Certa vez uma mulher cristã de uma denominação não católica disse que ao procurar o pastor da igreja a qual ela fazia parte pedindo sua direção espiritual, após explicar-lhe o motivo seguiu-se o desfecho da conversa:
Mulher: Pastor, preciso de ajuda, descobri que meu casamento corre perigo porque meu marido está me traindo com outra mulher já há algum tempo.
Pastor: Minha filha, Deus já arrumou outra mulher para seu marido, é hora de seguir em frente com sua vida.
A mulher, que tinha conhecimento sobre a palavra de Deus, surpreendeu-se com a resposta dada pelo dirigente daquela comunidade. Não podia concordar com aquilo porque Deus disse em Gênesis 2,24 que o homem deixará pai e mãe e se unirá a sua mulher e já não serão dois mais uma só carne. Mais tarde Jesus confirmou as palavras do pai e acrescentou que o que Deus uniu o homem não separe. Em Efésios 5 lemos que o homem deve tratar sua mulher como Cristo trata sua igreja. Deus que pensou na realidade da família e quis vir ao mundo numa família não iria revogar seus ensinamentos (Isaías 45,23) tampouco mudar de ideia e começar a tratar as famílias com novas regras (Malaquias 3,6).
Como vemos, não é assim que funciona; casamentos não são temporários enquanto estamos em vida, eles terminam quando uma das partes é chamada à presença de Jesus. E assim o são porque eles acontecem no céu, são sacramentos, não podem ser desfeitos por leis humanas. Que lástima e que pesar é vermos os homens brincarem de Deus e virarem as costas para ele numa tentativa infrutífera de se resolver assuntos que exigem uma maior doação do que aquela que estão dispostas a fazer, terminam por substituírem o caminho da porta estreita pelos caminhos próprios, mais sintonizados com seus interesses.
Homem casado não pode ter namorado, mulher casada não pode ter namorado. Se o casal se separa por incompatibilidade severa que não torne possível a convivência no mesmo local, é possível a separação, mas apenas fisicamente, enquanto vivos ainda são casados, pois a “regra”, que é divina, não foi alterada. O que fazem as pessoas? Ignoram. Separam-se, começam a viverem com outra pessoa como se estivesse tudo bem, num estado público de pecado grave e isso nem ao menos lhes causam algum sentimento de dever não cumprido perante o criador. Deus não destrói famílias, as pessoas tentando viverem sem que Deus faça parte de suas famílias permitem que o mal interaja com elas e as tentações às convençam de coisas diferentes. Tua família, dada por Deus não corre o risco de ter sido dada por ele por engano, ou depois de um tempo ele viu que “isso não era bom” e resolveu desmanchar tudo isso (sua família) e recomeçar sua história. Olhos e ouvidos abertos como nos ensinou Jesus, vigiai e orai sem cessar para não cairdes em tentação porque o espírito está pronto mas a carne é fraca.
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fonte: Jefferson Roger
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