Durante a jornada da vida, o pobre cérebro humano é “frito” quase que diariamente por conta da quantidade de variáveis que nos acometem pelo caminho. Vale sempre lembrar que, primeiro: somos preciosos aos olhos de Deus e o livro da Sabedoria vai nos recordar de que, nossa condenação em nada agrada a ele; segundo: também podemos dizer que somos preciosos aos olhos do diabo. Ambos nos querem com eles e fazem de tudo para que acatemos suas ofertas. Do ponto de vista de cada um, o que eles têm para nos oferecer é o que possuem de melhor. E também cada ponto de vista indica que seria um absurdo, uma verdadeira loucura não aceitar aquilo que é proposto e que é uma joia preciosa. Existe aqui um grande absurdo por parte do ser humano. No que consiste isso? Ele quer fugir da sua natureza e quer viver uma vida com plena autonomia. Isso até lhe é permitido por seu criador, porém, os resultados de uma caminhada a esmo não podem terminar bem. Como se dão as coisas então? Como dissemos, a grande “mancada” do homem é achar que ser homem é caminhar por conta própria, não tomando para si uma configuração dependente de Deus para tudo, conforme nos instrui Jesus em seus evangelhos. Quanto mais sabedoria terrena adquirem, mais acham que Deus está passando a perna e “escondendo” o jogo. Deus quis revelar aos pequenos e esconder aos sábios, nos diz a escritura. Pois bem, vai aí uma grande direção que nos apontam as santas palavras de Deus. Resta acatar ou descartar, resta, como sempre sabemos bem, uma escolha. Se escolhemos aceitar a verdade que vem dos céus, passamos a partir de então a vivermos num esforço titânico para podermos em vida, nesta etapa provisória dela, pelas obras (Apocalipse 22,12) de cada um, recebermos pelo amor misericordioso de Deus a coroa da glória eterna com o direito de colocar os pés para o lado de dentro do paraíso. “Vinde benditos” – são as palavras que todo filho de Deus, que pretende não ser condenado, almeja um dia ouvir. Com o veredito a nosso favor e o direito de atravessar a porta estreita, encontrada por poucos, vale muito a pena nesta vida refletirmos a respeito de qual seria a primeira palavra que poderíamos pronunciar quando estivermos livres de todo o mal para todo o sempre. Falo por mim, quero poder dizer: Consegui! Não sei se irei estender os braços, afastar as pernas, olhar para a frente e um pouco para cima, não sei. Sei que diariamente separo um tempo do dia para meditar, refletir e colocar como firme propósito isso em minha vida. Não devemos jogar a eternidade de nossa pátria celeste por um pequeno pedaço de pão bolorento, que são os prazeres terrenos (prazeres baixos da carne) que só viciam, são fáceis de cometer e difíceis de abandonar. Nosso corpo, que é santo, é objeto de desejo do diabo, porque ele sabe que através dele [do corpo] e (isso inclui nossos sentidos), podemos nos corromper e trocar as coisas do alto, como diz São Paulo, pelas coisas que passam. Se assim o fizermos, junto com elas irá passar diante de nossos olhos a triste realidade de se perder o céu. fonte: Jefferson Roger
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