domingo, 29 de julho de 2018

Deus não destrói famílias

Certa vez uma mulher cristã de uma denominação não católica disse que ao procurar o pastor da igreja a qual ela fazia parte pedindo sua direção espiritual, após explicar-lhe o motivo seguiu-se o desfecho da conversa:

Mulher: Pastor, preciso de ajuda, descobri que meu casamento corre perigo porque meu marido está me traindo com outra mulher já há algum tempo.

Pastor: Minha filha, Deus já arrumou outra mulher para seu marido, é hora de seguir em frente com sua vida.

A mulher, que tinha conhecimento sobre a palavra de Deus, surpreendeu-se com a resposta dada pelo dirigente daquela comunidade. Não podia concordar com aquilo porque Deus disse em Gênesis 2,24 que o homem deixará pai e mãe e se unirá a sua mulher e já não serão dois mais uma só carne. Mais tarde Jesus confirmou as palavras do pai e acrescentou que o que Deus uniu o homem não separe. Em Efésios 5 lemos que o homem deve tratar sua mulher como Cristo trata sua igreja. Deus que pensou na realidade da família e quis vir ao mundo numa família não iria revogar seus ensinamentos (Isaías 45,23) tampouco mudar de ideia e começar a tratar as famílias com novas regras (Malaquias 3,6).

Como vemos, não é assim que funciona; casamentos não são temporários enquanto estamos em vida, eles terminam quando uma das partes é chamada à presença de Jesus. E assim o são porque eles acontecem no céu, são sacramentos, não podem ser desfeitos por leis humanas. Que lástima e que pesar é vermos os homens brincarem de Deus e virarem as costas para ele numa tentativa infrutífera de se resolver assuntos que exigem uma maior doação do que aquela que estão dispostas a fazer, terminam por substituírem o caminho da porta estreita pelos caminhos próprios, mais sintonizados com seus interesses.

Homem casado não pode ter namorado, mulher casada não pode ter namorado. Se o casal se separa por incompatibilidade severa que não torne possível a convivência no mesmo local, é possível a separação, mas apenas fisicamente, enquanto vivos ainda são casados, pois a “regra”, que é divina, não foi alterada. O que fazem as pessoas? Ignoram. Separam-se, começam a viverem com outra pessoa como se estivesse tudo bem, num estado público de pecado grave e isso nem ao menos lhes causam algum sentimento de dever não cumprido perante o criador. Deus não destrói famílias, as pessoas tentando viverem sem que Deus faça parte de suas famílias permitem que o mal interaja com elas e as tentações às convençam de coisas diferentes. Tua família, dada por Deus não corre o risco de ter sido dada por ele por engano, ou depois de um tempo ele viu que “isso não era bom” e resolveu desmanchar tudo isso (sua família) e recomeçar sua história. Olhos e ouvidos abertos como nos ensinou Jesus, vigiai e orai sem cessar para não cairdes em tentação porque o espírito está pronto mas a carne é fraca.

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Destruição das Famílias

fonte: Jefferson Roger
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quinta-feira, 26 de julho de 2018

Meu próximo, meu inimigo?

Relacionamentos interpessoais são a cereja do bolo na história de nossa humanidade. Sintonia, harmonia e demais virtudes relacionadas com a boa convivência, aceitação, tolerância e compaixão são partes integrantes de uma lista que se parece com aquelas em que se elencam os candidatos à extinção. Ora, Jesus entrou em Jerusalém ovacionado, depois, entrou na presença de Pilatos para ouvir os brados de crucifica-o. Calado, falando o mínimo indispensável, como vimos nos relatos dos evangelhos, com seu exemplo nos ensina como agirmos com o próximo, mesmo quando esse próximo se coloca como nosso inimigo.

Todavia, existem os dois lados da moeda; nosso inimigo pode receber esse título de nós ou pode se impor. Ademais, termos inimigos não é algo de todo prejudicial, é preciso que eles existam. Os inimigos não estão conosco em concórdia. Retomo aqui, um exemplo clássico que é de fácil entendimento para todos: Jesus e Satanás. Entre eles não existe acordo. Jesus da parte de Deus, nos pede o que pede; Satanás, de sua parte nos oferece o que oferece. Não há concórdia em ponto algum.

Porém, descendo um pouco na escala de valores e adentrando em nosso campo de batalha, nosso vale de lágrimas, algumas observações conseguimos fazer em nossas vidas. Jesus disse que quem não está com ele, está contra ele. Não existe meio termo, já dizia o Padre Gabriele Amorth, ou Deus ou Satanás. Sendo assim, o que fazer e como agir em relação as pessoas que não comungam dos mesmos valores que nós? Jesus disse que devemos rezar por elas e São Paulo acrescenta que devemos por amor a Deus, suporta-las. Ótimos ensinamentos, significa que não precisamos ficar de “agarramento” com esse tipo de gente, para usar uma expressão baixa da nossa língua portuguesa. Ainda bem que Jesus reconhece essa discrepância que a fraqueza humana, endossada por egos inflados, egoísmos exacerbados e arrogâncias desmedidas promove no convívio entre as pessoas.

Sede perfeitos (santos) como vosso Pai Celeste é perfeito (santo) nos revela o Cristo em Mateus 5,48. Que tarefa nos exorta o Redentor! Vamos em frente então. Se nos ofenderem, vezes, vezes e vezes e não se desculpam por acharem que possuem a razão, se nos nivelam com outras pessoas sem ao menos nos conhecerem profundamente, se nos criticam abertamente e nos tratam como mais um zero à esquerda e procuram penumbrar perante olhares alheios nossa verdadeira essência e virtudes, paciência, é o que nos pede Jesus, quando diz que a perseverança será recompensada. Com a liberdade que temos então, podemos escolher aquilo que convém, deixando de lado o que não convém, onde muitas vezes estão as ocasiões de pecado. Sejamos firmes, sempre é preciso, como disse Jesus, perseverar e amar a Deus e ao próximo como a nós mesmos; exercício muito duro uma vez que conhecemos tantos próximos que não agem assim. Cabe a cada um, portanto, viver conforme os desígnios de Deus e sua proposta de salvação, pois a primeira alma que temos para salvar é a nossa.


fonte: Jefferson Roger
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segunda-feira, 23 de julho de 2018

Marcas do Passado

Não se pode mudar o passado, mas pode-se aprender com ele. No curso de nossa história somos convidados a perceber que Deus nos concede apenas o dia de hoje. O ontem não existe mais, o amanhã não existe ainda. Serviram e nos servirão, porém, depende de Deus quanto tempo ainda teremos. Por isso que se costuma dizer que o católico sempre deve estar com a malinha pronta para a viagem. Não sabemos se nossa contagem regressiva, aberta no momento de nosso nascimento, está a poucos minutos, poucos metros, poucos dias, enfim, não sabemos. Mesmo em caso de doenças terminais, o segundo final, o momento final é sabido apenas pelo Pai Eterno.

Se pararmos para refletir em nossa relação com o tempo, o que fizemos, fazemos e faremos, nos fica muito clara a sensação de não sermos senhores absolutos dele. Cabe aqui um exemplo? Basta pensarmos nos imprevistos, eles são especialistas em atrapalhar nossos planos futuros. No entanto, biblicamente falando, recebemos de Jesus o aprendizado de vigiarmos e orarmos sem cessar; também nos foi ensinado para sermos simples como as pombas e prudentes como as serpentes; também prontos em ouvir e tantos outros ensinamentos relacionados ao nosso aqui e agora.

Sabemos que se não existir sentido no agora, o futuro não é almejado. Todos somos capazes de suportar qualquer como desde que se conheça o porquê. A meta do cristão é alcançar a glória eterna dos céus, porque ele quer atingir esse objetivo ele vive como vive. Não é assim? Tem que ser, pois se não for o amanhã perde a razão de esperá-lo. E nessa falta de razão aumentam as chances de no presente agirmos contrários à vontade de Deus. Esses erros, conforme a proporção que alcançam podem complicar e muito nossa sentença final. Ainda bem que o presente nos presenteia através das graças divinas com a contrição de nossos pecados, o arrependimento e a possibilidade de aprendermos com eles.

O presente passa e passando se torna passado. Um passado que marca nossas vidas, alegrando-nos ou entristecendo-nos. Se ficamos contentes, é sinal de que algum esforço está acontecendo e estamos procurando agradar a Deus; se ficamos tristes, é sinal de que nosso passado guarda uma história de muitas quedas. O que fazermos? Já sabemos, é a história do leite derramado, já aconteceu, resta o aprendizado que o erro pode nos proporcionar. Aprendizado que muitas vezes pode ser colocado em prática adiante para que não caiamos de novo nos mesmos erros (pecados). Sabemos o que nos faz mal, aprendemos de Deus, se achamos que não faz e agimos errado tentando justificar nossas atitudes remamos no mesmo lugar, buscamos o agora sem colocarmos nosso olhar na eternidade. Além do nosso passado temos a graça de Deus de aprender como passado de tantas outras pessoas, sobretudo com a vida dos santos, a vida da Virgem Maria e de seu filho Jesus. O céu nos espera e não há tempo para cruzarmos os braços, trabalhemos, Deus espera de nós, no mínimo o máximo de esforço porque (Eclesiástico 42,18-21) “Ele sonda o abismo e o coração humano, e penetra os seus pensamentos mais sutis, pois o Senhor conhece tudo o que se pode saber. Ele vê os sinais dos tempos futuros, anuncia o passado e o porvir, descobre os vestígios das coisas ocultas. Nenhum pensamento lhe escapa, nenhum fato se esconde a seus olhos.”


fonte: Jefferson Roger
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segunda-feira, 16 de julho de 2018

O tempo não é amigo de ninguém

Eis aí um dos recursos que o ser humano dispõe de maneira justa, não importando sua condição social, status, profissão ou seja lá o que for. Todo mundo possui um tempo diário em vida de 24 horas. Não existe alguém que possua mais desse recurso do que outra pessoa. Se estamos vivos, possuímos a mesma quantidade desse recurso. O tempo, fator presente nessa etapa de nossas vidas, que antecede a eternidade que irá substituí-lo, pode ser encarado por cada um como lhe convém. Um pequeno exemplo cai muito bem aqui. Vejamos.

Um bom profissional é colocado ao lado de um profissional que não possui o mesmo nível de habilidade e talento para fazerem um teste a fim de disputarem pela admissão de uma vaga numa empresa. Para cada um, neste exame prático, são oferecidos tempo e ferramentas necessárias para executarem a tarefa. Um será o vencedor, mas ambos possuíram os mesmos recursos: tempo e ferramentas. Onde se encontra o motivo do vencedor? Sem dúvida, todos nós podemos apontar várias qualidades que se tornaram peça chave na conclusão deste embate e possivelmente todos nós estaremos certos. O que conta, no entanto, é que está por trás deste sucesso.

Assim acontece em nossas vidas durante nossa existência. Não sabemos quanto tempo temos; Deus dá a cada um, segundo seus desígnios, o tempo que ele quer. Não adianta ficarmos nos questionando ou questionando Deus porque aquela má pessoa ainda vive e alguém que era uma pessoa temente a Deus, logo partiu dessa vida. Até existe uma explicação bíblica para isso, mas não nos cabe neste artigo, é foco de outra reflexão. Consideremos então, ou poderíamos dizer, também, outra questão que é a relativização do tempo. Para uns parece sobrar tempo, para outros parece faltar, para outros ainda o tempo parece um aliado e ainda para outros mais, parece um carrasco. Seja como for, o tempo, vale recordar, é um recurso, uma dádiva de Deus, uma oportunidade que se apresenta no presente e nos permite dentro dele fazermos aquilo que produz em nossas vidas e nas vidas dos outros, bons frutos.

A coisa também não deixa de ter um cunho lógico/matemático. É fácil de se perceber que se queremos fazer poucas coisas durante o dia teremos uma quantidade de horas divididas para cada uma a partir das 24 horas totais. Ora, se queremos fazer o triplo de coisas durante o dia eis aí um problemão porque teremos uma quantidade de horas divididas para cada coisa também a partir das 24 horas totais. Nem precisamos ser gênios para enxergar a diferença. Qual a solução? Priorizar!

Porém, essa atitude de priorizar precisa não ser relativizada, segundo nossa própria vontade, se pretendemos viver como cristãos. Do contrário corremos o risco de priorizarmos coisas que passam em detrimento daquelas que não passam. A alegria cristã consiste em vivermos felizes sob o jugo de Jesus, não nos deixando escravizar pelas coisas do mundo. Ele mesmo disse que ganhar o mundo inteiro, mas perder a alma, de nada adianta. E com uma alma só para salvarmos e uma chance apenas, o que menos temos é tempo para perder e desperdiçar.


fonte: Jefferson Roger
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O que é uma DROGA?


D eixou de
R ealmente produzir algum fruto em nossas vidas quando
O lhamos para o aspecto físico e espiritual? Nosso
G rau enquanto pessoas, nesses
A spectos piorou?

Se a resposta for sim, duas vezes, é sinal de que o que está sendo avaliado é uma droga. Em suma, droga é aquilo ou algo que não nos faz bem, não somente num aspecto de nossa condição humana, mais em qualquer um deles. E por que tratar a questão dessa maneira? Porque somos um composto de corpo e alma, nossa natureza possui duas realidades. A palavra droga também nos lembra:

D esavenças e Discórdias,
R uínas e Rancores,
O dios e Ofensas,
G uerras e Gritos,
A fastamento de Deus e A fastamento do que é Bom.

Caros leitores, as vezes o tema parece batido, mas nem de longe o é; pelas praças, pelas ruas e em toda a parte as mais variadas formas e consumos de drogas estão espalhadas pelo mundo afora. Todo pai, mãe e toda família que teme a Deus e busca agrada-lo com fins para a santidade e glória eterna, sabe que seu inimigo cruel número um possui um arsenal com muitos recursos em matéria de drogas. Não nos cabe aqui querermos arrancar uma resposta divina do porquê dessa permissão do mal em nossa existência. O mal se encontra presente e só será extirpado, segundo as palavras do Cristo, na renovação do mundo, quando formos admitidos no reino do Pai, preparado aos benditos.

O livro do Eclesiástico nos recorda que o bem e o mal nos são apresentados, aquilo que escolhermos nos será concedido, porém, também lemos que Deus não deu permissão a ninguém para praticar o mal. Ou seja, somos livres para decidir, mas somos advertidos que o mal não é boa escolha. Ademais, nas cartas apostólicas somos lembrados que nosso corpo não nos pertence, foi comprado em alto preço, com sangue, na cruz. Devemos, pois, glorificar a Deus em nosso corpo, com nossa vida. Mais claro que isso nem é preciso, não existe panos quentes nos textos sagrados. Caberá a cada um a prestação de contas no dia do juízo se ao invés de acatar a santa palavra, preferir, relativizar o que é uma droga, tudo por causa de interesses próprios.


fonte: Jefferson Roger
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quinta-feira, 12 de julho de 2018

A pedra de tropeço

Quando queremos alcançar êxito numa empreitada e algum empecilho não nos permite lograrmos o intento, esse obstáculo que não é desejável, atrapalha muito e sua permanência insiste em mostrar que não é possível transpô-lo sem algumas medidas. Seja sutilmente, ocultamente ou abertamente, não importa, pode ser por descuido de cada um ou por desleixo intencional, o fato é que o atrapalho nos impede de progredir.

Transportando para a realidade cristã, biblicamente falando, a pedra de tropeço, ou as pedras de tropeço, além de serem os inimigos da alma, também é Jesus Cristo, feito pelos homens como aquele que é motivo de queda. 1ªPedro 2,7 – “Para vós, portanto, que tendes crido, cabe a honra. Mas, para os incrédulos, a pedra que os edificadores rejeitaram (Jesus Cristo) tornou-se a pedra angular, uma pedra de tropeço, uma pedra de escândalo.”

E além disso, também nós não devemos nos colocar frente ao próximo como pedra de tropeço. Vejamos: Romanos 14,13 – “Deixemos, pois, de nos julgar uns aos outros; antes, cuidai em não pôr um tropeço diante do vosso irmão ou dar-lhe ocasião de queda.” São Paulo quando faz essa exortação sem dúvida nos remete aos dizeres do profeta Ezequiel, acompanhemos a relação: Ezequiel 3,18-21 – “Se digo ao malévolo que ele vai morrer, e tu não o prevines e não lhe falas para pô-lo de sobreaviso devido ao seu péssimo proceder, de modo que ele possa viver, ele há de perecer por causa de seu delito, mas é a ti que pedirei conta do seu sangue. Contudo, se depois de advertido por ti, não se corrigir da malícia e perversidade, ele perecerá por causa de seu pecado, enquanto tu hás de salvar a tua vida. E, quando um justo abandonar a sua justiça para praticar o mal, e eu permitir diante dele algum tropeço, ele perecerá. Se não o advertires, ele morrerá por causa do seu delito, sem que sejam tomadas em conta as boas obras que anteriormente praticou, e é a ti que pedirei conta do seu sangue. Ao contrário, se advertires ao justo que se abstenha do pecado, e ele não pecar, então ele viverá, graças à tua advertência, e tu, assim, terás salvo a tua vida.”

Ainda no antigo testamento, para encerrarmos a reflexão sobre esse mal que de todas as formas devemos evitar, lemos em Eclesiástico 32,25 que: “Não te embrenhes num caminho de perdição e não tropeçarás nas pedras. Não te metas num caminho escabroso, para não pores diante de ti uma pedra de tropeço.” E por fim lemos no livro dos Provérbios 15,20 que: “O caminho do preguiçoso é como uma sebe de espinhos, o caminho dos corretos é sem tropeço.”

Como vemos caros leitores, o caminho da porta estreita (Jesus) é subida e não é largo e pavimentado. Jesus nos espera lá em cima, embora nos acompanhe pelo caminho. Para não fazê-lo tropeço em nossas vidas é preciso segui-lo (Lucas 9,23). Em suma, a sagrada escritura é muito clara: tropeçar é de alguma forma uma atitude errada que leva ao erro e erros, dentro da economia cristã que visa a santidade são os pecados.


fonte: Jefferson Roger
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quarta-feira, 11 de julho de 2018

Mulher para você é o que?

Mulher pode ser muitas coisas na concepção masculina, muitas coisas na concepção machista, muitas coisas na sua concepção egoísta. Mas, tudo isso que se pensa a respeito delas, querendo ou não, acaba por esbarrar nos conceitos originários ou nos desvios interesseiros desses conceitos. Vamos dar uma olhadinha no que o criador da mulher tem a nos ensinar sobre ela.

Gênesis 2,18 – “O Senhor Deus disse: “Não é bom que o homem esteja só; vou dar-lhe uma ajuda que lhe seja adequada.” Gênesis 2,21-22 – “Então o Senhor Deus mandou ao homem um profundo sono; e enquanto ele dormia, tomou-lhe uma costela e fechou com carne o seu lugar. E da costela que tinha tomado do homem, o Senhor Deus fez uma mulher, e levou-a para junto do homem.” Como vemos caros leitores, a mulher foi criada para ser uma ajuda adequada para o homem. E em Gênesis 2,24 Deus coloca-os não como dupla, mas como casal unidos numa só carne: “Por isso o homem deixa o seu pai e sua mãe para se unir à sua mulher; e já não são mais que uma só carne.” Mais adiante na bíblia, ainda no livro do Gênesis, Deus vai dando amostra desse compromisso que ele institui entre homem e mulher. Quando faz aliança com Noé, sempre em suas ordens Deus diz que Noé deve fazer o que tem que fazer, com sua mulher, incluindo seus filhos e suas mulheres. Vemos isso nos capítulos de seis a oito.

Pessoal, não estendendo muito a reflexão e ficando na diretiva primeira dada por Deus para a mulher (ajuda adequada), nos fica bem claro que é necessária uma parceria, do contrário, como qualquer um pode atestar dando uma passada de olhos pelo mundo afora, o que acontece é uma guerra dos sexos, um confronto de interesses egoístas e uma falta de doação aliada a uma dose bem generosa de intolerância das pessoas. A dignidade imputada na mulher no ato da sua criação é constantemente agredida pela humanidade que vive numa sociedade que pensa que evolui e se moderniza quando adultera conceitos e substitui valores arrancando-os pelas raízes se for preciso.

Dentro do conceito da cultura de morte, muito bem colocado por São João Paulo II, o consumismo desregrado se alastrou tanto que até os seres humanos “viraram” objeto de consumo e moeda de troca. Mulheres são violentadas, abusadas, comercializadas ou se auto comercializam, enfim, de várias maneiras elas são denegridas enquanto pessoas. Porém, existe o oposto, as que buscando se libertarem dessa opressão caminham no extremo. São as que se acham donas do nariz e dos seus corpos, fazem da relação sexual um parque de diversões e o resultado natural disso (a gravidez), caso indesejada, simplesmente é purgada do seu corpo, alegando simplesmente que no corpo delas, são elas quem mandam. Nem param para pensar que não nasceram de uma chocadeira, se suas mães pensassem como elas.... Não cogitam que aborto e assassinato são a mesma coisa, um acontece dentro do ventre materno e outro fora do ventre. Mas tudo bem, isso é um detalhe.

O que resta então a todos, é conscientizarem-se de que Deus, que não está para brincadeira com ninguém (Gálatas 6,7), acompanha de perto nossas atitudes para com o próximo (Mateus 6,6 e 18). Por intermédio de Jesus, ele nos ensinou: Mateus 22,37 – “Amarás o Senhor teu Deus de todo teu coração, de toda tua alma e de todo teu espírito.” Mateus 22,39 – “Amarás teu próximo como a ti mesmo.” Mateus 7,12 – “Tudo o que quereis que os homens vos façam, fazei-o vós a eles.”


fonte: Jefferson Roger
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Ó vida, ó azar

Começo o artigo colocando uma frase que trata do oposto do azar. Ela diz assim: “pela minha experiência, sorte é uma coisa que não existe”. Frase essa que aparece na fala do personagem do filme de ficção científica de George Lucas, chamado Guerra nas Estrelas – uma nova esperança. Se nos permitirmos entrar por esta linha de pensamento, poderemos dizer também que pela mesma experiência, azar é uma coisa que não existe. Dentro dessa conduta podemos dizer que são atribuições para algo que aconteceu de bom ou que foi bom, e algo que aconteceu de ruim ou que foi ruim. Simplificamos a coisa dizendo que foi sorte ou azar. Até aqui não parece ser grave tratarmos as coisas dessa maneira, dizendo que algo que aconteceu foi por azar ou algo que aconteceu foi sorte. E as vezes pessoal, não se diz que foi muita sorte ou muito azar? Pois é, arrisco dizer que a grande maioria das pessoas usam essas expressões.

No entanto (lá vamos nós), a reflexão aponta e se relaciona com mais aspectos da vida e com ela como um todo. Em frente. Se tomamos alguma decisão e esperamos algum resultado, se ele não acontecer como imaginávamos atribuímos isso ao azar: “que azar, se não fosse aquela situação isso teria dado certo”. Se estamos trabalhando no computador o dia todo e no final do expediente, no momento que vamos salvar, acaba a luz e perdemos o dia todo, podemos dizer que foi um azar, mas se na hora “H” ainda deu tempo de salvar o trabalho e em seguida a luz acabou, dizemos que foi uma sorte. Exemplos bem simples, vamos ver como eles podem nos ajudar.

No primeiro exemplo as chances de algo darem errado estão relacionadas com o grau de planejamento e atitudes que tomamos. Um planejamento maior, aponta atitudes preventivas e melhores resultados. Nos outros dois exemplos a coisa é parecida. Se temos o hábito de gradativamente irmos salvando nossos trabalhos, problemas de equipamentos, queda de energia ou outros empecilhos não irão nos pegar de calça curta, quem sabe se ainda houver algum prejuízo, ele será minimizado por conta de nossa atitude bem executada.

Assim é que as coisas funcionam, todos conhecem o dito popular do leite derramado, não adianta chorar. Reclamar da vida e que os problemas, dificuldades, tribulações e outras perturbações desse caminhar que fazemos rumo à pátria celeste, constituem um verdadeiro azar, é fazer pouco caso dos desígnios divinos, ter atitude de rebeldia e birra e ainda por cima se vitimar por tudo já que as coisas não andam como gostaríamos que fosse. Alôo! Tem alguém aí? Coloca a cabecinha para funcionar! Jesus no dia do teu juízo não vai te dizer: que pena, que azar que você não conseguiu alcançar o prêmio da glória eterna, e não irá dizer, puxa que legal, que sorte você ter conseguido atingir a meta necessária em sua vida para entrar no reino dos céus. Não se trata de sorte ou azar, se trata de obras. Foi ele (Jesus) quem disse: Mateus 16,27 – “o Filho do Homem há de vir na glória de seu Pai com seus anjos, e então recompensará a cada um segundo suas OBRAS.” Apocalipse 22,12 – “Eis que venho em breve, e a minha recompensa está comigo, para dar a cada um conforme as suas OBRAS.” Marcos 13,23 – “Ficai de sobreaviso. Eis que vos preveni de tudo.” Marcos 13,33 – “Ficai de sobreaviso, vigiai; porque não sabeis quando será o tempo.”


fonte: Jefferson Roger
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segunda-feira, 9 de julho de 2018

O que é um copo de leite? Nada. Mas gentileza o transforma em tudo.

Caros leitores, neste artigo a reflexão, que por características do site tem cunho católico, se aproveitará deste título para mostrar que, exatamente como disse São Paulo em suas cartas, recordando o que encontramos na vida de Jesus, descrita nos evangelhos, de nada adianta algo se não for por amor, o amor dos céus, o amor caridade.

Fazer por fazer, fazer por obrigação, fazer por dever, fazer porque é preciso e fazer porque é necessário, nem sempre para tudo isso encontramos clareza em seus propósitos. Jesus Cristo, muito claramente sobre isso tudo nos diz que nem todo aquele que diz “Senhor, Senhor” entrará no reino dos céus. Não adianta querermos nos enganar e ficarmos “bem na foto” perante a sociedade ou uma comunidade, bem como Jesus condenava a atitude pública dos fariseus e ainda acharmos que com isso “compraremos” o ingresso na glória eterna. Quanto engano nos iludirmos achando que a somatória de tudo que acumularmos, tendo isso como bom, soma créditos “lá em cima”, com o Deus Onipotente, que vê os corações.

Dar esmola para se livrar do pedinte simplesmente não significa nada de bom. Aprendemos de Jesus que o valor das atitudes está dentro do coração; foi ele que disse que tudo brota do coração. O exterior de uma atitude com boa intenção de coração e com intenção interesseira (má) são semelhantes, mas isso não escapa do olhar do criador que vê no oculto e que nos ensinou que nada irá permanecer escondido. As aparências do sujeito bonzinho terminarão quando estivermos na frente do justo juiz. Ali, as máscaras que usamos em vida terrena não irão nos acompanhar na prestação de contas.

Se esquecemos porque temos que fazer alguma coisa de bom, ou esquecemos porque temos que deixar de fazer alguma coisa de mau, sem dúvida, essa condição que estamos a passar denota que um afastamento das coisas que não passam (as coisas celestes) está acontecendo. Se vamos perdendo o sentido cristão de viver, os propósitos colocados por Deus na vida de cada um e a direção dada por ele que devemos caminhar, é apenas questão de tempo para que todas as práticas religiosas católicas aos poucos comecem a se debilitar.

Tudo começa a se transformar em fardos ou eventos sociais, igualados a afazeres mundanos que fazemos por gosto ou quando temos tempo. Isso acontecendo, a busca primeira pelo reino de Deus e a sua justiça cai na escala pessoal de valores lá para os últimos lugares nas prioridades de nossa vida. Quanto cuidado devemos ter porque não podemos tudo ter, nossas prioridades precisam ser ordenadas pelo estatuto divino, pois se deixarmos nosso egoísmo tomar conta da situação, fatalmente tentaremos viver segundo a carne e não segundo o espírito.


fonte: Jefferson Roger
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O único jeito de conseguir o impossível é acreditando que é possível

Pessoal, sejam sempre bem-vindos ao site, hoje, mais uma vez esta pequena reflexão paira na afirmação bíblica proferida pela boca de Jesus de que Deus Pai é o Deus do impossível. Se pararmos para meditar um pouco na expressão impossível dentro do contexto de nossas vidas, iremos perceber que algumas coisas que no passado eram tidas como impossíveis, hoje não o são mais. Entre estas algumas deixaram de ser porque mais conhecimento foi agregado. Exemplos? Vamos a eles, sempre são elucidativos.

Se não temos o conhecimento específico sobre algo que nos mandem fazer, facilmente poderemos dizer que é impossível realizarmos aquela tarefa. Ora, um estudante para ir bem na prova e conseguir sua aprovação precisa saber (conhecer) o conteúdo da disciplina; do contrário lhe é impossível ser aprovado, não há como ir bem nas provas. Se não temos conhecimento prático algum sobre marcenaria nos é impossível confeccionarmos móveis de qualquer categoria. Se não conhecemos outra língua, além de nossa língua nativa, nos é impossível compreender o que uma pessoa estrangeira quer nos comunicar. Vejamos, são exemplos muito simples, dentre muitos que poderíamos relacionar durante uma tarde toda, porém, estes bastam porque já compreendemos a relação que existe com o impossível.

Por esta linha de pensamento percebemos que muito do que fora rotulado como impossível deixou de ser, claro que, humanamente falando, muita coisa ainda é impossível de acontecer, no entanto, a mente humana conseguiu pensar nelas e em formas de construir paralelos. O homem não pode sair voando como o super-homem, mas pode assim o fazer através dos aviões. Um documento não pode se tele transportar de um local para o outro, mas ele pode ser escaneado e enviado por e-mail através da internet. Quanto a se pensar a respeito e quanto a refletir.

Agora, voltando o olhar para nossa humanidade, uma humanidade de corpo e alma, retornamos ao que disse Jesus: para Deus tudo é possível. Então, sob essa perspectiva o que devemos refletir é a vida que levamos relacionada ao que queremos, pretendemos, fazemos e vivemos, voltados para a ótica divina. Aqui, o grande elemento constituinte dessa relação, muito bem explicado na carta aos Hebreus, capítulo onze, é a fé. O título do artigo diz que o único jeito de conseguir o impossível (fazer o que o Deus do impossível quer em nossas vidas) é acreditando que é possível (tendo fé). Se fé a certeza a respeito daquilo que não se vê, precisa esta fé ser sempre alimentada com aquilo que de fato a faça crescer. Uma planta em um vaso precisa ser regada com água e não com outra coisa qualquer. Assim é a fé, que precisa ser alimentada com elementos cristãos, presentes na igreja de Cristo, nele e seus membros; ela necessita sempre e constantemente, de nossa parte, de uma comunhão diária com tudo aquilo que vem dos céus, porque essa fé, que nos faz atingir em nossas vidas o que Deus nos pede, tem origem divina e não pode ser regada com elementos mundanos.


fonte: Jefferson Roger
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quinta-feira, 5 de julho de 2018

A bíblia fala do impossível

No livro da Sabedoria lemos que Deus é o senhor da vida e da morte e dele é impossível alguém escapar. Também no livro do profeta Jeremias encontramos a proclamação de que ele é Deus criador do céu e da terra, não existindo para si algo que não seja possível. No evangelho de São Lucas, quando o anjo Gabriel anuncia o pedido de Deus a Maria a fim de que ela, como serva do senhor, permitisse que sua palavra fosse feita, nesse anúncio, após seu pronunciamento o anjo diz que “a Deus nenhuma coisa é impossível”.

Adiante nos evangelhos, agora quem nos fala sobre o impossível é Jesus quando se refere ao mal inevitável que acomete o mundo, diz que os escândalos são impossíveis não acontecerem, mas previne que a consequência deles recairá sobre seus feitores. Um pouco mais à frente, quando Jesus pregava a respeito da conduta exigida do homem e sua relação com a salvação, seus discípulos acharam tarefa difícil a de se salvar ao ponto de, inclusive, lhe perguntarem quem poderia então salvar-se?

Jesus, reconhecendo a tarefa de cada um, que consiste na batalha diária do homem sobre este vale de lágrimas, conforta a todos quando diz que (Lucas 18,27) “o que é impossível aos homens é possível a Deus.” Com essa resposta Jesus coloca cada pecador em seu lugar de filhos adotivos e dependentes de Deus para tudo, inclusive para a salvação da alma. A parte de cada um precisa ser feita (Apocalipse 22,2), que consiste em viver segundo seus desígnios (de Deus) e produzindo frutos (as obras), porém, fica claro nas palavras do Redentor que o auxílio divino é necessário. Até mesmo o Cristo em outra parte diz (João 15,5) que sem ele não podemos fazer nada.

Nas cartas apostólicas São Paulo vai nos dizer que (Hebreus 11,6) “sem fé é impossível agradar a Deus, pois para se achegar a ele é necessário que se creia primeiro que ele existe e que recompensa os que o procuram.” Por fim, aprendemos na carta aos Romanos que a antiga lei, precisa da plenitude porque a carne a tornava impotente. Impotência superada por Deus que (Romanos 8,3-6) “enviando, por causa do pecado, o seu próprio Filho numa carne semelhante à do pecado, condenou o pecado na carne, a fim de que a justiça, prescrita pela lei, fosse realizada em nós, que vivemos não segundo a carne, mas segundo o espírito. Os que vivem segundo a carne gostam do que é carnal; os que vivem segundo o espírito apreciam as coisas que são do espírito. Ora, a aspiração da carne é a morte, enquanto a aspiração do espírito é a vida e a paz.” Como vemos, nesta pequena reflexão, resumida por Jesus quando ele diz que não podemos agradar a dois senhores, percebemos que o que é impossível para nós, além de nos salvarmos sozinhos e sem fé, é vivermos uma fé que queira tornar nosso impossível semelhante ao de Deus. Inútil tentar, pois não nos é possível contrariar o Deus do impossível e ainda querer a coroa da glória eterna.


fonte: Jefferson Roger
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