As sagradas escrituras, palavra de Deus, que contém o necessário para a salvação dos homens nos ensina que se praticarmos uma vida de imitação a Cristo (exercendo as boas obras – Apocalipse 22,12), numa atitude de constante perseverança, como recompensa no dia do juízo final, receberemos a coroa da glória eterna e seremos admitidos no Reino dos Céus. Quem acha que não, tudo bem, depois se entende com Deus; aos que tem fé (dom de Deus) e acreditam na eternidade do paraíso, sabem que a mesa está posta. Jesus, por conta disso, já alertou a todos que “de que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro se vier a perder a sua alma”? Essa dura afirmação do ressuscitado simplesmente quer dizer que o vazio das coisas materiais, incapazes de preencher o coração e alma, em substituição a Deus, não serve para endossar nenhum tipo de mérito que nos permita entrar no Reino de Deus. Ainda que por qualquer mérito isso fosse possível, porque é pelo amor e pela misericórdia divina que as coisas acontecem. Todavia, o salvador da humanidade quis no ensinar que partimos dessa vida exatamente sem nada e completamente com tudo. Vamos entender. Sem nada se relaciona ao plano material e com tudo se relaciona ao plano espiritual. Tudo que fizemos ou deixamos de fazer faz parte do tudo, da parte espiritual. Tudo que fizemos ou deixamos de fazer, relacionado as coisas do mundo para benefício próprio, ou ainda que de terceiros, não colocando o Reino de Deus em primeiro lugar, faz parte daquilo que Jesus chama de “ganhar o mundo inteiro”. Já aprendemos na bíblia que perante o justo juiz iremos nos ver com o seu olhar, iremos enxergar nossos pecados como Deus enxerga e, se possível fosse, iríamos chorar amargamente como Pedro chorou quando negou Jesus. A oportunidade está lançada, não podemos, já que precisaremos apresentar nossas obras, ficarmos de braços cruzados e chegarmos na presença dele, no dia de nosso julgamento, de mãos vazias. Já que sabemos que partimos dessa vida com tudo que temos, e sabemos que esse tudo é tudo que fizemos e deixamos de fazer perante os olhos de Deus, não temos tempo a perder já que nem sabemos quanto tempo Deus nos concede. O ontem não existe mais, o amanhã não existe ainda, nos resta trabalharmos por nossa salvação e do próximo no dia hoje. O diabo sabe de tudo isso e por esse motivo pratica em nossas vidas a tentação do amanhã, nos seduzindo a deixarmos para amanhã de começarmos ou continuarmos a caminhar no caminho da porta estreita. fonte: Jefferson Roger
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