Tiago 4,4 – “Quem se faz amigo do mundo, se faz inimigo de Deus”. Pois bem, caro leitor, a afirmação bíblica é direta e não permite concessões, nem meios termos. Ou é uma coisa ou é outra. Não podeis agradar a dois senhores, disse Jesus. Pessoal, a coisa é muito simples e o ser humano, que se acha o tal, trata logo de complica-la para poder se justificar quanto ao seu modo de vida. Sim, é exatamente isso! Porque essa automassagem no ego e o apego desregrado pelas coisas que passam, como disse o Padre Tomas Kemphis em seu livro A Imitação de Cristo, esse tipo de conduta e atitude não é raro desagradar a Deus. Começamos bem, ou deveríamos dizer, começamos mal? Não se trata de se “mongeficar”, nada disso, com faziam os monges e santos padres do deserto, sito como exemplo Santo Antão. Não é necessário cairmos em depressão e lamentos constantes olhando para nossa religião como um militarismo imposto por Deus que irá nos colocar em mais alta provação durante toda a vida para, caso consigamos com nosso esforço titânico sobreviver ao confronto diário do pode e do não pode, receber o prêmio da coroa da glória eterna. A bíblia diz que Deus quer filhos, não escravos ou servos inúteis. O problema acontece porque queremos ser filhos desobedientes e birrentos, que insistem em viver num estado permanente de rebeldia adolescente. Não adianta, o prazer está no mundo, a felicidade não, ela nos espera na eternidade. No entanto isso não quer dizer que não vivamos as experiências da “alegria”. Todo mundo já passou por momentos alegres na vida, também por momentos não tão alegres assim. Às vezes até parecem ser em maior proporção. Dentro desses acontecimentos a desatenção quando acontece nos confunde e nos coloca em risco da segunda morte. As alegrias que geram prazer são benvindas e abençoadas por Deus. Os prazeres que geram alegria, nem sempre, alguns não provém dele. E como saber? Simples, os não conectados com o céu, depois de experimentados geram o vazio no coração. Esse mal-estar se trata de Jesus, nos alertando pela nossa consciência de que algo não está certo. Esse é o momento da decisão. Nos arrependemos ou ignoramos seu chamado abraçando os males da alma? Vivemos, como diz a sagrada escritura, através da carne ou do espírito. Colhemos, continua o ensino bíblico, aquilo que semearmos. E para Deus não existe meio termo, algo não é um pouco mal ou um pouco bom. Não podemos pela manhã vivermos da carne e a tarde vivermos do espírito. O Padre Gabriele Amorth já dizia, ou santos ou nada, não existe meio termo. fonte: Jefferson Roger
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