segunda-feira, 6 de agosto de 2018

Matar ou Morrer?

O cristão aprendeu de Deus que a vida é um dom concedido por ele; na mesma sagrada escritura lemos que só ele pode dá-la ou tira-la. Por isso nos ensina o mandamento de não matar (ou seja) não subtrair da existência uma existência. Por que me refiro a “matar” utilizando estes termos? Porque não matar abrange a esfera material e espiritual. Ademais, e agora podem se debater as feministas de plantão, a bíblia, que é a palavra de Deus, também nos ensina que nosso corpo não nos pertence, pois foi comprado a preço de sangue na cruz. Glorificai a Deus com vossas vidas e com vosso corpo, lemos nas cartas apostólicas.

Muito bem, dessa maneira, fica muito claro que, já que nosso corpo não nos pertence e um dia será tomado de volta (tu és pó e ao pó voltarás), ressuscitado para a sentença no dia do juízo final, temos apenas que, como já mencionado acima, transcrevendo em outras palavras, cuida-lo e fazer bom uso dele (deste presente divino) para devolve-lo depois de ter vivido uma vida que glorificou a Deus através deste corpo. Essa conversa feminista de que as mulheres têm direito ao seu próprio corpo nada mais é do que uma tentativa ilusionista de malabarizar contextos e conceitos gramaticais para tentar, inutilmente perante Deus, demonstrar que a razão egoísta do ser humano em prol de uma vida pautada num constante parque de diversões (refere-se aqui entre outras coisas ao sexo desregrado), constitui-se em liberdade de vida, escolha e expressão. Não era assim nos anos setenta? No movimento paz e amor? Detalhe! Paz e amor, sem Deus! Faça amor, eles diziam, não faça guerra!

Santa Teresa de Calcutá já dizia que “como pode o homem querer condenar o assassinato de uma vida que já está fora do útero e querer aprovar um assassinato de uma vida que está dentro do útero”? Qual a diferença? É a mesma vida humana? Por que não se vê, é mais fácil covardemente apunhalar esta vida que ainda não vê as maravilhas que Deus criou? A sociedade, pelo mundo afora, vai seguindo a agenda mundial da cultura da morte e empurrando a todos seus preceitos e conceitos; muitos se convencem de que filho faz parte de um problema populacional, filho é uma bagagem, filho é uma boca a mais para alimentar, filho empobrece os pais, filho tira a liberdade e com isso esquecem que esse filho que deveria ser fruto do amor na união entre homem e mulher (Gênesis 2,24), colaborando com os planos de Deus, para que um dia pudesse viver a felicidade eterna junto do criador, simplesmente por uma escolha pessoal de não tê-lo, sua não existência o impede de viver aquilo que você, que escolheu não ter filho, quer um dia alcançar. Que fé é essa? Uma fé onde só conta a parte do venha a nós o vosso, mas a parte do seja feita a vossa vontade não?

Péssimos filhos de Deus e ainda se acham merecedores do céu. Quero o céu, mas não quero ter um filho para que ele tenha o céu. Nem pensam que se suas mães também reivindicassem esse direito estúpido de assassinar crianças ainda na barriga com o nome disfarçado de aborto, fosse algo que elas tivessem conquistado, os defensores do aborto nem aqui estariam. Vivem graças às suas mães, mas hoje querem um mundo só para si e um céu também. Até podem no agora terem esse mundo, mas é como Jesus disse a Santa Faustina: “eu tenho a eternidade toda para praticar a justiça”.


fonte: Jefferson Roger

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