Passando o olhar pela história da criação de forma resumida, percebemos que a morte entrou no mundo depois da desobediência do homem. Nunca entenderemos plenamente porque a culpa de Adão e Eva recaiu sobre todos os seres humanos. Afinal, se ele quisesse, já que é todo poderoso, poderia ter resolvido a situação de modo local e assim sabemos que é porque, sabe-se que a toda cheia de graça foi preservada do pecado para ser mãe do redentor. Não nos cabe, no entanto, gastarmos nosso precioso tempo com aquilo que, caso não saibamos, não irá prejudicar nossa salvação. O que ocorre então é que chegamos a este mundo com prazo de validade. Cada um tem o seu e a grande “sacada” de Deus é não permitir que tenhamos consciência do nosso dia de morte. O motivo é muito simples e deve servir de incentivo dado pelo pai eterno para que alcancemos o grau de santidade que precisamos para ir ao céu. Ou seja, como não sabemos quando morreremos precisamos viver o nosso dia como se fosse o último. Se a morte nos colher de surpresa e existirem pendências não resolvidas com Deus, estando ainda por aqui, essa situação poderá transformar-se num grande agravante e a salvação corre o risco de escapar por entre os dedos. O cristão não deve viver esquecido da sua realidade, não deve apenas agradecer a Deus todos os dias por mais um dia de vida concedido; deve também recordar-se que isso significa um dia a menos de vida. Quanto mais coisas deixamos para trás, menos tempo temos para resolve-las. É como a natureza reprodutiva das mulheres. Elas nascem com seu estoque de óvulos e depois da maturidade sexual, começam mês a mês, ciclo a ciclo, ir diminuindo essa quantidade. É uma coisa certa. Assim é nossa vida, a morte irá nos abraçar e isso precisa, embora não seja atitude comum das pessoas, ser encarado com bons olhos. Se não há como fugir à passagem de etapa é preciso estarmos bem preparados. É necessário colocar no exame diário de consciência o pensamento da morte. Se eu morrer hoje à noite, pensa-se de dia, como ficará meu destino? Essa e tantas outras formas de meditação e reflexão nos possibilitam enxergar nossa natureza finita aqui neste plano. Porém, não devemos imaginar que estamos acostumados com a questão da morte porque vemos muitos filmes e noticiários policiais que tratam do assunto. Devemos encarar a situação sob o olhar do nosso ponto de vista relacionado com a nossa morte. Estamos melhorando a cada dia? Piorando? Tem dias que ficamos estacionados? Temos mais melhorado ou piorado? Como vemos, no quesito salvação da alma não pode haver equilíbrio. Jesus disse que o morno ele vomita. O morno é aquele que quer agradar a dois senhores; Jesus disse que não é possível. Então, a saída é fazermos violência contra o pecado, lutar até o sangue contra ele e vivermos sob os cuidados de Deus, aceitando tudo que nos acomete para nosso próprio bem. Todo mundo sabe que o sucesso vem com preparo e oportunidade, o aluno vai bem na prova se estudar para ela, se ele se preparar para (na oportunidade) concedida pelo professor, sair-se bem na avaliação. Se agimos assim, demonstrando que a natureza humana imita a natureza divina, não devemos tratar com desdém questões mais importantes como a questão da nossa salvação. fonte: Jefferson Roger
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