Se ouvirmos a expressão vilão, podemos facilmente, rebobinarmos uma lista de personagens de ficção que representam o mal, a maldade e que efetivamente são inimigos e cruéis. Todo mundo já ouviu a expressão “o herói salva a mocinha das garras do vilão”. Podemos, também facilmente, atribuirmos uma série de “características e atitudes” próprias a estes personagens. No entanto, trazendo a coisa para o lado da realidade, algo interessante acontece. Entre nós seres humanos, existem também os vilões, reais e abstratos. Um diabético poderá dizer que “o açúcar em exagero é um vilão para ele”. Ou alguém poderá dizer que “o vilão causador daquele acidente de trânsito foi o consumo de álcool”. Como vemos, entendemos bem o que significa essa expressão e seus agravantes. E é neste ponto, transpondo o assunto para o cunho religioso, que moram os problemas. Sabemos em nossas vidas, físicas e espirituais, o que nos faz mal. Virtudes praticadas nos fazem bem e também ao próximo, contra virtudes praticadas nos fazem mal e também ao próximo. E detalhe, uma agrada a Deus e outra, conforme sua natureza, além de desagradar, ofende e rompe a amizade com ele. Qual a consequência disso? Qualquer um sabe, ficamos afastados das graças santificantes. E não bastasse as dificuldades naturais que a vida nos impõe, ainda por cima tratamos de criar outras mais. Negligenciamos o pior dos inimigos, nosso cruel inimigo número um, o diabo. São Pedro já dizia que ele anda como um leão à espreita procurando a quem dar o bote. A iminente calmaria passageira de nossas vidas nunca quer dizer que ele nos deu um descanso. Muito pelo contrário. Em tempos de guerra declarada a vigilância militarizada aumenta; em tempos de paz ela diminui. Não deveria. Ouvimos nos noticiários que para a realização de algum evento a segurança foi reforçada. Em condições normais não. Porém, todos nós podemos concordar que, basta uma simples comprovação nas mídias sociais, coisas ruins acontecem todos os dias. É no descuido que caímos, no descuido das atitudes, dos pensamentos, nos falta nesse descuido a vigilância e São Paulo nos recorda em sua carta aos Coríntios que “estando de pé devemos cuidar para não cairmos”. As pessoas, de um modo geral, se esquecem ou não acreditam que o diabo já está fazendo o seu melhor contra nós. Ele não descuida, não descansa, não afrouxa seus intentos, não menospreza oportunidades, não pega leve, enfim, vamos repetir, ele, nosso inimigo número um, está fazendo o seu melhor. Por conta disso, devemos agir como disse Jesus: “fazer aquilo sem deixar isso de lado”. Ou seja, o cuidado tem que ser total, do corpo e da alma em 100% do tempo. Satanás “vende” prazer terreno no aqui e no agora, Deus não vende nada, só nos promete a vida eterna ao seu lado SE seguirmos a sua palavra, o verbo que se fez carne sendo seus imitadores (1ª Coríntios 11,1). A bíblia já nos fala que o veneno do pecado é doce na boca e amargo no estômago e que a graça primeiro é amarga, depois doce. Com isso, entendemos que a consequência de nossas escolhas no além-túmulo poderá ser amarga (condenação) ou doce (glória eterna). Não caminhemos sozinhos (João 15,5) e sejamos “alegres na esperança, pacientes na tribulação e perseverantes na oração” – Romanos 12,12. fonte: Jefferson Roger
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