Eis aí um dos recursos que o ser humano dispõe de maneira justa, não importando sua condição social, status, profissão ou seja lá o que for. Todo mundo possui um tempo diário em vida de 24 horas. Não existe alguém que possua mais desse recurso do que outra pessoa. Se estamos vivos, possuímos a mesma quantidade desse recurso. O tempo, fator presente nessa etapa de nossas vidas, que antecede a eternidade que irá substituí-lo, pode ser encarado por cada um como lhe convém. Um pequeno exemplo cai muito bem aqui. Vejamos. Um bom profissional é colocado ao lado de um profissional que não possui o mesmo nível de habilidade e talento para fazerem um teste a fim de disputarem pela admissão de uma vaga numa empresa. Para cada um, neste exame prático, são oferecidos tempo e ferramentas necessárias para executarem a tarefa. Um será o vencedor, mas ambos possuíram os mesmos recursos: tempo e ferramentas. Onde se encontra o motivo do vencedor? Sem dúvida, todos nós podemos apontar várias qualidades que se tornaram peça chave na conclusão deste embate e possivelmente todos nós estaremos certos. O que conta, no entanto, é que está por trás deste sucesso. Assim acontece em nossas vidas durante nossa existência. Não sabemos quanto tempo temos; Deus dá a cada um, segundo seus desígnios, o tempo que ele quer. Não adianta ficarmos nos questionando ou questionando Deus porque aquela má pessoa ainda vive e alguém que era uma pessoa temente a Deus, logo partiu dessa vida. Até existe uma explicação bíblica para isso, mas não nos cabe neste artigo, é foco de outra reflexão. Consideremos então, ou poderíamos dizer, também, outra questão que é a relativização do tempo. Para uns parece sobrar tempo, para outros parece faltar, para outros ainda o tempo parece um aliado e ainda para outros mais, parece um carrasco. Seja como for, o tempo, vale recordar, é um recurso, uma dádiva de Deus, uma oportunidade que se apresenta no presente e nos permite dentro dele fazermos aquilo que produz em nossas vidas e nas vidas dos outros, bons frutos. A coisa também não deixa de ter um cunho lógico/matemático. É fácil de se perceber que se queremos fazer poucas coisas durante o dia teremos uma quantidade de horas divididas para cada uma a partir das 24 horas totais. Ora, se queremos fazer o triplo de coisas durante o dia eis aí um problemão porque teremos uma quantidade de horas divididas para cada coisa também a partir das 24 horas totais. Nem precisamos ser gênios para enxergar a diferença. Qual a solução? Priorizar! Porém, essa atitude de priorizar precisa não ser relativizada, segundo nossa própria vontade, se pretendemos viver como cristãos. Do contrário corremos o risco de priorizarmos coisas que passam em detrimento daquelas que não passam. A alegria cristã consiste em vivermos felizes sob o jugo de Jesus, não nos deixando escravizar pelas coisas do mundo. Ele mesmo disse que ganhar o mundo inteiro, mas perder a alma, de nada adianta. E com uma alma só para salvarmos e uma chance apenas, o que menos temos é tempo para perder e desperdiçar. fonte: Jefferson Roger
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