Sempre tenho falado pelas catequeses e palestras que tenho dado, com temas relacionados com a meta final de todo católico que, o que importa, além de estarmos sempre com a “malinha” pronta para viagem, é focarmos no objetivo final que é passar para o lado de lá da porta estreita. Às vezes, em reflexões e meditações que faço, penso: “qual será a primeira coisa que irei dizer quando, por misericórdia divina, for admitido aos céus?” Penso e respondo: “consegui”. É aquele sentimento de ter superado todas as adversidades da vida, todas as incompreensões que nos derrubaram tantas vezes e ter vencido todas as batalhas que me deixaram prostrado no chão. É poder olhar para a primeira etapa da vida que se foi e perceber que os anos terrestres deixam naquele instante de perder importância porque o objetivo da vida eterna na glória de Deus foi alcançado. O que são anos terrestres de uma vida, mesmo que de dificuldades e sofrimentos comparados a felicidade eterna? Pergunta feita tantas vezes em vida para motivar a caminhada nessa subida que ainda conta com a cruz nas costas. A alegria de ganharmos alguma coisa, sincera como forma de expressão de sentimento que alguém tem por nós é um tira gosto, uma amostra daquilo que poderemos ganhar se levarmos a sério nossas vidas e vivermos conforme os mandatos divinos, ainda que isso nos custe no aqui e agora. Os altos e baixos da vida sempre existiram e sempre existirão, parece estar na “regra” do jogo criada por Deus, não nos livramos delas. Estão aí e dependemos de segui-las além de imitá-lo para podermos um dia, estarmos, como Jesus nos conta no evangelho, na fila da direita, a fila dos benditos, que irão para o reino dos céus, preparado desde o início dos tempos. Precisamos pensar que, melhor que ganhar o dia, embora isso seja reconfortante, seja ainda mais, ganhar a entrada no reino dos céus, para poder, depois que se colocar os pés para o lado de dentro do paraíso, podermos dizer: Consegui!!! fonte: Jefferson Roger
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