Poderia ser no título deste artigo, a salvação de qualquer outra pessoa. Não importa o nome, o que importa é que quando se trata de salvação a questão se aplica a todos nós. A salvação concedida por Cristo no alto da cruz, que precisa ser aceita por cada um em sua vida para que ela se consuma, passa muitas vezes pelo crivo das tribulações e dificuldades que existem para que, por permissão divina e providência sua, cresçamos no amor e santidade. Se pelo batismo recebemos o Espírito Santo para nos salvarmos, pelo sacramento da crisma recebemos o Espírito Santo para ajudarmos a igreja de Jesus (Mateus 16,18) a trabalhar pela salvação dos outros. Seja com maior ou menor grau de participação sempre seremos convocados por Deus para sermos seus instrumentos na vida das pessoas. E foi pensando nisso, que a turma da quarta etapa da catequese da Paróquia São Jorge em Curitiba-PR, participou de uma atividade cujo tema proposto foi criarem um pequeno conto onde eles iriam precisar ajudar uma pessoa a se salvar de algum percalço em sua vida. Cada um dos catequisandos teve a liberdade de escrever um pouco da história passando para o seguinte ir completando a mesma e assim ao final teríamos o resultado, o desfecho. O mesmo aconteceu com o desenho da personagem; ela foi criada a partir da colaboração de cada um deles. Vamos ver o resultado desta atividade: “Na cidade que eu moro conheci uma menina muito desligada com as coisas da vida. Ela tem cabelos enrolados, olhos castanhos escuros, sardas, é magra, usa óculos e ela é muito “zuada” no colégio. Porém, lá no fundo, bem no fundo, ela era gente boa. No entanto, ninguém dava uma chance para ela mostrar que não era chata. Um dia ela conheceu Jureia, que tinha uma irmã que era alcoólatra e que a influenciava. A Jubiscreida, irmã de Jureia, levou ela e a Jurema para sair com seus amigos, os quais ofereceram drogas e bebidas para ela. Jurema, para não se passar por estranha, acabou aceitando o que lhe estavam oferecendo, no entanto, sua amiga Jureia decidiu intervir para salva-la. Os amigos de Jubiscreida ficaram bravos por elas não aceitarem as drogas e nesse momento Jurema pega na mão de sua amiga Jureia e as duas saem correndo dali. Assim as duas decidiram se afastar desses “amigos” e dos caminhos das drogas; resolveram ser melhores amigas, uma ajudando a outra a serem pessoas melhores, começando então a partir dessa situação a seguirem o caminho de Deus.” Como vemos caros leitores neste simples conto é na criatividade e simplicidade desses jovens que podemos enxergar que escolhas podem ser feitas, somos livre para dizer não ao inimigo que quer nos destruir e nos afastar de Deus. E mais, com essa liberdade podemos ajudar ao próximo e dessa maneira todos agem como Jesus espera que façamos quando nos manda amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos. Essa foi a mensagem que Carol, Eloísa, Luana, João Pedro, Gabryo, Murilo, Gabriel, Letícia e Nicole se propuseram a transmitir para cada um de nós, uma mensagem que já existe em seus corações e que deve estar no coração de todo cristão. fonte: Jefferson Roger
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