terça-feira, 30 de outubro de 2018

É o diabo, satanás ou o demônio?

Caros leitores, por que será que nosso inimigo cruel é chamado de várias formas? Já pararam para pensar? Será que existe alguma atribuição quanto ao seu grau de maldade? Será que são entidades diferentes, como se fossem uma paródia da Santíssima Trindade? Como se o diabo, fosse o chefe, satanás seu braço direito e o demônio, uma espécie de capataz?

Bom, vamos por partes, para compreendermos bem a relação do mal com tudo isso. A palavra diabo tem origem no latim e quer dizer “caluniador”, “acusador”.

Satanás tem origem hebraica e quer dizer “adversário”.

Demônio quer dizer anjo caído. Demônios são espíritos malignos também denominados de espíritos imundos. Quanto a expressão “maligno”, designada aos anjos caídos, assim como Lúcifer, quando esta denominação está escrita como “Maligno” refere-se então ao diabo.

Como vemos então, aquele que tentou Jesus no deserto, é o diabo, caluniador, pai da mentira, mas também é o adversário de Deus e de todos que estão com Deus, satanás. Nas palavras do próprio Cristo, ouvimos dizer que ele viu Satanás cair do céu (anjo caído = demônio) como um raio.

São Paulo vai dizer em suas cartas que não é contra a carne e o sangue que é nossa batalha, mas contra os espíritos malignos dispersos pelos ares. Podemos, frente a este ensinamento católico e bíblico, compreendermos que existem os servos do mal (demônios ou espíritos malignos ou imundos) comandados pelo diabo, a antiga serpente do Jardim do Éden. Dessa forma, o que precisa ficar bem nítido para o cristão, é que não importa a natureza do nome, não importa como é denominado aquilo que vai contra nós, como disse Jesus, se não está com ele, está contra ele. Se algo é mal, não está a nosso favor.

Ademais, temos que lutar contra as forças do mal, não importando suas denominações ou atribuições. Na medalha de São Bento o diabo é chamado de dragão e satanás. Na oração de São Miguel nomeia-se o mal por demônio e espíritos malignos. Nos parece, com este pequeno artigo que existe uma simplicidade única nesta batalha e nela não existe meio termo embora o diabo tente se disfarçar de bonzinho. Consciente dessa realidade e cientes da proteção divina, devemos nos esforçar cada dia mais para nos mantermos sob os cuidados daquele que decretou a derrota de Satanás.


fonte: Jefferson Roger

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