Caros leitores, neste artigo a reflexão, que por características do site tem cunho católico, se aproveitará deste título para mostrar que, exatamente como disse São Paulo em suas cartas, recordando o que encontramos na vida de Jesus, descrita nos evangelhos, de nada adianta algo se não for por amor, o amor dos céus, o amor caridade. Fazer por fazer, fazer por obrigação, fazer por dever, fazer porque é preciso e fazer porque é necessário, nem sempre para tudo isso encontramos clareza em seus propósitos. Jesus Cristo, muito claramente sobre isso tudo nos diz que nem todo aquele que diz “Senhor, Senhor” entrará no reino dos céus. Não adianta querermos nos enganar e ficarmos “bem na foto” perante a sociedade ou uma comunidade, bem como Jesus condenava a atitude pública dos fariseus e ainda acharmos que com isso “compraremos” o ingresso na glória eterna. Quanto engano nos iludirmos achando que a somatória de tudo que acumularmos, tendo isso como bom, soma créditos “lá em cima”, com o Deus Onipotente, que vê os corações. Dar esmola para se livrar do pedinte simplesmente não significa nada de bom. Aprendemos de Jesus que o valor das atitudes está dentro do coração; foi ele que disse que tudo brota do coração. O exterior de uma atitude com boa intenção de coração e com intenção interesseira (má) são semelhantes, mas isso não escapa do olhar do criador que vê no oculto e que nos ensinou que nada irá permanecer escondido. As aparências do sujeito bonzinho terminarão quando estivermos na frente do justo juiz. Ali, as máscaras que usamos em vida terrena não irão nos acompanhar na prestação de contas. Se esquecemos porque temos que fazer alguma coisa de bom, ou esquecemos porque temos que deixar de fazer alguma coisa de mau, sem dúvida, essa condição que estamos a passar denota que um afastamento das coisas que não passam (as coisas celestes) está acontecendo. Se vamos perdendo o sentido cristão de viver, os propósitos colocados por Deus na vida de cada um e a direção dada por ele que devemos caminhar, é apenas questão de tempo para que todas as práticas religiosas católicas aos poucos comecem a se debilitar. Tudo começa a se transformar em fardos ou eventos sociais, igualados a afazeres mundanos que fazemos por gosto ou quando temos tempo. Isso acontecendo, a busca primeira pelo reino de Deus e a sua justiça cai na escala pessoal de valores lá para os últimos lugares nas prioridades de nossa vida. Quanto cuidado devemos ter porque não podemos tudo ter, nossas prioridades precisam ser ordenadas pelo estatuto divino, pois se deixarmos nosso egoísmo tomar conta da situação, fatalmente tentaremos viver segundo a carne e não segundo o espírito. fonte: Jefferson Roger
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