que necessita de empenho constante para que permaneçamos de pé. São Paulo mesmo vai dizer em Coríntios: “quem está de pé, veja que não caia”. Qual a receita para esse empenho? A resposta vem da boca do Cristo: vigiai e orai para que não caias em tentação porque o espírito está pronto, mas a carne é fraca.

Se não vigiarmos o oposto acontece: a distração; distraídos pecamos quando tentando sermos felizes errando o alvo porque tentamos sozinhos e não podemos sem Jesus (João 15,5) fazermos alguma coisa. A santa batalha diária que vivemos é espiritual, nossa alma quer o diabo que a percamos e o derrotado que desceu como um raio do paraíso não mede esforços, não se distrai e como disse o apóstolo, para nos perder anda à espreita. Cuidemos!


fonte: Jefferson Roger
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Irlanda legaliza o aborto

A Irlanda derrubou a Oitava Emenda de sua Constituição e… legalizou o aborto. O texto constitucional que 66,4% da população irlandesa pôs abaixo, por meio de um referendo, dizia expressamente o seguinte: “O Estado reconhece o direito à vida do não-nascido e, com a devida consideração ao igual direito à vida da mãe, garante em suas leis respeitar e, na medida do possível, defender e reivindicar esse direito”. Agora, ao invés, o que se lerá no mesmo lugar é: “Condições podem ser estabelecidas por lei para regular a terminação da gravidez.” A nova mudança legal vem consolidar o afastamento definitivo da Irlanda de suas raízes cristãs.

A Irlanda pode até ter derrubado a Oitava Emenda, mas talvez seja necessário lembrar, não só aos irlandeses, mas a todo o mundo, que a verdade não depende de maioria de votos. Nem se todas as nações da terra tornassem legal o aborto (por unanimidade!) ele deixaria de ser o que é. Uma lei que autoriza um homicídio não o torna menos indigno ou menos imoral. Muito pelo contrário, são os Estados que perdem crédito e autoridade quando fazem concessões desse tipo, promulgando leis positivas diretamente contrárias à lei natural, inscrita na natureza mesma do ser humano.

Como pessoas e sociedades inteiras possam ficar tão cegas assim, a ponto de não compreenderem mais a maldade de uma prática como o aborto, não é muito difícil entender. Embora o ser humano seja capaz, sempre e em todos os lugares, de reconhecer os princípios mais básicos da lei natural, o conhecimento de suas aplicações, no entanto, não é o mesmo em todos os homens e pode ser prejudicado por causas acidentais, como a força das paixões, os maus costumes ou o diverso desenvolvimento da razão e da civilização. Estão corretos os jornais, portanto, ao associar o resultado do referendo deste fim de semana à queda da prática religiosa na Irlanda. Quando uma sociedade se afasta de Deus e de uma moral objetiva, como a que oferece a doutrina católica, seus próprios elementos de civilização vão se perdendo, se Deus não existe, afinal, tudo é permitido — até matar nossos próprios filhos. Quando deixam de acreditar em Deus, as pessoas passam a acreditar em qualquer coisa.


fonte: adaptado de padrepauloricardo.org
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A graça da boa saúde

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Dentro do terço de Santa Bernadete existe uma oração que diz assim: “Senhor, que concedestes a graça a jovem Bernadete de ver Vossa Mãe Santíssima e de com ela conversar e orar, dá-me também uma maior devoção para com Maria Santíssima e a graça da boa saúde e disposição”. De fato, como vemos, isso é algo muito importante para pedirmos a Deus, que tenhamos saúde e disposição. Saúde tanto física quanto espiritual; disposição para que façamos dessa saúde uma oportunidade para não nos acomodarmos ou negligenciarmos a graça recebida dos céus. A inspiração do artigo aconteceu enquanto eu estava no ponto de ônibus do terminal esperando o transporte coletivo para ir trabalhar. De onde eu estava vi um senhor de boa idade já caminhando com dificuldade para entrar no terminal de ônibus. Tenho quase quarenta e sete anos e pratico a atividade da corrida de rua desde 1982, 03 de setembro. Foi por esse motivo que reconheci aquele senhor que estou a falar, ele também já foi corredor de rua um dia. Hoje mal caminha.

Na esteira dessa situação fui remetido a lembrar de outro amigo meu, chamado Magno, também corredor de rua, que veio a falecer este ano. Para fechar o ciclo desse momento, me veio à mente a lembrança de minha mãe. Preciso dizer? Corredora também, já falecida. O resultado não poderia ser diferente, podemos perceber em situações como essa que a saúde é uma graça, como diz Jó e tantos outros personagens da fé cristã, pode ser dada ou tirada quando Deus assim o quiser. Todos nós de alguma forma já passamos pela experiência de termos nossa saúde fragilizada ou abalada. Sabemos que até mesmo aqueles que o dito popular dizem ter “uma saúde de ferro” sucumbem aos ataques microscópicos ou a fatalidades. Como ter saúde faz falta para nós e quando alguém que gostamos não a tem, sofremos juntos por termos compaixão.

Por outro lado, existem aqueles que fazem da saúde um trampolim para o pecado. Cultuam o corpo transformando numa vitrine de vaidades; expõe a própria carne como num açougue, fazem da morada do Espírito Santo um chamariz, uma isca e uma moeda de troca para os prazeres impuros. Até na saúde nosso inimigo cruel se meteu no meio e a usa para proliferar seus intentos. Difunde-se que quem esbanja saúde tem que se mostrar, tem que sensualizar. São roupas curtas demais, justas demais, transparentes demais e decotadas demais ou ainda a ausência delas. Associam a saúde a beleza esquecendo-se que um dia a beleza se vai. Porque a boa saúde se reflete em um corpo saudável o diabo tratou logo de envenenar as pessoas e fazê-las enxergar que esse corpo pode ser transformado num parque de diversões aliando-se as práticas sexuais desregradas.

Agindo assim as pessoas sufocam a saúde da alma e sua disposição se limita apenas em progredir na felicidade própria e mundana. Ter saúde para aproveitar a esposa, marido e filhos é coisa do passado. Ter saúde para trabalhar e levar o pão de cada dia para casa fica em segundo plano, afinal, sempre existe alguém fora do matrimônio gozando de boa saúde disposto a viver os prazeres da carne, valendo isso também para os não casados. Sempre existe alguém que, trabalhando com o diabo, vai te dar o que você quer, mas não esqueçamos, existe também muitos trabalhando com Deus para nos dar o que precisamos.

Fonte: Jefferson Roger

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terça-feira, 29 de maio de 2018

O corre-corre da vida

Deus, ser muito justo e misericordioso, que nos concede na época atual o tempo da graça, dispõe a cada um a mesma quantidade de um recurso chamado “tempo”. Não há como negar, enquanto estamos vivos dispomos de vinte e quatro horas. Não abrangendo a questão quanto as limitações impostas por alguma enfermidade de caráter fisiológico ou neurológico, pois o criador tem as suas razões e não nos cabem argumentos (Deuteronômio 29,29), ao restante do seu povo, conscientes da vida que levam, resta viver sobrevivendo e, principalmente, neste campo de batalha que se transformou a vida neste planeta.

As gerações vão passando e mais coisas podemos fazer dentro da mesma quantidade de tempo. Maravilha! Somos mais móveis e ágeis em termos de deslocamentos, mais rápidos em termos de acesso à informação e por isso nos julgamos melhores do que já fomos um dia nesta caminhada histórica. E pensar que já existiram tempos em que o ócio, o fazer nada em relação a atividades braçais era bem visto porque se tinha mais tempo para “exercitar” o pensamento, aprender e refletir sobre tudo. Porém, o corre-corre chegou, atropelando todo mundo; sai de baixo porque a esteira compressora está passando. Preocupados cada vez mais com a vida do corpo a sociedade desenvolve seus meios e organiza seus métodos, no entanto, a globalização e o capitalismo estão entre alguns veículos motores desse mundo que frenetiza a vida de todos. Até aí, se houvesse solidariedade, ética e moral arraigadas profundamente no homem, penso que nem mesmo o frenetismo dessa “evolução” involutiva poderia prejudicar alguém.

Não é assim, sabemos bem; o homem se corrompeu pelo ser, ter e poder. Tornou-se egoísta e tende a se agrupar de forma que seus interesses superem os demais. Desse modo engrenagens que não consigam suportar e exigência desse sistema “falecem” e saturam seus desempenhos. Originam-se as greves, paralisações, protestos, interdições e todos, conforme a duração do evento, vão prejudicando cada vez mais e mais pessoas. Sofre o corpo, sofre a saúde, sofre o bolso, sofre a família, sofremos todos nós. Que fragilidade e que lástima sabermos que poderia ser evitado, mas a sintonia dessa sinfonia não toca a melodia que agrada a todos. Lembram? Egoísmos e interesses!

Além do mais, nós cristãos que acreditamos ser corpo e alma, devemos aproveitar e, nos momentos de dificuldades, recordarmos que nossa alma faz parte do todo e precisa de atenção. Nossa vida espiritual carece de muito cuidado e empenho. Enquanto se vê filas nos caixas dos supermercados para se estocar alimentos, se vê filas nos postos de combustível, filas nas madrugadas dos postos de saúde, os engravatados fazem fila para quê? Se movem apressadamente para evitar crises maiores e greves de grande impacto como a que se vive neste momento tentando ainda saírem como heróis! Heróis de que? Por agirem como agem, tentando viver um paraíso sem Deus, descrentes do mesmo, caminham para um desfecho bem diferente do que propõe o Deus criador das coisas visíveis e invisíveis. Sejamos diferentes, sejamos imitadores do Cristo (Efésios 11, - Mateus 5,48), se cristãos nos intitulamos nos empenhemos de corpo e alma, é importante encher o tanque do automóvel a ponto de amanhecer na fila de um posto de combustível? Mas amanhecer em vigília pela cura de quem precisa ou pela santidade de alguém e até mesmo a nossa sem dúvida é importante. Amanhecer recitando o rosário ou realizando uma prática religiosa pelo bem de alguém também o é! Jesus nos alertou que devemos fazer isso sem deixar aquilo de lado.


fonte: Jefferson Roger
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segunda-feira, 28 de maio de 2018

Sempre em preparação

Não é de hoje que sabemos que é preciso em nossas vidas fazermos escolhas. Escolhas geram atitudes, quando decidimos algo e esse algo exigir de nós uma postura, um proceder, consequentemente nos colocamos sob a mira da encruzilhada. A escolha que fazemos nos impõe uma atitude de movimento, ficamos inertes, abatidos e prostrados reclamando ou caminhamos mesmo em meio as eventuais quedas? Seja como for, o que decidirmos precisamos nos preparar.

Aspirações, desejos e vontades; desejos tem origem no impulso das emoções, vontades organizam os desejos e as aspirações controlam as escolhas. Somos acometidos por estas três frentes; corpo e alma, o composto do ser humano precisa administrar esses ingredientes se quiser conduzir sua jornada de uma forma que agrade a Deus e, de forma ética e moral, reflita esse amor divino na vida das pessoas.

Se pararmos para pensar um instante em nossas vidas, em nosso cotidiano, em tudo aquilo que fazemos, precisamente poderemos dizer que é necessário nos prepararmos para tudo. Como cristãos esse tudo também engloba a esfera espiritual, assim como a missão cristã de, como membros do corpo de Cristo, trabalharmos na igreja de Jesus ajudando os outros a chegarem a salvação. Como catequista que sou essa é uma das práticas que tenho feito por onde tenho passado. Seja através de meus livros, dos artigos do meu site, das formações e apresentações e também no seio familiar e social, o esforço máximo cobrado por nosso salvador de cada um é alvo constante em meu dia a dia. Recentemente mais um ciclo de preparação próxima foi concluído por mim numa paróquia próxima de onde moro. Lá os crismandos que estão as portas da recepção deste sacramento puderam participar de quatro encontros voltados às questões práticas e espirituais que envolvem a vida de qualquer católico, e no caso em questão, os jovens que na maturidade da fé, irão assumir de forma consciente a fé que professam e acreditam, exercendo como nos ensinou Jesus em Atos dos Apóstolos, um testemunho dele em todas as partes do mundo.

Que a semente plantada nesses corações possa ao tempo de cada um, como disse Jesus, dar frutos a cem por um. E vamos mais longe? Cultivemos a semente que existe em cada um de nós.


fonte: Jefferson Roger
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sábado, 26 de maio de 2018

A salvação de Jurema

Poderia ser no título deste artigo, a salvação de qualquer outra pessoa. Não importa o nome, o que importa é que quando se trata de salvação a questão se aplica a todos nós. A salvação concedida por Cristo no alto da cruz, que precisa ser aceita por cada um em sua vida para que ela se consuma, passa muitas vezes pelo crivo das tribulações e dificuldades que existem para que, por permissão divina e providência sua, cresçamos no amor e santidade. Se pelo batismo recebemos o Espírito Santo para nos salvarmos, pelo sacramento da crisma recebemos o Espírito Santo para ajudarmos a igreja de Jesus (Mateus 16,18) a trabalhar pela salvação dos outros. Seja com maior ou menor grau de participação sempre seremos convocados por Deus para sermos seus instrumentos na vida das pessoas. E foi pensando nisso, que a turma da quarta etapa da catequese da Paróquia São Jorge em Curitiba-PR, participou de uma atividade cujo tema proposto foi criarem um pequeno conto onde eles iriam precisar ajudar uma pessoa a se salvar de algum percalço em sua vida. Cada um dos catequisandos teve a liberdade de escrever um pouco da história passando para o seguinte ir completando a mesma e assim ao final teríamos o resultado, o desfecho. O mesmo aconteceu com o desenho da personagem; ela foi criada a partir da colaboração de cada um deles. Vamos ver o resultado desta atividade:

“Na cidade que eu moro conheci uma menina muito desligada com as coisas da vida. Ela tem cabelos enrolados, olhos castanhos escuros, sardas, é magra, usa óculos e ela é muito “zuada” no colégio. Porém, lá no fundo, bem no fundo, ela era gente boa. No entanto, ninguém dava uma chance para ela mostrar que não era chata. Um dia ela conheceu Jureia, que tinha uma irmã que era alcoólatra e que a influenciava. A Jubiscreida, irmã de Jureia, levou ela e a Jurema para sair com seus amigos, os quais ofereceram drogas e bebidas para ela. Jurema, para não se passar por estranha, acabou aceitando o que lhe estavam oferecendo, no entanto, sua amiga Jureia decidiu intervir para salva-la. Os amigos de Jubiscreida ficaram bravos por elas não aceitarem as drogas e nesse momento Jurema pega na mão de sua amiga Jureia e as duas saem correndo dali. Assim as duas decidiram se afastar desses “amigos” e dos caminhos das drogas; resolveram ser melhores amigas, uma ajudando a outra a serem pessoas melhores, começando então a partir dessa situação a seguirem o caminho de Deus.”

Como vemos caros leitores neste simples conto é na criatividade e simplicidade desses jovens que podemos enxergar que escolhas podem ser feitas, somos livre para dizer não ao inimigo que quer nos destruir e nos afastar de Deus. E mais, com essa liberdade podemos ajudar ao próximo e dessa maneira todos agem como Jesus espera que façamos quando nos manda amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos. Essa foi a mensagem que Carol, Eloísa, Luana, João Pedro, Gabryo, Murilo, Gabriel, Letícia e Nicole se propuseram a transmitir para cada um de nós, uma mensagem que já existe em seus corações e que deve estar no coração de todo cristão.


fonte: Jefferson Roger
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segunda-feira, 21 de maio de 2018

Aconteceu alguma coisa!

Com certeza é o que posso dizer, foi um acordar diferente, ou então não foi bem um acordar porque não se chegou de fato a se dormir. Mas, tenho que repetir, foi diferente. Buscando os porquês, coisa que todo ser humano instintivamente faz, passei a refletir na realidade acontecida. Um pouco de atenção bastou para encontrar o fio da meada. E ele começa na aridez espiritual, que pode ser medida conforme o grau evolutivo de cada um. Vamos entender a questão. Se o cristão reza três vezes ao dia, pela manhã quando acorda, próximo da sua hora de almoço e no final do dia, quando se apronta para dormir, essa prática religiosa bem vivida e de forma constante o caracteriza com um grau de religiosidade e comprometimento com sua fé. Porém, assim como o corpo precisa do alimento adequado, o espírito também. Se não nos alimentarmos bem e adequadamente, iremos perecer na doença. Nossa alma está sujeita ao mesmo curso, também pode padecer em sua santidade se nossa fé não for alimentada.

A pessoa do exemplo que demos se deixar de rezar três vezes ao dia e passar a rezar apenas uma por dia e depois apenas uma por semana, fatalmente alguma coisa aconteceu, está acontecendo e irá acontecer. Um desequilíbrio está se instalando em sua vida e com menos tempo dedicado as coisas do espírito significa mais tempo para se gastar com as coisas da carne, os prazeres e o mundo. Todos, penso eu, passam pelos altos e baixos da vida e isso não exclui a religiosidade de cada um. Recentemente fui convidado a ministrar uma formação dividida em quatro encontros para os membros de uma comunidade paroquial aqui na cidade de Curitiba onde resido. Jovens das capelas e da matriz se reuniram para o evento que já conta com três etapas concluídas.

O cenário encontrado não foi dos melhores, famílias desapegadas de Deus e uma tendência a transformar o sacramento que se aproximava, motivo destes encontros tidos como preparação próxima, num acontecimento social, um cumprir de agenda e costume. Instalou-se em alguns uma repulsa natural ao estilo do diabo que foge da cruz e como dizem os santos, o ódio ao pecado é a primeira reação do pecador frente a verdade. Não importava, vida que seguia e missão a ser cumprida; por conta deste evento que se transformou num embate lá fui eu me preparar com mais afinco ainda para conduzir a empreitada. Intensifiquei ainda mais as orações, leituras bíblicas, os jejuns, as adorações, as confissões, missas e os rosários. Pessoal! – Todo bom católico já sabe onde isso foi parar. Acordei um belo dia e esse dia parecia diferente, pude sentir em mim, algo interior, um afastamento das coisas do mundo, uma indiferença com os prazeres terrenos, uma compulsão ainda maior para a oração. Uma vontade multiplicada muitas vezes pelas coisas do alto, as coisas de Deus.

É a sensação de Jesus fazendo morada no coração com o Pai e o Espírito Santo. Chego a pensar se é o salto de grau na santidade que Jesus prometeu a Santa Maria Margarida Alacoque e que Nossa Senhora disse que se recebe para os que rezam seu Santo Rosário meditando e com uma devoção que brota do coração. Algo me diz que sim, pena não ter acontecido antes, mas, como disse São João Maria Vianney para a viúva inconsolável: “existiu tempo entre a ponte e o riu”, referindo-se ao falecido que havia se suicidado. Sejamos assim, confortados e confiantes como essa viúva que ouviu de Jesus, na pessoa do santo, a certeza do Pai de que se o procurarmos, vamos encontrar.


fonte: Jefferson Roger
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sexta-feira, 18 de maio de 2018

Batalha Diária

No capítulo nove de Atos dos Apóstolos lemos que o Espírito Santo fazia crescer em grande número os cristãos nos primeiros tempos da igreja de Cristo. No capítulo seguinte, lemos que isso se dava por conta da descida desse mesmo Espírito para converter as pessoas. Um pouquinho mais à frente, no capítulo dezesseis, encontramos a confirmação da condução da igreja pelo Espírito Santo quando este comanda os destinos dos apóstolos que saíam pelo mundo a pregar. Voltando ao antigo testamento encontramos uma passagem no livro do Deuteronômio 34,7-9 onde Moisés pela imposição de mãos confere a Josué, filho de Num, pouco antes da morte de Moisés, o Espírito de Sabedoria. Em Efésios, no capítulo 2,18-22, São Paulo vai nos dizer que temos acesso ao pai num mesmo Espírito. No capítulo 3,3-5 São Paulo nos explica que a revelação lhe foi manifestada pelo Espírito de Deus. Conclui no capítulo 06,17-18 que devemos nos empunhar a espada do Espírito, que é a palavra de Deus e em todas as circunstâncias orar por todos ao Espírito Santo.

Poderíamos ir muito adiante neste movimento de encontrarmos passagens que falem da segunda pessoa da Santíssima Trindade, mas para a pequena reflexão que iremos fazer aqui nos basta esta pequena introdução. Reflexão essa que se debruça em três pontos:

Primeiro: O Espírito Santo atua, segundo nossa abertura, para nossa conversão e santificação;

Segundo: O Espírito Santo age na igreja de Jesus através também dos membros do seu corpo (a igreja);

Terceiro: O Espírito Santo, que a mando de Jesus nos recordará todo o ensinamento do ressuscitado e nos ensinará todo o restante, nos auxilia e nos capacita com seus dons, de onde por este viés, a Ele precisamos recorrer a todo instante.

Desta pequena introdução podemos destacar entre alguns, estes três aspectos bíblicos. E a eles podemos acrescentar que Jesus nos disse em seu evangelho que não devemos nos preocupar com nossa defesa porque o Espírito Santo vem em nosso auxílio e nos inspira o que dizer. Como é importante a ciência dessas realidades para podermos sempre, nunca esquecermos de contar com Ele durante a vida toda. A Santíssima Trindade: o Pai que nos cria, o Filho que nos salva e o Espírito que nos Santifica agem em nosso favor com o amor invencível que quer fazer morada dentro de cada um. Neste vale de lágrimas, campo de batalha diária, não podemos lutar sozinhos e de mãos vazias, não possuímos meios próprios e nem força suficiente para rompermos o caminhar até a porta estreita, a entrada da felicidade eterna, precisamos nos unir a Deus Pai, Filho e Espírito Santo e sempre dizer para isso: amém!


fonte: Jefferson Roger
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quarta-feira, 16 de maio de 2018

Ventos Contrários

 

 

 

 

 

 

 

 

 

“Nunca, jamais desanimeis, embora venham ventos contrários”. Ensinamento que brotou do coração de Jesus. “Quem reclama não tem tempo para amar”. Esta outra frase foi dita por Santa Tereza de Calcutá. Parecem duas sentenças desconexas, mas não se trata nenhum pouco disso. Vamos refletir. Se desanimamos quando somos pegos pelos “ventos contrários”, começamos a reclamar. Se nossa reclamação acontece de forma sadia como oração dirigida a Deus, ótimo; estamos agindo corretamente como um filho que necessita da ajuda do pai. Vale lembrar que reclamações devem subir e nunca descer, pois se a reclamação desce ela recebe o nome de lamúria, resmungação e esse tipo de “gritaria” quem dá atenção de perto é o diabo.

Nesta conduta, a de reclamar sem elevar ao alto, como disse a santa de Calcutá, nos falta tempo para amar. Amar a Deus sobre todas as coisas e o próximo como a nós mesmos. Não que a reclamação precise ser uma prece constante dirigida a Deus porque isso também não vai adiantar. E por quê? Porque eles fazem parte dos desígnios divinos permitidos para nosso crescimento justamente no amor e consequentemente na santidade. Como é bom quando somos interpelados e colocados a prova. A respeito disso Jesus nos ensinou que devemos nos alegrar porque, se lutamos em seu exército e por sua causa, receberemos grande recompensa. Se o servo não é maior que seu senhor, segundo nos recorda o Cristo, nem percamos tempo tentando agradar a todos; basta sermos honestos, sinceros, éticos, comprometidos com o evangelho e, como diz São Pedro, antes obedecermos a Deus que aos homens. São Paulo ainda complementa dizendo que não seremos considerados servos de Cristo se quisermos agradar primeiro aos homens.

E concluo citando São Tiago que diz que quem quer ser amigo do mundo se faz inimigo de Deus. Como percebemos em nossa religião católica, em nossa igreja a qual entramos pelo batismo, igreja onde Jesus reina através de seus santos, no ontem, no hoje e no amanhã, todos os que colocam seu olhar e esperança na eternidade caminham pelas pedras da vida enxergando no horizonte a porta estreita, entrada dos violentos que lutam contra o pecado até o sangue. Jesus tem o céu para nos conceder e disse que, ou estamos com ele, ou contra ele.

Fonte: Jefferson Roger

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quinta-feira, 10 de maio de 2018

Rainha da Paz

Ela não se cansa, diante de Deus ela é um nada, menos do que um átomo já dizia São Luiz Maria Grignion de Monfort em seu tratado; diante de nós ela é muitíssimo grande, cheia de graça foi a saudação do Anjo Gabriel. Mães sempre amam seus filhos, o amor de uma mãe é insuperável dentro da condição de um amor humano. No entanto, o amor por essência, aquele que existe no céu e que toca a terra não se cansa de trabalhar um dia sequer pela nossa salvação.

Aos pés da cruz, seu filho lhe disse, pela pessoa de João, que também somos seus filhos, fomos apresentados. Tal instituição, vindo de quem veio só pôde vir por causa da humildade que se reconhece como serva a quem se deixa fazer conforme a palavra de Deus. Se o amor maior na terra, o amor de mãe, imita o amor verdadeiro do céu, não poderíamos ficar desamparados pelo carinho de Deus que nos concedeu tamanha graça: uma mãe celeste que roga a seu filho Jesus por seus filhos tomados na cruz.

A primeira seguidora, a primeira catequista, a que mais trabalha e que não tem tempo para deixar de amar porque muito tem a fazer. Ela tem pressa, pressa em nos ajudar na conversão, pressa em que nos configuremos ao seu filho Jesus, pressa em que vivamos conforme é do agrado do Pai. A mãe que tanto amou o filho e viveu a sua paixão por causa de nossos pecados, acompanhando-o de perto, agora ainda em tempos atuais é deixada de lado. Um presente que veio direto dos céus, capaz de nos aproximar de Jesus para que consigamos com seu auxílio materno e seu amor infinito vivermos unidos a Santíssima Trindade, chora em meio a indiferença que tantas pessoas ainda insistem em manter perante o que Deus nos pede.

Não quer nada para si, ela é despojada de tudo, não para um só momento de nos avisar, aconselhar, ensinar, orientar e indicar para a humanidade os desejos do Cristo. Seu amor por nós é tamanho ao ponto de nos dizer que “Se vocês soubessem quanto os amo, chorariam de alegria. Quando alguém está diante de vocês e pedem algo, devem concedê-lo. Eu estou diante de muitos corações, mas eles permanecem fechados. Rezem para que o mundo receba o Meu amor”.

Se em Fátima ela pediu a oração diária do terço para três crianças de dez, nove e sete anos de idade, se em Guadalupe ela nos interpelou dizendo que “não estou aqui eu que sou tua mãe”? Se em Lourdes pediu por oração e penitência, como calar-se e não agir perante tanta insistência que perpassa a séculos? Ela sabe com certeza muito mais do que qualquer ser vivente, foi escolhida por Deus para nos auxiliar, ao amá-la como resultado receberemos seu filho Jesus porque quem ama Maria não recebe em troca nada menos do que seu filho. Ela que já conhece o paraíso e todas as delícias que ainda nem concebemos está aí, por permissão divina querendo ajudar a humanidade a passar pela porta estreita. Onde está a mãe aí está o seu filho, aproximar-se Maria nos colocará pertinho do ressuscitado.


fonte: Jefferson Roger
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Inimigo Oculto

Recordando o ensinamento bíblico e da tradição da igreja católica vale mencionar que nós temos, oficialmente falando, três inimigos: o diabo, o mundo e nós mesmos. Orquestrados pelo diabo, o mundo nos oferece suas tentações e nossa tendência natural para o pecado, nossa concupiscência, nos aponta e nos empurra para cedermos às ofertas do mal. São Tiago já dizia que nossa concupiscência nos alicia para a prática do pecado. Nosso consentimento de olhos abertos se encarrega de decretar o salário que dele advém.

Percebamos uma coisa, é fácil de admitirmos que tudo aquilo que é oculto pode facilmente passar despercebido por nossos sentidos e atenção. Se caminhamos no escuro pelas ruas corremos o risco de tropeçarmos num buraco, cairmos de mal jeito e nos machucarmos. Quando viajamos de carro durante a noite uma boa sinalização de trânsito também é responsável, por exemplo, por nos alertar a respeito de alguma curva perigosa que está por vir e que não é facilmente percebida; a falta dela é muito prejudicial aos motoristas. Os ladrões preferem locais menos iluminados para praticarem seus delitos e também locais com pouca circulação de pessoas.

Como vemos parecem que as coisas que não são certas, precisam para acontecer estarem sob a obscuridade, sob a falta de luz, sob as trevas. É do que se vale nosso inimigo cruel, o primeiro de nossa lista. Satanás sabe que não pode empreender um confronto aberto porque revelar suas intenções o coloca em total desvantagem. Não que ele não tenha nunca uma abordagem assim, direta. Se estudarmos a vida dos santos iremos ver inúmeros casos de uma investida direta não só dos espíritos malignos, como dos demônios e do próprio diabo. Porém, são casos onde a alma católica, tão em comunhão com Deus, não cede mais a qualquer tentação e desse ponto em diante a coisa vira “pancadaria” mesmo!

No entanto, para a grande maioria dos cristãos, a caterva infernal se basta para empreender firmemente contra os pobres pecadores; sobretudo visando os teimosos andarilhos do vale que insistem em caminhar sozinhos, achando que com seus próprios esforços conseguirão êxito na jornada. Como estão enganados. Como estamos enganados. E como cometemos erros reclamando de tudo aos quatro ventos. Cuidemos, reclamações sobem e nunca descem. Em nosso caso o primeiro da lista deve ser sempre Jesus. É o primeiro mandamento.

Um afastamento dele transforma nossas lamúrias num convite para a aproximação do inimigo. Nessa distração e falta de compreensão sobre os desígnios divinos em nossas vidas, aos poucos a contraproposta satânica vai se moldando a tudo aquilo que gostaríamos de ter e ser em nossas vidas, mas não fazem parte dos planos do nosso criador. Porém, nessa aparente oportunidade de termos e sermos tudo que queremos, nas entrelinhas desse contrato, desse pacto com o inimigo, nas letrinhas pequenas que se deixam de lado por causa da ansiedade e pressa em resolver os problemas, acabamos sucumbindo ao interesse maior de satanás que é nossa perdição eterna. Cuidemos, precisamos seguir a luz que é Jesus, pois perto dele não andaremos nas trevas.


fonte: Jefferson Roger
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A presença oculta de Jesus

É bem sabido de muitas pessoas que um montante muito grande da população mundial pratica a conduta de São Tomé, precisam ver para crer. Algo bem contrário da fé e porque não dizer, totalmente contrário. Quem só acredita vendo caminha por este vale de lágrimas correndo perigo constante e um enorme risco de varrer para fora de sua vida tudo aquilo que não passa em detrimento daquilo que passa. Outras denominações e seitas religiosas pregam suas atividades baseadas no aqui e agora. Para muitos, esse negócio de Deus soa meio como papo furado porque ele (Deus), está lá em cima e nós aqui embaixo é que temos que conviver com as mazelas da vida. Como dizia no filme de Hollywood o ator Jim Carrey, Deus é um castigador que fica lá de cima com uma lupa “mirando” nas pobres formiguinhas (nós) aqui na terra.

O ver para crer é algo que o diabo gosta muito. Ele vende as alegrias e os prazeres no aqui e no agora, não no depois como recompensa por nossa perseverança em meio a uma vida de se carregar a cruz. O ensinamento do Cristo de que “a dor é filha do amor” cai por terra muito facilmente. Parece a todo instante que o ser humano precisa de chacoalhões para acordar de seu transe meio ao estilo morto-vivo, igual aos admiradores de vitrines dos shoppings, e começar a trabalhar pela sua salvação e a salvação dos membros do corpo de Cristo.

Durante toda a sua vida Jesus está ali, bem na sua frente; foi ele que disse que estará conosco até o fim dos tempos. As pessoas possuem o mau costume de não atribuir o dedo de Deus para muitas coisas que são de sua autoria. Justamente não sabem que são porque não se voltam para ele no constante movimento de conversão que precisa acontecer durante toda a vida. Ai daquele que percorrer esta jornada, esta etapa inicial de suas vidas eternas e for pego no seu último dia, na sua passagem pelo portal da morte vivendo num estilo de católico “Raimundo: um pé na igreja e outro no mundo”. Terá problemas porque Jesus disse que não se pode agradar a dois senhores. Isso vale inclusive para nós mesmos porque não podemos, quando o assunto é a salvação de nossas almas e não estamos configurados a Deus, agrada-lo e a nós também.

Façamos, portanto, um esforço diário para sermos bem-aventurados como disse Jesus: com olhos para ver. O que não podemos é ficar colocando nosso olhar e os outros sentidos a serviço de nossas vontades pois eles são alvos fáceis no combate das tentações. Quanto a isso nos foi dito pelo ressuscitado que mais vale entrar no reino dos céus faltando alguma parte física de nosso corpo, aludindo que mais importante que tudo por aqui é o acolá.


fonte: Jefferson Roger
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quarta-feira, 9 de maio de 2018

Chuveiro Espiritual

Muitas pessoas aderem à propaganda do mundo que insiste em promover um ser humano como sendo apenas um humano e nada mais. Antes que alguma estranheza aconteça vamos esclarecer. O ser humano é um composto de corpo e alma. Sendo assim, é necessário cuidarmos das duas constituições que, inclusive, se relacionam. Haja vista o pecado ser uma realidade do espírito que quando praticado afeta o destino do todo. Não irá o corpo para a condenação eterna e a alma para a glória do céu.

É o famoso ditado, ou vai ou racha. Ou santos ou nada. Pois bem, colocadas as coisas dessa maneira, o olhar espiritual que todo cristão precisa depositar sobre sua vida nos aponta para a direção de se cuidar do bem-estar tanto do corpo quanto da alma. Todos sabem muito bem que se adiarem por demais a higiene do corpo, deixando o banho para lá, a escovação dos dentes, o cuidado com as unhas, a alimentação e o descanso, nada de bom pode resultar com esse desleixo todo.

O mesmo acontece com a outra parte do todo, a alma. Já dizia Nossa Senhora em suas aparições que ninguém está dispensado de se confessar pelo menos uma vez por mês. Ela também disse que todos pecam diariamente, nem que seja venialmente. Isso não é nenhuma novidade, no livro dos Provérbios está escrito que o justo peca até sete vezes por dia; São Pedro vai dizer em suas cartas que o justo se salva com dificuldade. E para encerrar a questão Jesus nos disse que é muito difícil entrar no reino dos céus, a menos que se faça violência contra si próprio. São Paulo a respeito dessa violência nos recorda que devemos resistir na luta contra o pecado até batalhando até o sangue. Felizmente, com relação ao que disse Nossa Senhora, já ouvi bons sacerdotes pelo mundo todo dizerem a mesma coisa. Será que são padres marianos? Consagrados a ela ou muito devotos da Mãe de Deus? Talvez não seja coincidência. Seja como for eu, que faço parte dos soldados de Cristo consagrados a Virgem Santíssima, não me atreveria jamais a discordar dela.

Enquanto uns dizem que não devemos exagerar nos escrúpulos ou auto avaliações, e outros pregam que se deve confessar somente quando se tem pecados graves, uma solução análoga parece mostrar um caminho. Alguém toma banho somente quando está sujo? Se a pessoa chegar do trabalho na sexta-feira à tarde, um dia de muito frio, inverno rigoroso e não se sentir com mal-estar porque não suou o dia todo ela irá deixar de tomar banho? Será que alguém só toma banho quando sente o próprio mal cheiro? Vamos dizer assim, três vezes por semana? Nos parece que não, o hábito saudável nos ensina que devemos nos banhar com uma frequência no mínimo diária. Da mesma maneira nossa alimentação, sabemos que se espaçarmos demais os horários das refeições teremos problemas, iremos passar mal e assim por diante.

Ora, se nos é fácil percebermos tudo isso, por que não agimos de igual maneira com nossa alma? Na hora de cometer o pecado não falta coragem; na hora de confessá-lo sobra vergonha? A vergonha antes da confissão já é uma penitência e um auto reconhecimento da própria miséria humana, dependente de Deus para tudo no aqui e agora se deseja um dia viver a felicidade eterna.


fonte: Jefferson Roger
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sexta-feira, 4 de maio de 2018

Em volta da mesa

Na festa dos noivos, quando Jesus transformou água em vinho, os convidados, podemos honestamente imaginar, comemoravam e participavam ao redor de uma mesa. Em outras ocasiões também relatadas nos evangelhos Jesus estava à mesa tomando as refeições com seus anfitriões. Na santa ceia o mesmo aconteceu. Para início de reflexão, com estes pequenos apontamentos podemos facilmente perceber que ao redor de uma mesa, coisas importantes se celebram.

Famílias reuniam-se em volta da mesa desde os tempos antigos para se alimentarem. O alimento e a mesa estiveram juntos desde muitos anos atrás. Quando se vai a passeio num parque para se fazer um piquenique na grama, quem vem lá? A mesa! Isso mesmo, coloca-se uma toalha no chão que comumente é uma toalha de mesa para que todos se sentem ao seu redor e comam. Com poucos exemplos já é possível enxergarmos o grande simbolismo que está associado a ela (a mesa).

A mesa é um ponto de encontro. Não somente se come ao seu redor, também é momento para o encontro de pais e filhos, de parentes, de convidados e em tempos modernos, de chefes e funcionários. O mundo, no entanto, com sua correria, faz de tudo para retirar a importância que ela possui na vida das pessoas. O mundo quer retirar desse objeto todo simbolismo que ao longo dos séculos ele absorveu. No corre-corre da vida só o que ela recebe é um vaso de flores ou outro enfeite qualquer. Quando muito alguém estende um pano de prato ou mesmo a toalha de mesa dobrada para se comer rapidamente no canto da mesa.

Ninguém tem tempo, come-se no sofá, no colo, no quarto, com uma mão no celular, no controle da tv ou o ouvido ligado em uma música, olhos atentos ao YouTube ou naquele seriado do Netflix. A mesa? Pobre mesa! Ficou ali, meio que atrapalhando. Pior, porém, é o pouco caso que se faz da mesa do altar do sacrifício de Jesus Cristo, presente no presbitério de nossas igrejas católicas. Acostumados a tratarem a mesa participante de nossa realidade material com desleixo, essa mesa também passa pelo mesmo desprezo e muitos se comportam na santa missa com a mesma displicência e pouco caso para com ela.

Jesus outra vez se oferece ao Pai por nós; nosso alimento espiritual, o pão nosso de cada dia e sequer esse milagre maravilhoso que acontece é enobrecido com uma atitude de agradecimento, humildade e respeito. Uso as palavras de Jesus: “entre nós não deve ser assim”. Que todos façamos um esforço diário e cada vez maior para nos aproximarmos e aproximarmos os outros dessas duas mesas. Somos um composto de corpo e alma e não devemos negligenciar tamanha relação que o céu insiste em fazer conosco através de nosso encontro com Deus e com o próximo nestas duas mesas.


fonte: Jefferson Roger
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O encontro da partilha

O espírito da catequese promove, quando bem realizado, uma direção muito diferente do ensino escolar em âmbito acadêmico. Mesmo as aulas de ensino religioso ministradas nas escolas nada possuem de semelhança com os encontros da catequese. Todo cristão que se preze sabe que catequese é um exercício para a vida toda. Por definição sabemos que catequese significa ecoar a palavra de Deus. Esta palavra de Deus além do seu ecoar pela nossa pregação acontece também através de nossas ações, nossos exemplos e testemunhos (Atos 1,7-8).

Isso é o que deve acontecer ainda que os encontros da catequese aconteçam numa sala com alguma aparência ou lembrança de uma sala de aula. Que no máximo o que persista seja isso: uma semelhança física. Fora desta situação, o que se faz num encontro de catequese é transmitir os ensinamentos cristãos com uma didática que se desenvolva naturalmente. Não existe método. Assim como não existe manual para as práticas dos namorados, dos noivos, dos casados, o mesmo ocorre com o catequista e os catequisandos. Chamado para a vocação de catequista (Romanos 11,29) ele dá testemunho e ensina com sua vida e com aquilo que aprendeu, lendo, vivendo, testemunhando e compartilhando. Desta maneira, é natural esperar que a contrapartida aconteça com as crianças, jovens, adolescentes e adultos. No convívio em ambiente salutar e agradável, que deve ser a catequese, a amizade e o bem-estar, transformam o monólogo professor-aluno em um grupo de conversação.

Existe uma organização do encontro, é bem verdade, mas, vale recordar, é catequese. Tanto se aprende com o catequista como com os catequisandos. Afinal, todos ali reunidos são membros do mesmo corpo de Cristo e nessa corrente da graça que somos chamados e viver dentro da sua igreja, tudo concorre para o bem dos que amam a Deus (Romanos 8,28). Se saímos, tanto catequistas quanto catequisandos, iguais como pessoas quando entramos na sala de encontro da catequese, alguma coisa ficou faltando. Talvez algum fator externo ou pessoal nos atrapalhou, alguma preocupação ou mesmo aquele cansaço, não importa; se não colhemos o quanto deveríamos, saibamos: a colheita está lá, ainda nos aguarda, não vamos cometer o mesmo erro de deixar que a tentação do desânimo nos vença fazendo com que empurremos para o amanhã aquilo que devemos fazer hoje e já devíamos estar fazendo desde ontem.


fonte: Jefferson Roger
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quinta-feira, 3 de maio de 2018

Persistência ou Teimosia?

Lá vamos nós caros leitores com mais uma dualidade que as vezes alguns confundem com um grau de ambiguidade. Sob o ponto de vista que todo cristão deve colocar sob sua vida (um olhar sobrenatural), essa questão fica muito bem esclarecida afastando de forma definitiva os “achismos”. De fato, é preciso sempre termos consciência do que essas duas atitudes representam em nosso caminhar espiritual, porque dessa forma estaremos atentos em relação à direção para qual se está caminhando.

Pessoal, já ouviram a expressão que diz que o “besouro voa de teimoso”? E se comparado a uma borboleta entendemos facilmente o porquê dessa expressão. Uma borboleta, pelo menos até onde se sabe, jamais “deu com os burros na água”. Muito pelo contrário, ela voa graciosamente e com uma perfeição só. Já o nosso amigo, o besouro, sabe-se sobre ele que em sua vida de inseto voador, vamos colocar assim, vez por outra ele “dá de frente” com algum obstáculo. É notório o porquê, ele não é tão aerodinâmico como os pássaros ou como a nossa borboleta. E já que falamos em pássaros vamos lembrar que nunca vimos uma galinha cortando os céus em belo e gracioso voo?

Pois bem, feito o pequeno comparativo adentremos então no cerne da questão. Jesus disse que aquele que perseverar até o fim será salvo (Mateus 10,22). E para perseverar em seus ensinamentos e em tudo aquilo que ele pede de nós, é preciso sermos persistentes. Isso nos parece bastante claro. Agora, eis que surge o problema por culpa da fraqueza humana. Quando não somos persistentes em agirmos com uma conduta que nos é cobrada por Deus, damos margem para o inimigo instigar nosso ego e nos fazer trocar a humildade pelo egoísmo. Sabemos o que devemos fazer, sabemos como devemos ser, sabemos como devemos agir e, por conta do nosso afastamento de Deus, seja momentâneo ou não, teimamos em nos comportar como amigos do mundo.

Na carta de São Tiago muito claro está que quem se faz amigo do mundo se torna inimigo de Deus (Tiago 4,4); assim agem os teimosos, que sabem o que Deus não aprova, mas insistem em suas teimosias e ficam pelo mundo “batendo cabeça” e “dando murro em ponta de faca”. Sabem que não adianta, se almejam a glória eterna, agirem assim. São Paulo a respeito dessa fraqueza humana já falava em suas cartas que aprova o bem que não fazia e fazia o mal que não aprovava (Romanos 7). Por fim, que nos fique claro: a persistência vem de raízes boas, enquanto que a teimosia vem de raízes ruins.


fonte: Jefferson Roger
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quarta-feira, 2 de maio de 2018

Mensagem de Nossa Senhora em 02 de maio de 2018

Queridos filhos, tudo o que MEU FILHO, que é a Luz do AMOR, tem feito e faz, ELE tem feito por amor. Também vocês, meus filhos, quando vocês vivem no amor e amam seus próximos, vocês estão fazendo a vontade do MEU FILHO.

Apóstolos do Meu Amor, tornem-se pequenos, abram seus corações puros ao MEU FILHO para que ELE possa operar através de vocês. Com a ajuda da fé, sejam preenchidos com amor. Mas, meus filhos, não esqueçam que a EUCARISTIA é o coração da fé. Isto é MEU FILHO que os alimenta com SEU CORPO e fortalece vocês com o SEU SANGUE. Isto é um milagre de amor: MEU FILHO, que sempre vem novamente, vivo, trazer de volta a vida para as almas.

Meus filhos, Meu desejo maternal é para vocês sempre O amarem mais, porque ELE está chamando vocês com SEU AMOR. ELE está-lhes dando amor para que vocês possam espalhá-lo para todos aqueles ao redor de vocês. Como uma mãe, através do SEU AMOR, EU estou com vocês para falar palavras de amor e esperança para vocês – para falar para vocês as palavras eternas que são vitoriosas no tempo e da morte – para chamá-los para serem os Meus Apóstolos de Amor. Obrigada.


fonte: Paróquia de Medjurgorje - Bósnia e Herzegovina
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