A correria da vida imposta pelo mundo e até certo ponto ingenuamente acatada por muitos, digo ingenuamente porque, se o mundo diz que é bom e você precisa senão não serás feliz, então vamos adquirir, comprar ou agir conforme suas regras; agora, se Deus procura mostrar o que realmente vale a pena nesta primeira etapa de nossas vidas eternas, a coisa muda um pouco de figura. Eis o porquê da expressão ingenuamente, é um fazer que não se vê embora se veja. Sendo assim, na correria da vida, retomando o assunto, as pessoas se dedicam aos estudos, aos empregos, relacionamentos, aquisição de bens e tudo isso, diga-se de passagem, são atitudes necessárias e sadias. Onde não parece haver problema, porém, o inimigo aproveita de sua sutileza para semear o seu joio. A bíblia diz em Efésios “na ira não pequeis”; contra esse mal existe o dom da mansidão, da paciência e perseverança, pois, em segundos poderemos tomar atitudes de alto grau para nosso corpo e nossa alma. Que o digam as discussões. Elas não são algo ruim uma vez que isso é um sinal de opiniões diversas que precisam ser ordenadas, toleradas, respeitadas e consentidas. A questão, no entanto, reside em sua natureza: a discussão possui limites. O perigo ronda exatamente esta esfera, porque se uma discussão não terminar dentro do seu prazo de validade, ao aproximar-se do seu limite ela poderá agravar-se. O tom de voz firme e ponderado, a boa educação, o falar cada um na sua vez, sede lugar para os gritos e berros, sinal de que o juízo, a temperança e a razão estão a ponto de serem superadas por impulsos que trarão consequências desastrosas. E agora nos vem a pergunta: resolve alguma coisa gritar (gritânico) ou berrar (berranês)? Temos que aprender e nos policiarmos a colocar nossos pontos de vista e nossas razões e argumentos de forma polida, educada e amadurecida. Quem queremos convencer de algo, se está a conversar conosco não é alguém surdo, aumentar os decibéis não acrescenta em nada. Ao contrário, denota sinal de desespero, assim como a “técnica”, vamos colocar assim, de trazer para as discussões acontecimentos passados para tentar engrossar a massa falida a favor do acusador e com isso colocar a coroa da vitória sobre os próprios ombros. Não existe o ditado de se contar até dez? Respirar fundo e não deixar a razão perder para impulsos que beiram o animalesco? Pois bem, de fato. Podemos, se queremos ser agradáveis e ouvidos, sermos bons ouvintes e aprendermos que na mansidão podemos nos colocar com autoridade e não com uma tentativa vã de uma atitude imperialista. Ponderemos nosso arsenal de recursos, pois Jesus nos recorda que devemos amar ao próximo como a nós mesmos e não devemos fazer a outrem o que não queremos que nos façam. fonte: Jefferson Roger
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