Suas quedas por causa de seus erros (pecados) te colocam prostrado no chão, de quatro sobre o cabresto do mal. Assim, queda após queda, as marcas espirituais vão se acentuando e se somando. Por causa do afastamento de Deus e da falta de confiança nele (fé), vamos aos poucos deixando de acreditar que somos capazes (assim como Judas Iscariotes deixou de acreditar) que a misericórdia de Deus (infinita misericórdia) é maior que nosso pecado. Com exceção do pecado contra o Espírito Santo, não existe nada, nenhuma condição nos pecados graves que nos impeçam de nos arrependermos e voltarmos para Deus. Eis aí um dos grandes problemas. As pessoas não querem deixar de lado seus pecados de estimação. Se deixam vencer pelo egoísmo que, auxiliado pelo diabo, justifica com louvor as erradas decisões e confirmam a derrota e o convencimento pessoal de que, aquilo não é mais pecado (essa é boa viu, como se algo ruim deixasse de ser ruim, veneno é sempre veneno) ou que Deus vai dar um jeitinho na minha situação se eu apenas viver pela fé (como pensam alguns não católicos).
Ao contrário, se escolhemos dobrar o joelho e reconhecer nossa condição de necessitados de Deus para tudo, e esse tudo é tudo mesmo, 100% e não apenas a porcentagem que nos é mais fácil seguir, iremos perceber que existe uma grande diferença entre liberdade e libertinagem. As pessoas confundem o livre arbítrio com liberdade para se fazer o que quiser (uma forma de libertinagem). Sob o ponto de vista de Deus, usamos o livre arbítrio concedido por ele para decidirmos sobre o rumo de vida que iremos tomar. Se optamos em seguir a Deus, nos cabe, por consequência acatar toda a “regra do jogo”. Ora, para bom exemplo e analogia vamos utilizar os esportes. O jogador de um esporte, seja qual modalidade for, conhece as regras do jogo e sabe que se infringir qualquer uma delas será punido. Conforme o grau de infração se recebe a punição. Na vida e nossa relação direta com Deus é exatamente desse jeito.
Não adianta pegar numa faca se não for pelo cabo. O resultado é desastroso. Graças a Deus, podemos sempre olhar para nossas vidas, nos corrigirmos, pedir o perdão com propósito sincero de conversão e mudança de vida e colocarmos a mão no arado para não olharmos mais para trás. Não devemos nem podemos olhar para trás, Jesus disse que os não dignos são aqueles que não se entregam a ele (olham para trás). Ficam de namoro com os pecados ou ficam cultivando aquela saudade por eles que cedo ou tarde irá derruba-los. Os venenos do mal são muito eficazes e se não os combatermos com uma das sete bombas atômicas deixadas por Jesus em sua igreja chamada confissão (válida), quedas sobre quedas e recaídas só irão acelerar ainda mais a dispersão desses venenos dentro de nós.
O que fazer? Cabe a cada um a escolha! Quando chegarmos no dia do juízo final perante o justo juiz, será que nossos nomes estarão escritos no livro da vida? Chegaremos de mãos vazias? Joelhos mais calejados do que machucados? Não poderemos dizer para ele: Jesus, deixa eu tentar de novo? Prometo que agora vou fazer melhor! Nada disso, esse propósito de se fazer melhor precisa acontecer hoje. Hoje precisamos ser melhores que ontem para que amanhã possamos ser melhores que hoje.
fonte: Jefferson Roger
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