A Sabedoria não entrará na alma perversa, nem habitará no corpo sujeito ao pecado; o Espírito Santo educador (das almas) fugirá da perfídia, afastar-se-á dos pensamentos insensatos, e a iniquidade que sobrevém o repelirá. Sim, a Sabedoria é um espírito que ama os homens, mas não deixará sem castigo o blasfemador pelo crime de seus lábios, porque Deus lhe sonda os rins, penetra até o fundo de seu coração, e ouve as suas palavras. Com efeito, o Espírito do Senhor enche o universo, e ele, que tem unidas todas as coisas, ouve toda voz. Aquele que profere uma linguagem iníqua, não pode fugir dele, e a Justiça vingadora não o deixará escapar; pois os próprios desígnios do ímpio serão cuidadosamente examinados; o som de suas palavras chegará até o Senhor, que lhe imporá o castigo pelos seus pecados. É, com efeito, um ouvido cioso, que tudo ouve: nem a menor murmuração lhe passa despercebida. Acautelai-vos, pois, de queixar-vos inutilmente, evitai que vossa língua se entregue à crítica, porque até mesmo uma palavra secreta não ficará sem castigo, e a boca que acusa com injustiça arrasta a alma à morte. Não procureis a morte por uma vida desregrada, não sejais o próprio artífice de vossa perda. Deus não é o autor da morte, a perdição dos vivos não lhe dá alegria alguma. Ele criou tudo para a existência, e as criaturas do mundo devem cooperar para a salvação. Nelas nenhum princípio é funesto, e a morte não é a rainha da terra, porque a justiça é imortal. Mas, (a morte), os ímpios a chamam com o gesto e a voz. Crendo-a amiga, consomem-se de desejos, e fazem aliança com ela; de fato, eles merecem ser sua presa. – Sabedoria 1,4-16. Caros leitores, excelente início do livro da Sabedoria que vai logo dando aquele empurrão para ver se os desatentos católicos tratam de pegar no tranco de uma vez por todas, tomarem vergonha nas suas caras e começarem a viver uma vida responsável. O trecho é muito claro em apontar a aproximação desgraçada que as pessoas fazem daquilo que não convém e ainda julgam como desculpa por suas atitudes que Deus “tem culpa no cartório”. Ficam entoando a ladainha do diabo que insiste em dizer que se ele fosse um Deus de amor, não promoveria sofrimentos. Quanta falta de memória de longa duração, parecem os brasileiros que se esquecem a cada feriadão, o quanto é sofrido o real que seu suor adquire com seu trabalho. Vamos parcelar além das possibilidades. Fazem o mesmo com suas vidas e como vemos, conseguem com suas más atitudes manter o Espírito de Deus alheio delas. Acordemos se ainda não o fizemos, sempre é hora de recomeçar, de voltar atrás, de viver a vida que Deus impõe na liberdade que nos permitirá um dia chegarmos até a morada eterna. fonte: Jefferson Roger
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