O mundo tratou ao longo da história da humanidade em modificar, por culpa ou desculpa melhor dizendo, da evolução da mesma, os conceitos e atribuições que aquela que Deus, vendo que não era bom que o homem ficasse sozinho, a chamou de companheira, ajuda, colocando na natureza dessa parceria no mundo não uma dupla, mas um casal, unidos em uma só carne (Gênesis 2,18 e 24). A mulher se transformou em muitas coisas, ainda permanece bravamente a existência de sua natureza pensada e criada por Deus, a maternidade e o cuidado com o lar e sua família. Porém, ela foi ganhando novas “funções”, para se usar uma expressão muito inadequada, mas, que infelizmente se encaixa no contexto porque ela recebeu características de objeto. Um televisor é um objeto, se você deseja ter um vai até a loja, escolhe o modelo conforme seus gostos, características do aparelho, recursos, funcionalidades, facilidades e adaptação ao seu desejo pessoal de satisfação. O mesmo vale, em linhas gerais, para a maioria dos objetos. E como os objetos são vendidos? Simples você vai dizer, é feito um trabalho de propaganda sobre ele para que se torne atrativo e todos ou o maior número de pessoas se interessem em adquiri-lo, pagando inclusive o que for preciso pagar. Não acontece o mesmo com as mulheres? Se pensar um pouco vamos concordar que sim e o grande promotor desse “objeto” é o mundo e seu príncipe, satanás. O maldito colocou um divisor de águas nessa maravilha pensada e criada por Deus chamada por Adão de mulher. O livro do Eclesiástico a respeito dela fala muito, tanto do lado de cá como do lado de lá desse divisor. Por um lado, evidencia-se a mulher virtuosa que mantém a originalidade divina e cristã, por outro, evidencia-se a nova mulher, a mulher das prateleiras, disponível em estoque ilimitado, pronta para tudo, capaz de saciar todas as esferas de seus consumidores, ávidos por realizarem seus desejos. De tão promovida que é, aos olhos dos tentados, parecem maioria e mercadoria descartável, com fácil acesso e adaptada as necessidades de cada um. O diabo, separador, mentiroso e enganador, ilude até os que já possuem, não um exemplar desse objeto, mas uma mulher de verdade, dada por Deus para o bem comum do casal, da família e seus filhos. Iludidos, fazem pouco caso do que tem em casa e separam, numa tentativa que remeterá ao fracasso, o joio do trigo, passando a usar a esposa como uma empregada doméstica e auxiliadora nas contas e educação dos filhos, deixando a parte egoísta falar mais alto e maculando a relação com origem divina permitindo que outra pessoa assuma algumas áreas do papel afetivo sensorial que cabe ao cônjuge. Matrimônio não é self-service e buffet de comida por quilo, é um combo completo, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, nas alegrias e dificuldades. Que mania é essa das pessoas tentarem resolver seus problemas originados dentro do casamento fora dele? Fora do casamento a solução é apresentada pelo inimigo e, se aceita, ele invade nosso lar; dentro do casamento a solução acontece com a presença de Deus que assistiu o matrimônio e abençoou a relação. Nada, portanto, de ceder as ofertas do mal contribuindo com essa proliferação de conceitos que fogem do caminho da porta estreita. Nada de argumentos, nada de meio termo, o que é certo é certo. Tentar soluções próprias é se afastar da assistência do Espírito Santo e se permitir dialogar com o mal. fonte: Jefferson Roger
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