terça-feira, 26 de junho de 2018
Diante da Cruz
sexta-feira, 22 de junho de 2018
Berranês ou Gritânico, que língua você fala?
quarta-feira, 20 de junho de 2018
O perigo de nos acharmos santos
A condição do perdão
terça-feira, 19 de junho de 2018
Saindo do caminho da perdição
sexta-feira, 15 de junho de 2018
Pedidos de Oração
Não existe meio termo, ou Deus ou Satanás
quarta-feira, 13 de junho de 2018
Cuidado com o próximo
sexta-feira, 8 de junho de 2018
A catequese é uma CHAtequese
O servo não é maior que seu senhor, nos alertava Jesus. Parto desse ensinamento do salvador para iniciar este artigo que pretende refletir um pouco sobre a realidade que a igreja de Cristo (Mateus 16,18) enfrenta a muito tempo no que diz respeito a transmissão da doutrina católica. Atualmente é para poucos uma alegria participar dos encontros de catequese e uma ansiedade em aguardar a chegada do final de semana para poder encontrar colegas da comunidade para compartilharem experiências e aprenderem um pouco mais sobre a religião que professam e vivem.
Opa! Começaram os problemas. Ecoar a palavra de Deus (significado da catequese) deve ser uma atitude primeira dos pais, eles até se comprometeram a isso perante o altar, durante o sacramento do matrimônio, na presença de Deus. Será que esqueceram tão rápido? Parece que sim, porque a transmissão dos valores religiosos imaculados tem sido terceirizada por eles (os pais) aos cuidados da igreja. Esta é uma atitude exatamente igual a de Pilatos, um lavar as mãos. A igreja, representada pelos catequistas dentro da pastoral, entram num cabo de guerra com grande desvantagem. O que era para ser uma extensão do ensinamento dos pais, acaba sendo apenas o que eles irão receber em termos de doutrina cristã. A semana com suas cento e sessenta e oito horas reserva para a catequese apenas, atualmente, uma hora e meia. As outras cento e sessenta e seis horas e meia, que deveriam ser aproveitadas pelos pais, ficam jogadas ao vento que a correria do mundo impulsiona com suas cobranças e seus muitos afazeres. Graças a Deus isso não acontece por inteiro no meio do seu povo. Existem pais comprometidos com o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, que seguem e praticam a religião que professam e se engajam nas práticas da fé envolvendo a prole no mesmo caminho. Nota-se facilmente durante os encontros quais são as crianças e jovens que possuem de berço uma aproximação com as coisas de Deus.
Aos que não são assim o que fazer? “Pau que nasce torto morre torto”, diz o ditado. “É de pequenino que se torce o pepino”, diz outro dito popular. Parece a mim, que sou catequista há muitos anos que a frente de batalha exige não só um ataque pelos flancos e trincheiras, mas também investidas diretas. Explico: Nos tempos do início da vida da igreja, tempos apologéticos, vindo em seguida a patrística e a escolástica, o que se viam nas missões dos pregadores e também na vida dos grandes santos, como Santo Afonso, São Domingos de Gusmão, São João Maria Vianney, Padre Pio e tantos outros e outras, que a conversão acontecia pelo modo incisivo e direto da pregação da palavra de Deus e o testemunho que acontecia com a própria vida. Por que será se faziam filas durante as madrugadas para se conseguir os melhores lugares na missa desses grandes homens de Deus?
Ou filas nos confessionários? Pois é, nem preciso detalhar, isso tudo que começou após a ascensão de Jesus, pode ser encontrado nas sagradas escrituras (Atos dos Apóstolos) e posteriormente no magistério, doutrina da igreja e biografia dos santos. Bastam simples consultas. Ora, partindo desse princípio, vemos que os primeiros cristãos são muito diferentes dos atuais. O mesmo vale para o clero. Claro que ainda existem os autênticos seguidores do Evangelho, dispostos a tudo por amor a Jesus, mas é fácil de se perceber que a dose de perseverança para estes é cada vez mais exigida num mundo onde o conforto, prazeres e comodidades da vida moderna enfraquecem mentes e corações. Então, sem brilho nos olhos por não dar o que não se tem e não amar o que não se conhece a catequese vai se tornando chata: chatequese, tudo por falta de conversão e retorno às raízes que Deus quis, planejou, criou e nos propõe a cada dia.
fonte: Jefferson Roger
quinta-feira, 7 de junho de 2018
Exibicionismo Digital
Para que viver se nada é como quero?
segunda-feira, 4 de junho de 2018
Cortar o mal pela raiz
sábado, 2 de junho de 2018
A salvação de Clodovildo
Poderia ser no título deste artigo, a salvação de qualquer outra pessoa. Não importa o nome, o que importa é que quando se trata de salvação a questão se aplica a todos nós. A salvação concedida por Cristo no alto da cruz, que precisa ser aceita por cada um em sua vida para que ela se consuma, passa muitas vezes pelo crivo das tribulações e dificuldades que existem para que, por permissão divina e providência sua, cresçamos no amor e santidade. Se pelo batismo recebemos o Espírito Santo para nos salvarmos, pelo sacramento da crisma recebemos o Espírito Santo para ajudarmos a igreja de Jesus (Mateus 16,18) a trabalhar pela salvação dos outros. Seja com maior ou menor grau de participação sempre seremos convocados por Deus para sermos seus instrumentos na vida das pessoas.
E foi pensando nisso, que a turma da quarta etapa da catequese da Paróquia São Rafael em Curitiba-PR, participou de uma atividade cujo tema proposto foi criarem um pequeno conto onde eles iriam precisar ajudar uma pessoa a se salvar de algum percalço em sua vida. Cada um dos catequisandos teve a liberdade de escrever um pouco da história passando para o seguinte ir completando a mesma e assim ao final teríamos o resultado, o desfecho. O mesmo aconteceu com o desenho do personagem; ele foi criado a partir da colaboração de cada um deles. Vamos ver o resultado desta atividade: "Conheci um rapaz no bairro onde moro que era muito desobediente, mal educado e não ia bem na escola, além de se envolver com más companhias. Certo dia, caminhando pela calçada o encontrei, ele estava fumando sozinho num beco. Resolvi então ir conversar com ele. Clodovildo conversava sozinho, parecia ser o rapaz mais drogado do bairro.
Quando sua mãe descobriu o que havia acontecido (seu vício), decidiu manda-lo embora. O rapaz andava sem rumo na vida e estava quase sem dinheiro e sem abrigo para morar; nesse ponto ele decidiu se internar para fazer um tratamento a fim de parar com o uso das drogas. Mesmo assim ele teve uma recaída e um dia fumou tanto que desmaiou por causa da “overdose” de entorpecentes ficando inconsciente por dois dias. Passado esse tempo Clodovildo acordou num abrigo, muito “chapado”. Eu queria salva-lo, tirar das drogas e bebidas, mas ele teve um ataque de histerismo, dando uma de louco e precisei mandar que ficasse quieto. Minha mãe não sabia que ele (meu irmão) estava ali e se ela descobrisse eu iria me ferrar. Apesar de tudo ele começou a se controlar e descobriu outra paixão sem serem as drogas: uma moça chamada Doloteia. Ela era uma drogada também, porém, estava em tratamento e já havia melhorado bastante, ainda mais se comparado o seu estado com o de Clodovildo. Por conta dessa paixão e para impressiona-la ele procurou controlar e superar seu vício para que pudesse levar uma vida feliz. Sendo assim, Clodovildo se “safou” junto com Doloteia. Ele viveu o resto de sua vida dentro da igreja, dando catequese, ajudando o padre vindo mais tarde a se tornar ministro extraordinário da sagrada comunhão. Passado um tempo, Clodovildo casou-se com Doloteia e tiveram filhos.
Ele nunca quis contar sobre seu envolvimento com as drogas por medo deles seguirem seu mau exemplo e se ferrarem na vida. Ao contrário, seus filhos viveram dentro da igreja, sendo coroinhas e acólitos, tendo uma vida boa." Como vemos caros leitores neste simples conto é na criatividade e simplicidade desses jovens que podemos enxergar que escolhas podem ser feitas, somos livres para dizermos não ao inimigo que quer nos destruir e nos afastar de Deus. E mais, com essa liberdade podemos ajudar ao próximo e dessa maneira todos agem como Jesus espera que façamos quando nos manda amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos. Essa foi a mensagem que Eduardo, Caroline, Rafael Ribicki, Rafael Padilha, Murilo, Renata e Nicolas se propuseram a transmitir para cada um de nós, uma mensagem que já existe em seus corações e que deve estar no coração de todo cristão: é na igreja de Jesus, com Jesus e nossa família que conseguimos caminhar rumos aos céus.
fonte: Jefferson Roger