Já parou alguma vez na vida, caro leitor, para pensar a respeito disso? A reflexão é bastante interessante se permeada ao longo de toda a nossa vida. Sobretudo para o católico, que como bem se sabe, é um composto de corpo e alma, verdadeiro campo de batalha. Então, se começarmos lá em nossa infância iremos perceber que algum traço de alguém ou de algum personagem, que nos é agradável seja por qual motivo for, procuramos acrescentar em nosso modo de ser. Não precisamos ir muito longe, todo mundo conhece pessoas que procuram imitar cortes de cabelo de seus ídolos, usar as mesmas roupas, usar as mesmas formas de falar e por aí vai. Podemos dizer e até sem medo de errar, que somos seres imitadores. Pessoal, não há nada de errado nisso, vamos lembrar que Deus quer de cada um, uma atitude nesse sentido. Vamos recordar que em várias passagens bíblicas existe o ensinamento para sermos imitadores de Cristo; Efésios 5,1 – 1ªCoríntios 11,1 só para citar um ponto de partida. Vamos um pouquinho mais adiante. Deus quis nos conceder (nós membros do corpo de Cristo) a graça da comunhão entre todos. Conhecemos por “comunhão dos santos”. Por esta via, aqueles que já trilharam o caminho de Jesus e estão na glória dos céus, intercedem a nosso favor pelas graças necessárias para nossa santificação e salvação. Mas como se disse a comunhão é para todos, Deus não exclui ninguém. Aí começam os problemas nos quais os homens se colocam porque se excluem dessa comunhão dos santos e passam a serem imitadores de pessoas que não andam no caminho da porta estreita. O sujeito começa com a vaidade, querendo ser original, mas termina seguindo a moda e o mundo que; seguem a catequese do inimigo. Precisamos imitar a Deus, Jesus, a Virgem Santíssima, os Santos e Santas de Deus e aqueles que “pela fé e paciência se tornaram herdeiros das promessas” – Hebreus 6,12. Muitos hoje em dia imitam o que a televisão ensina em seus reality shows e novelas. O esforço da mídia de massa em tornar certo, comum e normal tudo que é desregrado e abominável aos olhos de Deus usa da força da água mole em pedra dura para convencer corações e mentes de que o pecado e o erro se tornaram relativos e dependem do ponto de vista e do seu lugar ao sol. Praticamente ninguém escapa da tentação de agir como fariseu, que apenas fala, mas não faz. O sujeito é devoto de um santo mas passa longe de procurar imita-lo. Se diz devoto de Maria, mas imita-la nem cogita. E aquela música do Padre Zezinho? Falar como Jesus falou... Dizia-se no ditado popular que todo mundo quer ir para o céu, mas ninguém quer morrer. Antes fosse só isso, porém é mais embaixo o buraco. Hoje em dia, além de não quererem morrer também não querem viver de maneira que isso (de ir ao céu) seja possível. Bons e maus exemplos existem por toda a parte. Quanto mais próximos de Deus estamos mais fácil é reconhecer e imitar aqueles que lhe agradam. Quanto mais distantes de Deus estamos mais fácil é (sem) reconhecer, imitar aqueles que não lhe agradam. Como se sabe, tudo é uma questão de abrir os olhos, o coração e fazer as escolhas certas. fonte: Jefferson Roger
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