Quem poderá se salvar? Um dos apóstolos perguntou isso a Jesus. E a resposta foi desanimadora: “Para o homem isso é impossível”. Ademais, aprendemos que a fé é um dom de Deus e aprendemos que ela é uma certeza a respeito daquilo que não se vê. Porém, como podemos atestar diariamente, nossos sentidos pouco são atingidos por ela. Você tem que acreditar que se seguir as sagradas escrituras e viver exatamente como Deus te pede através dela, embora seja impossível ao homem se salvar, para o Deus do impossível, que quer que todos que confiou a Jesus sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade, uma auto afirmação que é misericordioso, numa atitude que parece endossar sua espécie de favor em recompensar os que “renunciaram-se a si mesmos, tomaram sua cruz e seguiram Jesus, dia após dia (Lucas 9,23), nos recompensa com a entrada no seu reino. Se aprendemos que ele é o Deus Onisciente, Onipresente e Onipotente é difícil engolir que permite o mal em nossas vidas porque desse mal pode tirar algo de bom, assim lemos no catecismo da igreja católica e na santa escritura. Pessoal, cabe aqui uma reflexão nessa linha de pensamento que já foi apontada por Nossa Senhora quando apareceu em Paris para Santa Catarina Labouré. Disse a Virgem Santíssima: “não te prometo felicidade nesse mundo, mas no outro”. Pois, se no começo do artigo coloquei o primeiro balde de água fria jogado em nós por Jesus, agora acabei de colocar o segundo balde, jogado por Nossa Senhora. No entanto, vamos virar o disco para o lado B, “vigiai e orai”, disse Jesus. A felicidade está no outro mundo, nesse mundo nós temos as alegrias. Vigiar é estar atento, é não procurar a felicidade nas coisas erradas e sim viver as alegrias recebidas por Deus em forma de graças. Vigiar é saber (Deuteronômio 29,29) que o que devemos saber sobre os planos de Deus nos foi revelado, o que não devemos, não cabe saber, não foi. Quando não vigiamos e queremos respostas desnecessárias, o pai da mentira logo vem em socorro às nossas necessidades e nos apresenta sua versão dos fatos. Ouvimos então dele, do diabo, aquilo que queremos ouvir e de mãos dadas com o encardido caminhamos felizes por este vale fazendo aquilo que queremos, vivendo a vida, que é curta e precisa ser aproveitada. Todavia, estamos percebendo dois lados da moeda, dois extremos. Os réprobos, ímpios, que nas palavras de Jesus, já receberam sua recompensa em vida; e aqueles que abraçaram a proposta de Jesus deixada em seu evangelho, vivendo sua radicalidade. Conhecemos exemplos dos dois tipos de pessoas. E isso nos assusta se estamos nos esforçando para chegar ao céu. Olhamos para a vida dos santos, modelos de pessoas que alcançaram a santidade e vemos o quão longe nossas vidas estão da vida deles. O Pai e o Filho ainda nos pedem para imitarmos e na carta aos Hebreus 6,12 lemos que precisamos imitar aqueles que pela fé e paciência se tornaram herdeiros das promessas. Pois bem, se autoanálise e exame de consciência honesto apontar para uma condição morna de vida, cuidemos, Jesus disse que o morno ele vomita. Queremos ser assim? Indesejáveis para Jesus? Se pelo jeito, com a vida que levamos, “dançaríamos” com a chegada da morte o que estamos fazendo que não tomamos vergonha na cara? Esta atitude caminha pela trilha do segundo pecado contra o Espírito Santo apontado por São Tomás de Aquino, onde ele aponta para o pecado do desespero, que consiste em acharmos que a misericórdia de Deus é menor que nosso pecado, sendo, portanto, incapaz de nos perdoar. fonte: Jefferson Roger
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