quarta-feira, 11 de julho de 2018

Ó vida, ó azar

Começo o artigo colocando uma frase que trata do oposto do azar. Ela diz assim: “pela minha experiência, sorte é uma coisa que não existe”. Frase essa que aparece na fala do personagem do filme de ficção científica de George Lucas, chamado Guerra nas Estrelas – uma nova esperança. Se nos permitirmos entrar por esta linha de pensamento, poderemos dizer também que pela mesma experiência, azar é uma coisa que não existe. Dentro dessa conduta podemos dizer que são atribuições para algo que aconteceu de bom ou que foi bom, e algo que aconteceu de ruim ou que foi ruim. Simplificamos a coisa dizendo que foi sorte ou azar. Até aqui não parece ser grave tratarmos as coisas dessa maneira, dizendo que algo que aconteceu foi por azar ou algo que aconteceu foi sorte. E as vezes pessoal, não se diz que foi muita sorte ou muito azar? Pois é, arrisco dizer que a grande maioria das pessoas usam essas expressões.

No entanto (lá vamos nós), a reflexão aponta e se relaciona com mais aspectos da vida e com ela como um todo. Em frente. Se tomamos alguma decisão e esperamos algum resultado, se ele não acontecer como imaginávamos atribuímos isso ao azar: “que azar, se não fosse aquela situação isso teria dado certo”. Se estamos trabalhando no computador o dia todo e no final do expediente, no momento que vamos salvar, acaba a luz e perdemos o dia todo, podemos dizer que foi um azar, mas se na hora “H” ainda deu tempo de salvar o trabalho e em seguida a luz acabou, dizemos que foi uma sorte. Exemplos bem simples, vamos ver como eles podem nos ajudar.

No primeiro exemplo as chances de algo darem errado estão relacionadas com o grau de planejamento e atitudes que tomamos. Um planejamento maior, aponta atitudes preventivas e melhores resultados. Nos outros dois exemplos a coisa é parecida. Se temos o hábito de gradativamente irmos salvando nossos trabalhos, problemas de equipamentos, queda de energia ou outros empecilhos não irão nos pegar de calça curta, quem sabe se ainda houver algum prejuízo, ele será minimizado por conta de nossa atitude bem executada.

Assim é que as coisas funcionam, todos conhecem o dito popular do leite derramado, não adianta chorar. Reclamar da vida e que os problemas, dificuldades, tribulações e outras perturbações desse caminhar que fazemos rumo à pátria celeste, constituem um verdadeiro azar, é fazer pouco caso dos desígnios divinos, ter atitude de rebeldia e birra e ainda por cima se vitimar por tudo já que as coisas não andam como gostaríamos que fosse. Alôo! Tem alguém aí? Coloca a cabecinha para funcionar! Jesus no dia do teu juízo não vai te dizer: que pena, que azar que você não conseguiu alcançar o prêmio da glória eterna, e não irá dizer, puxa que legal, que sorte você ter conseguido atingir a meta necessária em sua vida para entrar no reino dos céus. Não se trata de sorte ou azar, se trata de obras. Foi ele (Jesus) quem disse: Mateus 16,27 – “o Filho do Homem há de vir na glória de seu Pai com seus anjos, e então recompensará a cada um segundo suas OBRAS.” Apocalipse 22,12 – “Eis que venho em breve, e a minha recompensa está comigo, para dar a cada um conforme as suas OBRAS.” Marcos 13,23 – “Ficai de sobreaviso. Eis que vos preveni de tudo.” Marcos 13,33 – “Ficai de sobreaviso, vigiai; porque não sabeis quando será o tempo.”


fonte: Jefferson Roger

Nenhum comentário:

Postar um comentário