A individualidade de cada um confere no receituário da vida muitos ingredientes para modificar o tempero do cotidiano das pessoas. De fato, qualquer um é perito em descrever como funcionam as relações interpessoais. No fundo dizem que elas não funcionam. Vamos entender. Não funcionam como se esperavam que funcionassem porque o ponto de vista, o termo de comparação acaba, na grande maioria das vezes, sendo o da própria pessoa. De vez em quando não escutamos as pessoas dizerem: “ponha-se no meu lugar”? Pois bem, deve possivelmente ser uma grande verdade, um grande alerta. É sinal de que não existe o “nosso”, existe apenas o “eu”. Se agimos assim, nos parece haver três pontos de partida: - primeiro: julgamos o comportamento do outro baseado no seu passado; - segundo: julgamos o comportamento do outro baseado no comportamento da maioria da sua espécie; - terceiro: julgamos o comportamento do outro baseado no comportamento que nós adotaríamos se estivéssemos no lugar outra pessoa. Claro que existem outras formas de análise, mas vamos por esse caminho simplificado que já nos é de grande valia. Se a pessoa mudou de comportamento, seja uma mudança brusca ou não, já imaginamos o que pode estar errado, ou, o que será que está acontecendo. A tendência natural é se colocar o pé atrás ou ficar com a pulga atrás da orelha. Se a pessoa se recordar do ditado popular que diz que onde há fumaça há folgo, aí danou-se! Parece uma reflexão meio sem necessidade ou meio sem sentido, mas as aparências enganam. Sempre que essas coisas acontecem em nosso dia a dia devemos encarar como uma oportunidade de auto avaliação, Jesus já dizia que temos a trave em nossos olhos e por que reparamos no cisco no olho do irmão? O copo está meio cheio ou meio vazio para nós? Sempre existem muitas variáveis na equação da vida e bem sabemos que as vezes, como na matemática, vamos desenvolvendo o cálculo e ao final não chegamos ao resultado. A grande dica vem dos céus: o que Jesus faria, o que ele pensaria, como ele agiria, o que ele responderia e assim sucessivamente. Sermos seus imitadores (1ª Coríntios 11,1 – Efésios 5,1) nunca deixará de ser uma excelente atitude. fonte: Jefferson Roger
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