Muitas pessoas aderem à propaganda do mundo que insiste em promover um ser humano como sendo apenas um humano e nada mais. Antes que alguma estranheza aconteça vamos esclarecer. O ser humano é um composto de corpo e alma. Sendo assim, é necessário cuidarmos das duas constituições que, inclusive, se relacionam. Haja vista o pecado ser uma realidade do espírito que quando praticado afeta o destino do todo. Não irá o corpo para a condenação eterna e a alma para a glória do céu. É o famoso ditado, ou vai ou racha. Ou santos ou nada. Pois bem, colocadas as coisas dessa maneira, o olhar espiritual que todo cristão precisa depositar sobre sua vida nos aponta para a direção de se cuidar do bem-estar tanto do corpo quanto da alma. Todos sabem muito bem que se adiarem por demais a higiene do corpo, deixando o banho para lá, a escovação dos dentes, o cuidado com as unhas, a alimentação e o descanso, nada de bom pode resultar com esse desleixo todo. O mesmo acontece com a outra parte do todo, a alma. Já dizia Nossa Senhora em suas aparições que ninguém está dispensado de se confessar pelo menos uma vez por mês. Ela também disse que todos pecam diariamente, nem que seja venialmente. Isso não é nenhuma novidade, no livro dos Provérbios está escrito que o justo peca até sete vezes por dia; São Pedro vai dizer em suas cartas que o justo se salva com dificuldade. E para encerrar a questão Jesus nos disse que é muito difícil entrar no reino dos céus, a menos que se faça violência contra si próprio. São Paulo a respeito dessa violência nos recorda que devemos resistir na luta contra o pecado até batalhando até o sangue. Felizmente, com relação ao que disse Nossa Senhora, já ouvi bons sacerdotes pelo mundo todo dizerem a mesma coisa. Será que são padres marianos? Consagrados a ela ou muito devotos da Mãe de Deus? Talvez não seja coincidência. Seja como for eu, que faço parte dos soldados de Cristo consagrados a Virgem Santíssima, não me atreveria jamais a discordar dela. Enquanto uns dizem que não devemos exagerar nos escrúpulos ou auto avaliações, e outros pregam que se deve confessar somente quando se tem pecados graves, uma solução análoga parece mostrar um caminho. Alguém toma banho somente quando está sujo? Se a pessoa chegar do trabalho na sexta-feira à tarde, um dia de muito frio, inverno rigoroso e não se sentir com mal-estar porque não suou o dia todo ela irá deixar de tomar banho? Será que alguém só toma banho quando sente o próprio mal cheiro? Vamos dizer assim, três vezes por semana? Nos parece que não, o hábito saudável nos ensina que devemos nos banhar com uma frequência no mínimo diária. Da mesma maneira nossa alimentação, sabemos que se espaçarmos demais os horários das refeições teremos problemas, iremos passar mal e assim por diante. Ora, se nos é fácil percebermos tudo isso, por que não agimos de igual maneira com nossa alma? Na hora de cometer o pecado não falta coragem; na hora de confessá-lo sobra vergonha? A vergonha antes da confissão já é uma penitência e um auto reconhecimento da própria miséria humana, dependente de Deus para tudo no aqui e agora se deseja um dia viver a felicidade eterna. fonte: Jefferson Roger
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